Novo robô humanoide da Boston Dynamics faz contorcionismos dignos de 'O Exorcista'

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Um dia após anunciar a "aposentadoria" de seu famoso robô Atlas, conhecido por dar piruetas e fazer parkour, a Boston Dynamics anunciou a nova versão de sua máquina humanoide. Com juntas capazes de girar 360º, o robô agora é totalmente elétrico, abandonando de vez os mecanismos hidráulicos.

Devido ao seu novo design, a empresa afirma que o robô é capaz de realizar uma amplitude de movimentos muito maior que seu antecessor e superar os limites da movimentação humana. No vídeo de apresentação, o robô aparece deitado e se levanta realizando um contorcionismo inumano, o que fez algumas pessoas descrevem-no como "perturbador".

"Projetamos a versão elétrica do Atlas para ser mais forte, mais hábil e mais ágil", afirmou a companhia, em nota. "O Atlas pode se parecer com a forma humana, mas estamos equipando o robô para se mover da maneira mais eficiente possível para completar uma tarefa, em vez de ser restringido por uma amplitude de movimento humana. O Atlas se moverá de maneiras que excedem as capacidades humanas."

A Boston Dynamics afirma também que o robô dá continuidade às habilidades alcançadas pela versão anterior, como levantar e manobrar objetos, e que suas novas variações de garras o preparam para diferentes tipos de ambientes industriais.

Ainda sem previsão de lançamento comercial, o novo Atlas será testado com um pequeno grupo de clientes "nos próximos anos", começando pela fábricas automotivas da Hyundai, que adquiriu a Boston Dynamics em 2021.

Confira o vídeo aqui

Futuro inevitável

A corrida pelo mercado de robôs humanoides vem se acirrando com a rápida entrada de novos competidores. Só no último mês, a companhia chinesa Unitree anunciou um robô que, segundo ela, bateu recorde de velocidade em corrida à pé. Já a companhia israelense Mentee Robotics apresentou um modelo voltado aos ambientes domésticos equipado com inteligência artificial criado em menos de dois anos.

Nem mesmo a Apple deve ficar de fora do segmento: após desistir de seu projeto de carros autônomos, a gigante americana está se preparando para investir no setor de robótica, testando internamente diferentes tipos de robôs para o ambiente doméstico.

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."