Preços dos medicamentos para hospital sobem 0,36% em março após dez quedas seguidas

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Após uma série de dez quedas mensais consecutivas, os preços dos medicamentos para hospitais sofreram em março um aumento médio de 0,36%, segundo o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a plataforma Bionexo, empresa de tecnologia SaaS, líder em soluções para gestão em saúde.

Março marca também a quebra de um longo período de variação dos preços dos medicamentos abaixo da inflação medida pelo IPCA. Segundo divulgou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA registrou uma pequena alta de 0,16% no mês passado, contrastando com o recuo de 0,47% nos preços da economia brasileira, conforme apuração do IGP-M/FGV.

A variação para cima dos preços dos medicamentos em março ficou ligeiramente acima da variação da taxa média de câmbio, de 0,32%, de acordo com o Banco Central. Considerando os resultados no início do ano, o IPM-H encerrou o primeiro trimestre de 2024 com discreta queda de 0,06%. Nos últimos 12 meses encerrados em março, o IPM-H apresenta uma queda de 2,47%.

De acordo com Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe, "o comportamento positivo do índice se manteve bastante aderente ao padrão esperado para esse período, que precede, historicamente, a entrada em vigor dos reajustes anuais dos medicamentos, estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED)".

De acordo com o órgão, os medicamentos poderão sofrer reajustes de até 4,5% em 2024. Esse porcentual é inferior ao limite estabelecido em 2023, de 5,6% e o menor, desde 2020, quando os medicamentos sofreram um aumento de 5,21%.

"Tomando como referência o histórico do índice, a expectativa é que os preços dos medicamentos registrem uma nova aceleração no próximo mês", previu Oliva.

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A pianista Betsy Arakawa, mulher do ator Gene Hackman, morreu em decorrência da síndrome pulmonar por hantavírus, segundo aponta o laudo da autópsia divulgado nesta terça-feira, 29, pela Associated Press. O documento revela que os pulmões de Betsy estavam "pesados e congestionados", e que ela apresentava acúmulo de líquido na cavidade torácica.

Aos 65 anos, Arakawa testou negativo para covid-19 e gripe, e não havia sinais de trauma. O exame toxicológico também não apontou presença de álcool ou drogas intoxicantes no organismo, apenas traços de cafeína. A autópsia também indicou leve enrijecimento dos vasos sanguíneos que irrigam o coração e o corpo.

A doença que causou a morte de Betsy é rara e potencialmente fatal, sendo transmitida por fezes de roedores infectados. Ela foi encontrada morta em 11 de fevereiro na casa que dividia com Hackman, no Estado do Novo México, nos Estados Unidos.

Dois dias antes da divulgação do laudo de Arakawa, autoridades já haviam liberado os resultados da autópsia de Gene Hackman. O ator, vencedor de dois Oscars, morreu aos 95 anos por complicações cardíacas, agravadas por um quadro avançado de Alzheimer. O relatório também apontou que Hackman provavelmente estava em jejum prolongado, mas testou negativo para hantavírus.

Durante a investigação, registros revelaram que Arakawa havia feito buscas na internet e ligações em busca de informações sobre covid-19, sintomas gripais e técnicas de respiração. A polícia chegou a retornar à casa do casal em março para buscar o laptop de Betsy e outros itens que pudessem ajudar na apuração.

Linn da Quebrada anunciou no Instagram, nesta terça-feira, 29, seu retorno aos palcos após uma pausa na carreira para cuidar da saúde mental. A cantora se apresenta nos dias 10 e 11 de maio, no Sesc 14 Bis, em São Paulo.

"É com grande alegria e com um friozinho na barriga que eu boto a mão no coração, tomo fôlego, sonho e vou cantar! Sim, mulher, sou eu. Lina, a cantora! Acordei e vou cantar", escreveu, empolgada.

Aproveitando a data comemorativa de Dia das Mães, celebrada no domingo de sua apresentação, Linn convocou seu público: "Quero todas minhas filhas lá cantando comigo".

Os ingressos para o show de Linn da Quebrada já estão à venda no aplicativo Credencial Sesc SP, pelo site da instituição e presencialmente nas bilheterias da rede Sesc SP.

Arlindo Cruz está internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro. O cantor, de 66 anos, foi diagnosticado com pneumonia. A informação foi confirmada por meio de nota oficial publicada no perfil do artista e também compartilhada por sua mulher, Babi Cruz, nesta terça-feira, 29.

Segundo o comunicado, Arlindo permanece clinicamente estável, com sinais vitais preservados, mas recebe cuidados intensivos em razão de sua condição de saúde já considerada delicada. O cantor enfrenta sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico desde 2017, vive com traqueostomia e é alimentado por gastrostomia.

"O caso inspira cuidados redobrados, sendo acompanhado de perto por sua equipe médica", diz a nota. "Agradecemos o carinho, as orações e o respeito de todos os fãs, amigos e da imprensa neste momento."

A última internação de Arlindo havia ocorrido em julho de 2024, quando ele foi hospitalizado para tratar um quadro de bradicardia. Na época, Babi Cruz relatou que o sambista estava em casa e reagia bem à recuperação: "Ele quer viver, ele tem força para viver, ele quer ficar por aqui", disse.