O que é a anomalia magnética do Atlântico e por que ela não está ligada à chuva no RS

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Cientistas conhecem e estudam há décadas a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas), área onde o magnetismo da Terra é mais fraco e que compreende o Sul e Sudeste do Brasil.

Resultado do movimento do ferro no núcleo interno do planeta, o campo magnético da Terra funciona como um escudo para partículas cósmicas. Assim, o impacto da falha é basicamente um menor poder de filtragem da radiação solar e de partículas do espaço, mas que acabam sendo absorvidas pela atmosfera.

A Amas também pode causar interferências em satélites que orbitam a Terra e na propagação de ondas de rádio, mas não oferece atualmente riscos para a saúde humana nem tem outros impactos visíveis.

"Apesar de o termo 'anomalia' sugerir algo preocupante, ele refere-se apenas a diferenças em intensidade e orientação do campo magnético terrestre, quando comparado a outras regiões do planeta", afirma o Observatório Nacional.

A anomalia é monitorada por cientistas da agência espacial americana (Nasa), interessados nas mudanças na força do campo magnético na área que abrange o Oceano Atlântico Sul e o sul da América do Sul por servirem como um indicador do que está acontecendo dentro do globo e com o campo magnético do planeta.

Eles também estão atentos ao fato de que a radiação de partículas nessa região pode desativar computadores de bordo e interferir na coleta de dados dos satélites que passam por ela.

A existência da Amas tem sido usada para produzir desinformação sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, em publicações que conectam o campo magnético mais fraco às chuvas extremas que atingiram o Estado em maio.

A empresa gaúcha de meteorologia MetSul publicou nota dizendo não haver base científica para a afirmação.

O comunicado afirma que as precipitações intensas no Estado "têm origem exclusivamente no clima com componentes de variabilidade natural, como El Niño até meados deste mês, e mudanças climáticas que favoreceram bloqueio atmosférico persistente e superaquecimento do Atlântico".

A Nasa também já destacou não haver evidências de que variações no campo magnético da Terra contribuam para a mudança do clima.

O que a ciência já provou sobre a anomalia magnética

Segundo o mais recente Relatório Anual do Estado do Campo Geomagnético, divulgado em janeiro de 2024 pela agência americana Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), a intensidade do campo na Amas equivale a cerca de um terço da intensidade próxima aos polos magnéticos.

O relatório também afirma que a Anomalia Magnética do Atlântico Sul está se aprofundando e aumentou 7% nos últimos quatro anos, de 2020 a 2024, o que exacerba seus efeitos sobre os satélites e a propagação do rádio.

Segundo a Nasa, a falha está se expandindo em direção ao oeste e se dividindo. A agência espacial americana afirma que a região de força mínima do campo se dividiu em dois lóbulos, o que coloca desafios adicionais para as missões de satélites.

Estudo publicado pela revista científica Nature em 2023 também desmentiu que a Amas possa colocar riscos para a aviação civil, crença que se tornou amplamente difundida mas sem base científica.

O Observatório Nacional afirma ainda contribuir com dados da AMAS. Os dados do Brasil são particularmente valiosos porque abrangem esta área onde há poucos dados magnéticos disponíveis. "Com isso, o Brasil se encontra em posição mundialmente privilegiada para desenvolver estudos em geomagnetismo e avaliar a anomalia", continua o órgão.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que se reunirá com representantes da indústria de filmes americana para "ter certeza de que estão felizes com a ideia das tarifas" e afirmou que quer ajudar o setor. O comentário aconteceu nesta segunda-feira, 5, um dia após o republicano sugerir aplicar 100% de tarifas sobre filmes estrangeiros.

"A indústria cinematográfica está sendo dizimada por outras nações", afirmou no Salão Oval, na Casa Branca, para repórteres.

Ao ser questionado sobre a negociação de tarifas, Trump disse que "acha que o primeiro-ministro do Canadá Mark Carney quer fazer um acordo" e que a China "quer muito" uma negociação. Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o republicano afirmou que os EUA "estão bem" para resolver a guerra e que os dois países querem um acordo.

Após a publicação de uma imagem sua vestido como papa, o presidente americano minimizou as críticas da imagem. "Os católicos adoraram minha imagem como papa. A minha esposa achou fofo. A mídia fake não gostou", disse.

A atriz Katherine Heigl confirmou que uma sequência de Vestida para Casar está em negociação. Em entrevista ao canal E! News, ela garantiu ter interesse em dar continuação à comédia romântica de 2008.

"Acho que estamos em negociações para uma sequência de Vestida para Casar, que, se bem feita e com aquele elenco que tanto amo, seria definitivamente algo que eu estaria disposta a abrir mão do tempo de mãe para fazer", declarou, sem entrar em detalhes.

Segundo Katherine, a ideia é um desdobramento da história, sem perder a qualidade do primeiro filme. "Teria que ser bem feita, mas você não quer diminuir o primeiro filme em nada. Você quer acrescentar algo a ele. Então, se conseguirmos fazer isso e dar certo, acho que seria muito divertido. E acho que eles estão trabalhando nisso", explicou.

No filme, Katherine interpreta Jane Nichols, uma mulher sempre disposta a ajudar nos casamentos alheios - tanto que já foi madrinha 27 vezes. A trama se desenrola quando ela se vê dividida entre sentimentos por um jornalista e a difícil tarefa de apoiar a irmã, que está prestes a se casar justamente com o homem por quem Jane tem uma paixão secreta.

Apesar do interesse da atriz em reviver a personagem, ainda não há previsão de estreia da sequência de Vestida para Casar ou confirmação oficial do estúdio responsável pela produção.

Eliezer usou as redes sociais para rebater críticas que recebeu após ir ao show de Lady Gaga, na praia de Copacabana, no último sábado, 3. No Instagram, um usuário questionou: "Varão, estava fazendo o que no show da Gaga? Tu não é crente agora?".

O seguidor foi respondido pelo próprio influenciador. "O que eu estava fazendo? Assistindo o show. Mas onde está escrito que se você assistir o show você deixa de crer em Deus?", rebateu.

O usuário explicou que, em sua visão, o show de Lady Gaga não é um lugar para cristão. Mais uma vez, o ex-BBB respondeu: "Concordo, lugar de cristão é na sua casa com você ensinando seus mandamentos bíblicos. Depois me mande seu endereço. Quero aprender a ser cristão com você".

Outros seguidores concordaram com o internauta e alegaram que não adiantava Eliezer ficar bravo.

"Não estou bravo. Quem está bravo são vocês, que são crentes e acham que são Deus. Que [acham que] podem e devem vir até o meu Instagram e cobrar e julgar algo que só Ele pode. Ou eu estou errado, o julgamento e a cobrança está nos princípios que vocês dizem seguir?"

Após a troca de farpas nos comentários, ele usou os stories para falar sobre a situação. O influenciador digital afirmou que, por só ter três meses de conversão, está em seu processo de aprendizado.

"Meus irmãos cristãos estão me ensinando muita coisa, inclusive, nesse fim de semana, eles me ensinaram também que julgar, apontar, odiar, debochar, cancelar o próximo, porque fui em um show 'mundano', é ok, dentro dos ensinamentos de Deus. Tem muito cristão que acha que, por ser cristão, é Deus. Eu só tenho três meses de conversão, mas isso eu sei: vocês não são Deus", finalizou.

Após a polêmica, ele publicou dois versículos da Bíblia em suas redes sociais e não falou mais sobre o assunto.