Parque Bixiga: Prefeitura ainda não recebeu recurso para comprar terreno; entenda o impasse

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A Prefeitura de São Paulo ainda não recebeu os R$ 51 milhões que pretende destinar à compra de terreno para a construção do Parque do Bixiga, no centro de São Paulo. Este valor deveria ser depositado nos cofres municipais pela Universidade Nove de Julho (Uninove), como parte de um acordo intermediado pelo Ministério Público Estadual (MP-SP).

Para encerrar um processo no qual foi investigada por dar propina a fiscais municipais em troca de imunidade tributária, a universidade se comprometeu a pagar à Prefeitura multas e indenizações que somam cerca de R$ 1 bilhão. O acordo chegou a ser homologado no final de março, mas ainda não teve um desfecho na Justiça.

No mês passado, o diretor-presidente da mantenedora da Uninove, Anunciato Storopoli Neto, pediu que o acordo fosse impugnado, alegando que foi excluído das negociações.

Segundo o promotor Silvio Marques, que liderou as negociações pelo MP-SP, os autos comprovam que o sócio estava a par das conversas. "Antes da homologação, a Uninove juntou documentos mostrando que ele foi intimado via cartório e que chegou a nomear advogado que participou da reunião homologatória", disse ele.

Na semana passada, o recurso de Storopoli Neto foi negado pela Justiça. Na decisão, o juiz José Eduardo Cordeiro Rocha alegou que o embargante tentava "modificar a decisão que não lhe foi favorável". O Estadão não localizou a defesa de Storopoli Neto.

O promotor acredita que a questão vai ser resolvida nos próximos 30 dias, caso não haja um novo recurso. Ainda há prazo para nova contestação.

Procurada pelo Estadão, a Prefeitura não esclareceu se vai remanejar recursos para viabilizar a compra caso o pagamento da multa pela Uninove atrase. A instituição de ensino declarou que não iria se manifestar sobre o assunto.

Ao todo, a área onde a Prefeitura pretende implementar o novo parque vai custar R$ 64,3 milhões. O valor foi acertado nesta semana com o Grupo Silvio Santos, proprietário do terreno de 11 mil metros quadrados localizado na rua Jaceguai.

Para viabilizar a transformação da área em parque, o projeto ainda precisa ser incluído no quadro 7 Plano Diretor, que define os parques públicos a serem criados pela administração municipal. Um projeto de lei com esta finalidade tramita na Câmara Municipal e já foi aprovado em primeiro turno. Depois de incluído no Plano Diretor, o terreno poderá ser declarado como de utilidade pública pela gestão municipal, permitindo a compra.

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Em sua primeira temporada, A Casa do Dragão precisava fazer muitas coisas: apresentar personagens, seus relacionamentos e divergências políticas ao longo de décadas de história, incluir cenas de batalha e de dragões e, principalmente, reconquistar fãs de Game of Thrones decepcionados com seu final. Deu certo.

Na segunda temporada da série baseada em Fogo & Sangue, de George R.R. Martin, que estreia neste domingo (16), às 22h, na HBO e Max, com episódios semanais, o showrunner Ryan Condal abre suas asas - o Estadão assistiu aos quatro primeiros capítulos de oito e pode dizer que ele aprofunda os personagens e seus relacionamentos antes de despedaçá-los na guerra civil entre os Targaryen pelo Trono de Ferro.

De um lado, está o Conselho Preto, ou os Pretos, liderados por Rhaenyra Targaryen (Emma D'Arcy), filha mais velha do rei Viserys (Paddy Considine) e declarada por ele sua herdeira.

Do outro, está o Conselho Verde, ou os Verdes, que em uma manobra da rainha Alicent (Olivia Cooke), segunda mulher de Viserys, e de seu pai, a Mão do Rei Otto Hightower (Rhys Ifans), colocaram Aegon (Tom Glynn-Carney), filho mais velho de Alicent e Viserys, no trono.

Quem são os Pretos e quem são os Verdes?

Os fãs de A Casa do Dragão se dividem como seguidores de divas pop ou torcidas de futebol entre os Pretos e os Verdes. Mas quem são eles?

Conselho Preto: Rhaenyra Targaryen, seu marido Daemon Targaryen (Matt Smith), Corlys Velaryon (Steve Toussaint), Rhaenys Targaryen (Eve Best), Jacaerys Velaryon (Harry Collett), Joffrey Velaryon (Oscar Eskinazi), Baela Targaryen (Bethany Antonia) e Rhaena Targaryen (Phoebe Campbell).

Conselho Verde: Alicent Hightower, Otto Hightower, Aegon II Targaryen, Aemond Targaryen (Ewan Mitchell), Helaena Targaryen (Phia Saban), Criston Cole (Fabien Frankel), Tyland Lannister (Jefferson Hall) e Larys Strong (Matthew Needham).

George R.R. Martin participou da segunda temporada?

Ryan Condal disse em entrevista coletiva com a participação do Estadão que sua preocupação, na primeira temporada, era se alguém ia assistir. "Porque você está vindo na sequência da série de maior sucesso de todos os tempos. Como suceder a Game of Thrones? Não dá. Você apenas tenta fazer algo bom que se sustente sozinho."

Condal criou a série junto com George R.R. Martin e teve Miguel Sapochnik, que dirigiu alguns dos maiores episódios de Game of Thrones, como Hardhomme e Battle of the Bastards, dividindo a posição de showrunner (o produtor que dá a direção criativa para a série e comanda a sala de roteiristas).

George R.R. Martin, criador não só desse universo como desta série, não está diretamente envolvido na segunda temporada de A Casa do Dragão. "Ele escreveu o livro, então de certa forma está sempre conosco", disse o showrunner em entrevista coletiva. "Mas está ocupado demais. Ele tem consciência do que estamos fazendo, estamos em contato. Mas, agora que já transpusemos bem Fogo & Sangue para a tela, estamos operando sozinhos."

Sapochnik saiu da posição de showrunner e não dirige nenhum episódio nesta temporada - na anterior, ele comandou três dos dez. Em compensação, Alan Taylor, diretor de sete episódios de Game of Thrones, é responsável por dois episódios, o primeiro e o quarto.

O que você precisa saber antes de começar a segunda temporada de 'A Casa do Dragão'

(ATENÇÃO PARA OS SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA)

A Casa do Dragão se passa 200 anos antes dos eventos de Game of Thrones. Viserys Targaryen, Viserys 1º, ascendeu ao Trono de Ferro depois de uma disputa sucessória.

Ele era o filho mais velho do segundo filho do rei Jaehaerys, enquanto sua prima Rhaenys (Eve Best) era a única filha do filho mais velho de Jaehaerys.

Como a dinastia Targaryen ainda era recente, e as regras de sucessão não eram claras, os lordes de Westeros se reuniram para decidir quem deveria ser o herdeiro.

E, temendo colocar uma mulher na posição, elegeram Viserys.

O drama se repetiu com Viserys, cuja mulher, Aemma (Sian Brooke), morre no parto tentando dar a ele um herdeiro homem. Viserys só tem uma filha, Rhaenyra (Milly Alcock na adolescência).

Por causa do precedente, o trono deveria ir, então, para o irmão de Viserys, Daemon (Matt Smith), mas ele é considerado violento e instável para ser o rei.

Viserys acaba escolhendo Rhaenyra e consegue a aprovação de boa parte dos lordes de Westeros.

Enquanto isso, a Mão do Rei, Otto Hightower, manipula a filha Alicent (Emily Carey), obrigando-a a confortar o rei em seu luto. Não demora, e Viserys decide se casar com Alicent, provocando uma ruptura entre ela e Rhaenyra, que eram melhores amigas.

Alicent (vivida na fase adulta por Olivia Cooke) dá à luz a quatro crianças: Aegon (Ty Tennant/Tom Glynn-Carney), Helaena (Evie Allen/Phia Saban), Aemond (Leo Ashton/Ewan Mitchell) e Daeron.

Em seus últimos momentos, Viserys delira sobre a Canção do Gelo e Fogo, a profecia que ele tinha revelado a Rhaenyra quando a escolheu como herdeira. A profecia faz ligação com Game of Thrones e fala como Aegon, o Conquistador, o primeiro Targaryen a reinar em Westeros, tinha sonhado com o final dos tempos, com uma ameaça vinda do Norte. Segundo Aegon, para impedir o fim da humanidade, um Targaryen, o Príncipe (ou Princesa) que foi Prometido/a, teria de estar sentado no Trono de Ferro.

Alicent entende os murmúrios de Viserys como uma mudança de posição do rei, desejando que seu filho Aegon ocupe o trono em seu lugar - essa é a inconveniência de repetir nome na família.

Alicent e Otto correm para coroar Aegon publicamente, enquanto Rhaenyra está no castelo da família em Pedra do Dragão, ao lado do marido, Daemon (sim, o tio). Verdes e Pretos correm pelo reino em busca de apoio para suas causas.

Aemond, que tinha perdido um olho na adolescência por culpa de Lucerys Velaryon (Elliot Grihault), filho de Rhaenyra, nunca se conformou pela falta de punição ao sobrinho. Ele ataca o Lucerys no ar, com seu dragão Vhagar, matando o dragão do sobrinho e o rapaz.

Tomada de ódio, Rhaenyra quer vingança.

Luto e sede de sangue

A segunda temporada - que, aliás, tem nova abertura - começa com esse espírito. Mas não parte para a batalha logo de cara, o que não significa marasmo, palavra inexistente em Westeros. "Não dá para encher oito episódios com dragões lutando", disse o showrunner Ryan Condal em entrevista coletiva. "É preciso engajar as pessoas com os personagens e as histórias entre eles, para, quando o espetáculo vier, elas se preocupem com as pessoas envolvidas e saiam emocionadas dessas cenas de ação."

A primeira sequência não tem nada de espetacular e, no entanto, toca fundo o coração do fã. O canto de um corvo anuncia que o espectador está em território para lá de conhecido: Winterfell, onde Jacaerys (Harry Collett), filho mais velho de Rhaenyra, chega para conquistar o apoio do Lorde Cregan Stark (Tom Taylor, que na série Legends curiosamente fez uma versão mais jovem de Sean Bean, intérprete de Ned Stark em Game of Thrones).

Winterfell não é a única parte visitada por A Casa do Dragão na segunda temporada, que mostra como a confusão pela coroa afeta os sete reinos.

A guerra entre Verdes e Pretos é inevitável. "Os dois lados compartilham muita história e se detestam. Esse ódio vai piorando conforme as tragédias se acumulam", disse Condal.

Como diz Rhaenys em dado momento, no fim das contas ninguém vai se lembrar de quando a guerra começou. Foi quando o Trono foi usurpado pelos Verdes? Ou quando Aemond matou Lucerys? Ou lá atrás, quando Lucerys cegou Aemond?

"Mas a morte de Lucerys é um marco", disse Condal. "Qual vai ser o contragolpe? Aqui era muito importante mostrar quais as motivações de cada personagem e o que os torna fracos e fortes, o que eles querem e amam."

O problema é que dos dois lados há vozes moderadas e outras dispostas a agir no calor do momento, e um luto triplo - por Viserys, por Lucerys e pelo bebê que Rhaenyra esperava - é capaz de cegar. A resposta vem rápida, e é uma tragédia daquelas praticamente impossíveis de perdoar.

O luto que permeia toda a temporada vai terminar em mais luto e banhos de sangue. "Daemon perdeu tudo", disse Matt Smith. "O luto é o catalisador desta temporada, começando pela morte do irmão. Daemon sente sua falta, mas não sabe falar disso. Ele fica maluco, o que é ótimo de interpretar."

Olivia Cooke concordou. "Meu maior desafio foi o que fazer com minha cara ao interpretar diferentes tipos de luto, trauma e tristeza", disse, com bom humor, a atriz que interpreta Alicent.

Ryan Condal disse que Olivia Cooke estava sendo modesta demais. "Alicent precisa deparar com o fato de ter conseguido o que foi criada para fazer, que era elevar a posição de sua família. Agora ela tem um filho sentado no Trono de Ferro. Mas, por isso, seu próprio poder foi reduzido."

Alicent é filha de seu pai e, como ele, tenta ser uma voz de moderação junto ao impulsivo Aegon. Do outro lado, Rhaenyra procura fazer jus aos 80 anos sem guerras que herdou do bisavô, Jaehaerys, e do pai, Viserys. Mas talvez seja tarde demais para a paz.

O que achamos dos primeiros quatro episódios de 'A Casa do Dragão'

O grande diferencial do universo Game of Thrones são suas grandiosas cenas de ação, seja as batalhas, os dragões, ou as batalhas com dragões. Quem conhece Fogo & Sangue talvez espere sangue e vísceras a cada episódio. Mas a segunda temporada de A Casa do Dragão diminuiu as cenas muito brutais, como aquelas dos partos de Aemma e Rhaenyra na primeira temporada.

E Ryan Condal realmente leva um tempo para escalar o conflito entre os Pretos e os Verdes - ainda bem.

Para quem gosta de estar com os personagens, por mais odiosos que sejam - olhando para você, Criston Cole -, a metade inicial desta segunda temporada é um deleite. Há muitos embates vocais, com diálogos cortantes, em quartos e salas de conselho.

Também há muita política. Tanto Alicent quanto Rhaenyra precisam se impor, cada uma à sua maneira, para serem ouvidas, mesmo tendo muito a dizer.

Alicent tem de moderar os dois filhos, Aegon e Aemond, além de Criston Cole, o Senhor Comandante da Guarda Real, todos cabeça-quente. Rhaenyra precisa segurar o marido Daemon e o filho mais velho, Jacaerys. Ela ganha aliadas poderosas em Rhaenys e Baela, sua enteada.

Alicent e Rhaenyra são personagens femininas raras em sua complexidade, e elas são honradas com interpretações fortes de Olivia Cooke e Emma D'Arcy. Outros também brilham, no entanto. Mesmo que Paddy Considine faça falta, Matt Smith, Eve Best, Steve Toussaint, Rhys Ifans e Ewan Mitchell formam um elenco sólido.

Alicent e Rhaenyra são mães e entendem as repercussões das guerras. As duas compreendem que os homens têm desejos de glória que passam pelo sangue, como viram no torneio brutal lá no primeiro episódio da primeira temporada. Pode soar como clichê, mas a violência gera mais violência. A guerra deveria ser o último recurso, e não o primeiro, mesmo quando há sede de vingança.

A Casa do Dragão não trata os dragões como seres fofinhos que obedecem à sua mãe. As pessoas podem ficar fascinadas por eles, mas têm pavor deles, com razão. Em um mundo em que eles ainda eram comuns, um avistamento distante é motivo de pânico, porque não dá para saber se o dragão é amigo ou inimigo e se vai realmente ser controlado por seu montador. Um poder desses não pode ser utilizado de maneira leviana, e Alicent, Rhaenyra e a própria série sabem disso.

A guerra também afeta a população comum, as pessoas pobres que já sobrevivem com pouco. Se algumas vezes em Game of Thrones elas eram tratadas apenas como massas a serem salvas, conquistadas ou destruídas, nesta segunda temporada há a chance de ver seu drama um pouco mais de perto.

Todos esses passos fazem com que, quando massacres acontecem, o espectador sinta. Não há glorificação da guerra e da violência.

Quando finalmente dragões entram na batalha, o público entende as consequências para o mundo e para os personagens, queridos ou não, Pretos ou Verdes.

Aquelas cenas têm impacto porque sabemos tudo o que aconteceu até chegar ali, por que aquelas pessoas são como são e agem como agem. São poucas as séries que conseguem deixar quem assiste literalmente de boca aberta. A Casa do Dragão, como Game of Thrones, é uma delas.

'A Casa do Dragão' vai ter terceira temporada?

Sim. Antes mesmo da estreia da segunda, a HBO já confirmou a terceira temporada da série.

A menos de 20 dias para as eleições no Reino Unido, pesquisas de opinião divulgadas no último sábado, 15, revelam uma possível derrota do Partido Conservador, de orientação centro-direita, do primeiro-ministro Rishi Sunak, para o Partido Trabalhista, após 14 anos no poder. Segundo umas das projeções, os conservadores podem ter a menor participação no Parlamento britânico em quase 200 anos, conseguindo eleger apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns.

No último levantamento da empresa Savanta para jornal The Telegraph, realizado entre 12 e 14 de junho, o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, liderado por Keir Starmer, ex-promotor-chefe para a Inglaterra e o País de Gales, tem 46% das intenções de voto, dois pontos a mais do que a última pesquisa, enquanto os conservadores perderam quatro pontos porcentuais de intenção de votos desde as últimas projeções, atingindo 21%.

Segundo a Savanta, este é o menor nível de intenção de votos do partido registrado pelo instituto desde as semanas anteriores à renúncia de Theresa May, em 2019, quando seu governo estava paralisado devido ao Brexit.

O levantamento ainda aponta um crescimento do Reform UK, partido de extrema direita, liderado pelo ativista pró-Brexit e anti-imigração, Nigel Farage. O partido conta com 13% das intenções de votos, dois pontos a mais do que no último levantamento. Farage anunciou a sua candidatura no início do mês e, segundo analistas, esse movimento podia piorar as chances do primeiro-ministro porque parte do seu eleitorado poderia migrar para o Reform UK.

A última pesquisa da Opinium para o jornal Observer indica que o Partido Trabalhista conta com 40% das intenções de voto, enquanto o Partido Conservador tem 23% e o Reform UK, 14%.

O levantamento, também realizado entre 12 e 14 de junho, sugere uma tendência de afastamento dos eleitores dos dois principais partidos, em uma grande ruptura com o que foi visto nas últimas eleições de 2019, quando os votos dos partidos menores foram pouco representativos.

A sondagem revela ainda uma queda significativa na avaliação do primeiro-ministro, Rishi Sunak. Cerca de 20% do eleitorado britânico aprova seu desempenho político e 60% o desaprovam.

Realizada entre 31 de maio e 13 de junho, a pesquisa da Survation, divulgada pelo The Sunday Times, também sugere a derrota do Partido Conservador. Atualmente no poder, os conservadores contam com 24% das intenções de voto contra 40% dos trabalhistas, e 12% do Reform UK.

As projeções da Survation indicam que o Partido Conservador pode ser reduzido a apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns. Essa seria a participação mais baixa da legenda em sua história de quase dois séculos no Parlamento britânico. Os trabalhistas devem garantir 456 assentos (70% dos assentos), segundo a projeção.

Eleições antecipadas

Em 22 de maio, o primeiro-ministro Rishi Sunak convocou eleições antecipadas para o dia 4 de julho e dissolveu o Parlamento. Sunak está no poder desde o fim de 2022, após o mandato relâmpago de Liz Truss, escolhida pelos membros do partido para suceder Boris Johnson, que foi destituído por uma série de escândalos.

O movimento pegou grande parte do eleitorado e dos políticos britânicos de surpresa, já que, pelo calendário atual, o pleito deveria acontecer em janeiro de 2025.

Com dificuldades em conseguir apoio após 14 anos no poder, a legenda luta para superar uma série de crises, incluindo uma recessão econômica após o Brexit, escândalos de corrupção e diversas sucessões de lideranças no partido nos últimos meses.

Crescimento da extrema direita

Embora ainda não seja capaz de derrotar as duas grandes legendas no país, a extrema direita também segue avançando no Reino Unido, assim como fez nas recentes eleições para o Parlamento Europeu.

O Reform UK, partido criado em 2021, superou recentemente pela primeira vez o Partido Conservador, segundo sondagem realizada pelo YouGov, para o jornal The Times. A legenda subiu para 19% das intenções de voto, contra 18% dos conservadores. O Partido Trabalhista, ligado à esquerda, liderou a sondagem com 37%.

Farage foi um dos arquitetos do Brexit e, durante o anúncio da sua candidatura, o político revelou que seu objetivo maior é liderar a "verdadeira" oposição a um governo do Partido Trabalhista caso o Partido Conservador perca.

O ex-ator mirim Tom Guiry, que estrelou o clássico Se Brincar O Bicho Morde, de 1993, foi preso no Condado de Horry, no estado americano da Carolina do Sul, após ameaçar um vizinho com uma faca e jogar um haltere de 15 kg no carro do homem.

A prisão ocorreu no dia 2 de junho, mas foi confirmada pela polícia da cidade ao site TMZ neste domingo, 16. Um vídeo obtido pelo tabloide mostra Guiry, de 42 anos, segurando o objeto e o arremessando no para-brisa de um carro branco.

Depois, aparentemente alterado, ele retornou à casa do homem segurando uma faca e tocou a campainha, mas ninguém abriu a porta. O momento também foi registrado por uma câmera de segurança. Ele foi preso e autuado por agressão, conduta desordeira e danos maliciosos.

Ao ser abordado pelos policias, o ex-ator disse que estava procurando sua mulher. O vizinho, então, teria dito: "Sério, cara? Você destruiu minha janela", ao passo que Guiry respondeu: "Eu fiz isso. Me desculpe, cara. Vou voltar para pegar você... Eu ... desculpe irmão, eu vou te pagar de volta".

Guiry esteve em dois clássicos infantis dos anos 1990, Se Brincar O Bicho Morde (1993) e Lassie (1994), mas já participou de mais de 25 filmes e séries ao longo da carreira, sendo o mais recente deles Imperdoável, de 2021, da Netflix, estrelado por Sandra Bullock.

Ele já havia sido preso anteriormente, em 2013, em um aeroporto de Houston, nos EUA, depois de supostamente dar uma cabeçada em um policial após ser informado de que estava embriagado demais para embarcar em um voo.