Temporal que causa estragos no RS deve avançar para Santa Catarina

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As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul ao longo dos últimos dias também devem afetar Santa Catarina a partir da madrugada desta quinta-feira, 2, segundo previsão da empresa de meteorologia Climatempo. Até o momento, dez pessoas morreram no Estado gaúcho. Outras 21 pessoas estão desaparecidas, em situação que mobiliza as forças de segurança e prefeituras.

Diante dos estragos, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse, por meio das redes sociais, que entrou em contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar de apoio do governo federal.

A Força Aérea Brasileira (FAB) e o governo de São Paulo enviaram equipes para auxiliar nas buscas e no atendimento aos afetados.

Conforme a Climatempo, o avanço de uma frente fria vinda do Rio Grande do Sul vai provocar chuva intensa e volumosa sobre Santa Catarina.

A previsão é que a quinta-feira comece com muitas nuvens, com possibilidade de pancadas a qualquer momento em áreas do centro-sul e no oeste do Estado.

Nas cidades de São Miguel do Oeste e Chapecó, por exemplo, a situação é de perigo em função da chuva extrema que pode ocasionar transtornos aos moradores.

Já no litoral e em Florianópolis as instabilidades devem avançar a partir da tarde, com volumes menos expressivos.

Ainda de acordo com a Climatempo, na sexta-feira, 3, as instabilidades devem persistir sobre Santa Catarina, mantendo a condição de chuva volumosa em cidades como Criciúma, Lages, Caçador, Xanxerê e Concórdia.

A Defesa Civil emitiu alerta de atenção para essas regiões a partir das 4 horas da madrugada desta quinta.

Além da condição de chuva intensa e volumosa, também são esperados temporais com descargas elétricas, fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo ao longo dos próximos dias. O litoral também deve ter fortes pancadas.

Os acumulados entre quinta e sexta, de acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, devem variar entre 150 e 200 mm no Extremo Oeste, Oeste e em áreas do Meio-Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul que fazem divisa com o RS, podendo pontualmente superar estes valores.

Em outras áreas, como o Alto Vale do Itajaí e a Grande Florianópolis, os volumes devem ficar em torno dos 100 mm. A recomendação, diante disso, é evitar atividades ao ar livre, uma vez que há riscos de alagamentos, enxurradas, deslizamentos e queda de galhos e árvores.

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O ator Tony Ramos, de 75 anos, foi operado nesta quinta-feira, 16, no Hospital Samaritano de Botafogo, para drenagem de hematoma subdural.

Segundo o boletim médico divulgado às 20h20, o estado de saúde do ator é estável.

"O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural no início da noite de hoje (16/05). O estado de saúde do paciente é estável", diz o boletim.

Tony Ramos está em cartaz com a peça O Que Só Sabemos Juntos, em São Paulo, ao lado de Denise Fraga. Em recente entrevista ao Estadão, ele falou sobre a importância da escuta e do afeto, e comentou sobre a volta ao palco, depois de tantos anos se dedicando à TV.

Fábio Jr. será tema do próximo especial do 'Som Brasil', apresentado por Pedro Bial. O programa vai ao ar na quarta-feira, 22, na TV Globo após a novela 'Renascer'. Aos 70 anos idade, o cantor relembra a trajetória de 50 anos de carreira com relatos inéditos, da infância aos dias de hoje.

Dono de grandes canções românticas que marcaram o País, de uma legião de fãs e do status de "galã nacional", Fábio Jr. embarcou em sua carreira no final dos anos 1960 e começo dos 1970. Ele revela sonhar ser cantor desde a infância, mas foi desencorajado.

A primeira música composta por ele foi para a cantora Martinha, da Jovem Guarda. No 'Som Brasil', o cantor mostra letras dele que nunca chegaram a ser gravadas, além de recordar da história de Alma Gêmea, um de seus maiores sucessos, escrita por Peninha.

O meu herói foi Luiz Carlos Lobo, ele tocava violão, eu tinha 10, 11 anos. E eu fiquei treinando violão muito tempo. Mas o que eu queria era cantar, sério mesmo. Fui fazer um preparatório para música infantil, e lá foi o primeiro 'não' que ouvi. Me falaram para esquecer isso de cantar, para fazer outra coisa da vida.

Outro tema do especial são as ex-namoradas de Fábio Jr., como Maria Bethânia. O cantor conta como conheceu a atual esposa, Fernanda Pascucci, que foi uma fã (e até presidente de fã-clube). Bial ainda convida Fábio para passear por um acervo, com álbuns em fitas K7, vinis, revistas, figurinos e fotos, resgatando histórias sobre cada artefato.

Além da entrevista, o Som Brasil traz apresentações musicais, em um show produzido para o programa. Serão entoados sucessos como Pai, Só Você, Caça e Caçador e Alma Gêmea.

A minha vaidade era que eu queria ser uma versão melhor de mim mesmo, espiritualmente mais legal, energeticamente, e é difícil [...]. Eu tive um sonho, não faz muito tempo, que eu estava numa floresta, e a hora que eu saí estava numa praia. A floresta era linda, e tinha um muro com um arco para atravessar. Do lado esquerdo tinha um cara, sobre umas pedras, e eu não me lembro do que falamos na hora [...]. Pensei 'para onde eu vou?', e o muro parecia um portal, e a resposta veio 'é por aqui que eu vou'. Sinto que estou nesse caminho".

Edmilson de Amorim Ferreira, o Missinho, morreu aos 64 anos nesta quinta-feira, 16, em Salvador. O cantor foi um dos fundadores e o primeiro vocalista da banda de axé Chiclete com Banana, e fez parte do grupo entre 1980 a 1986.

De acordo com a família, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Missinho foi internado no início de maio no hospital Roberto Santos, em Salvador, com uma crise renal. O quadro foi agravado por conta da diabetes. Anteriormente, o cantor já tinha passado três meses hospitalizado.

O velório acontece na sexta-feira, 17, às 9h, no Cemitério Bosque da Paz, e será aberto ao público. A cerimônia de cremação será às 11h30.

O Chiclete com Banana prestou homenagem ao ex-vocalista com uma publicação no perfil oficial da banda no Instagram. "Foi bom o tempo que ele quis ficar no Chiclete com Banana. A sua participação foi de fundamental importância. Teve espaço pra mostrar o seu talento, e mostrou", diz a mensagem.

O texto exalta que Missinho compôs canções autorais para o grupo - são dele faixas como Jamaica, Tiete do Chiclete e Lua Menina - além de mostrar a eles o 'forró raiz'. Missinho saiu para seguir carreira solo, e foi substituído por Bell Marques, que ficou no grupo até 2014.

"Que o seu som ecoe bem alto por todos os cantos, carregando sua poesia pelas esquinas da alegria e que seu novo caminho seja cheio paz e notas musicais que formem acordes de luz por onde passar", deseja a banda.