Brasil ultrapassa os 4 milhões de casos de dengue

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Nesta segunda-feira, 29, o Brasil ultrapassou os 4 milhões de casos de dengue. No total, são 4.127.571 casos prováveis da doença, um salto de mais de um milhão de casos em relação ao dia 10 de abril, quando os registros totalizavam 3 milhões. Os dados são do Painel de Arboviroses, do Ministério da Saúde.

Vale destacar que os números reportados diariamente pela pasta não refletem imediatamente a realidade, já que há um intervalo até que sejam totalmente atualizados.

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é de 2.032,7 casos para cada 100 mil pessoas.

Assim como no ano passado, a faixa etária mais atingida pela dengue é a de 20 a 29 anos. Já a faixa etária menos afetada é a de crianças menores de 1 ano, seguida das pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos, consecutivamente. Apesar disso, todos esses grupos tiveram aumento de mais de 100% nos casos, com destaque para o de indivíduos com 80 anos ou mais, que registrou um aumento de 203% em relação a 2023.

Os Estados com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina. No sentido oposto, Roraima é o menos atingido, com um coeficiente de 43,9 casos por 100 mil habitantes, seguido por Ceará e Sergipe.

É importante ressaltar que, em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde divulgou uma projeção indicando que os casos de dengue em 2024 poderiam chegar a, no máximo, 4.225.885.

Motivos por trás da escalada da dengue

Segundo especialistas, o aumento considerável de casos de dengue pode ser atribuído a medidas pouco eficazes de controle do mosquito Aedes Aegypti, o vetor da doença. As ações clássicas incluem a conscientização sobre a eliminação dos criadouros, que, em sua maioria, estão dentro das residências, e o uso de repelentes e inseticidas.

Além disso, especialistas atribuem o ritmo atípico da epidemia ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, que resultam em temperaturas elevadas e chuvas irregulares - condições ideais para a reprodução do mosquito e, consequentemente, a disseminação da doença.

Outro fator preocupante, segundo o Ministério da Saúde, é que os quatro sorotipos da dengue estão circulando simultaneamente - há anos isso não acontecia. Observa-se também uma interiorização da doença, com cidades pequenas e médias contribuindo para o aumento da curva de casos.

Formas de prevenção

A eliminação de criadouros de mosquitos segue sendo uma das melhores maneiras de evitar a doença. Além disso, vale apostar em métodos físicos, como uso de roupas claras, mosquiteiros e repelentes, especialmente aqueles à base de icaridina, DEET e IR3535, que possuem duração superior em comparação a outros tipos.

A Qdenga, vacina contra a dengue fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Trata-se do primeiro imunizante de uso amplo contra a doença liberado no País.

Outra medida importante é a vacinação. Desde julho de 2023, a Qdenga está disponível na rede privada brasileira e, em dezembro do mesmo ano, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil tornou-se o primeiro país a disponibilizar essa vacina gratuitamente no sistema público. Inicialmente, devido à disponibilidade limitada de doses, apenas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos estão sendo vacinados.

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Bruna Biancardi respondeu à crítica sobre corpo em seu Instagram, e aproveitou para desabafar sobre opiniões negativas que recebe constantemente. A influenciadora posou no tapete vermelho do Festival de Cannes na quinta-feira, 16, e publicou fotos com o vestido luxuoso em suas redes sociais. Nos comentários, seguidores se dividiram entre elogios e julgamentos, apontando o decote do look.

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"Excepcionalmente, devido aos efeitos da pandemia, realizamos duas edições em novembro. Nesta edição, antecipamos para outubro para facilitar essa transição e trazer a festa novamente para julho em 2025, período que é o DNA da Flip e o desejo do nosso público", afirmou em comunicado Mauro Munhoz, diretor artístico da Festa.

A data escolhida coincide com a chamada "semana do saco cheio", adotada por instituições de ensino brasileiras, o que possibilita maior participação de professores e estudantes, público assíduo da Flip.

Curadoria da Flip 2024

Ana Lima Cecilio é a curadora desta edição da Festa. Formada em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Ana tem experiência de mais de 20 anos no mercado editorial, em edição, clubes do livro e curadoria literária. Passou por editoras como Cosac Naify, Globo Livros e Carambaia.

Também trabalhou como curadora da livraria on-line Dois Pontos, selecionando títulos para os clubes de leitura da marca. Ana pretende emprestar à curadoria um "olhar atento e direto ao público leitor - o que as pessoas andam lendo, que autores e obras têm mobilizado encontros e discussões", segundo o comunicado enviado pela Flip.

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