Eclipse solar pode ser visto do Brasil? Veja a transmissão do fenômeno

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O eclipse solar total desta segunda-feira, 8, não será visível do Brasil. Apenas algumas áreas da América do Norte conseguem presenciar o fenômeno em sua totalidade, que teve início na parte continental dos Estados Unidos por volta das 15 horas.

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Segundo a Agência Aeroespacial americana (Nasa), o eclipse promete ser mais empolgante e atingir mais pessoas da América do Norte do que o último que passou pela região, em 2017. O evento provocou o deslocamento de milhares de pessoas para o chamado caminho do eclipse solar total.

O fenômeno não é tão raro. Mas, como ocorre em uma faixa de no máximo 360 km, se torna uma oportunidade única na vida.

- O que as pessoas presenciam da Terra é a sombra projetada pela Lua, cujo tamanho limitado permite que poucos possam presenciar o fenômeno.

- Nos eclipses, o planeta ou a Lua entra no caminho da luz do Sol.

Durante o eclipse solar, o satélite natural fica entre o Sol e a Terra e bloqueia toda ou quase toda a visão do astro.

- No caso dos eclipses solares, a lua tampa completamente a estrela. Nesse momento, que não dura mais do que alguns minutos, o dia fica escuro.

"O eclipse solar total é muito impressionante, porque os passarinhos percebem que está escurecendo e começam a se recolher, as galinhas começam a se recolher. Fica escuro mesmo e o céu fica estrelado. Um fenômeno que, para quem já viu, é inesquecível", explica a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Oliveira.

Já o eclipse lunar consiste na entrada da Lua dentro da área de sombra da Terra, o que confere aspecto avermelhado ao satélite. Como a sombra da Terra é muito maior do que a da Lua, os eclipses lunares podem ser visto na metade do planeta em que o satélite natural da Terra pode ser enxergado naquele momento.

O eclipse solar total acontece porque, de longe, o diâmetro da Lua e do Sol parecem ter o mesmo tamanho. Na verdade, o Sol é muito maior do que a Lua, mas a distância da estrela em relação à Terra compensa a diferença de tamanhos e resulta na curiosa coincidência.

Josina explica que uma forma simples de experimentar essa semelhança é posicionar o polegar na frente do Sol e da Lua e comparar os seus tamanhos. Ela alerta, no entanto, que os observadores não devem olhar diretamente para o Sol durante o teste.

Quando haverá o próximo eclipse solar no Brasil?

O próximo eclipse solar total na parte continental do Brasil irá acontecer apenas em 12 de agosto de 2045, quando poderá ser visto do extremo norte do País, nos Estados do Rio Grande do Norte, do Maranhão e na ponta do Pará.

Antes disso, em 20 de março de 2034, um eclipse solar total passa pelo Oceano Atlântico e poderá ser visto de forma parcial em parte do Nordeste.

Entretanto, não será preciso esperar tanto tempo para presenciar um eclipse solar em terras brasileiras. No dia 2 de outubro deste ano, um eclipse anular ficará visível no Norte e no Nordeste.

Durante esse tipo de evento, a Lua também fica entre a Terra e o Sol, mas seu diâmetro aparente permanece menor do que o do astro e não o cobre totalmente.

"Fica um anel iluminado em volta de uma parte escura. Também é muito bonito de se ver, mas é diferente", diz a Josina Oliveira. Ela ressalta que, nesse caso, o céu não escurece totalmente, já que parte do Sol ainda aparece.

De acordo com a astrônoma, a tendência é de que eclipses solares totais sejam cada vez mais raros. Isso porque a Lua está se afastando de forma lenta da Terra e, por isso, os diâmetros do Sol e da Lua coincidem com menos frequência.

O próximo eclipse total do mundo será em agosto de 2026 e irá favorecer observadores da Espanha, de uma pequena parte de Portugal, da Rússia, da Islândia e da Groenlândia.

O que esperar do eclipse de 8 de abril?

A passagem do fenômeno desde o Canadá até o México deve demorar cerca de 90 minutos. O eclipse começa no Oceano Pacífico e termina na porção norte do Atlântico. Segundo a Nasa, depois disso, a próxima vez que haverá um eclipse solar visível dos Estados Unidos será em 2044.

Cerca de 31,6 milhões de pessoas vivem no caminho do eclipse total de 8 de abril. Em comparação, em 2017, eram pouco mais de 12 milhões, segundo informações da Nasa. Apesar de o eclipse solar total ser visível em uma área estreita, a visão do eclipse ao menos de forma parcial será possível para a maior parte da população americana.

A duração máxima em que o Sol ficará completamente tampado pela Lua será de 4 minutos e 23 segundos em uma parte do México. Durações do eclipse total maiores que 4 minutos ocorrem até o Estado americano de Indiana (EUA). Já na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, o Sol permanecerá bloqueado pela Lua por pouco mais de três minutos.

Outro ponto de destaque para o eclipse deste ano é a sua maior atividade solar. A estrela do Sistema Solar inverte seus campos magnéticos em um ciclo de 11 anos. Isso significa que o polo norte do astro vira sul e vice-versa. À medida em que os polos se alteram, também muda a intensidade da atividade solar.

Durante o eclipse deste ano, o astro estará se aproximando de sua atividade máxima, o que significa maiores erupções solares. Como consequência, os observadores terão chances maiores de presenciar flâmulas do Sol e proeminências que parecem cachos brilhantes e rosas.

A mobilização para acompanhar o eclipse

A empolgação com o eclipse tem sido tão grande que levou uma região do Canadá a decretar estado de emergência com o intuito de se preparar para melhor receber milhares de visitantes. Em 8 de abril, algumas e escolas e serviços de saúde da região de Niágara, onde estão localizadas as Cataratas do Niágara, permanecerão fechados.

O governo também aconselhou a população a se preparar para longas filas e a comprar alimentos antes do dia do eclipse.

Outras regiões também declararam estado de emergência nos Estados Unidos, como Indiana e condados do Texas e de Nova York. No caso de Indiana, o último eclipse solar total ocorreu em 1869 e o próximo será apenas em 2099.

Na declaração, o governador do Estado, Eric Holcomb, ressaltou que o alto fluxo de pessoas pode impactar sistemas essenciais, como de infraestrutura, comunicação e transporte.

O condado de Bells, no Texas, informou que espera que o número de pessoas na região dobre nos dias que antecedem o eclipse. Isso pode levar a "congestionamentos extremos de tráfego, pressões sobre socorristas e hospitais, escassez de alimentos, mercearias e combustível, juntamente com problemas na infraestrutura local".

Entre 1 milhão e 4 milhões de pessoas devem viajar nos Estados Unidos para ver o eclipse, conforme projeções do Great American Eclipse, site que publica informações e gráficos sobre eclipses ao redor do mundo. O Texas é o Estado que mais receberá visitantes.

A Nasa, por sua vez, mobiliza esforços para conseguir juntar o maior número de dados possíveis. A agência convocou centenas de fotógrafos para realizar registros do fenômeno. O objetivo é acumular dados para estudar a coroa do Sol, que é a parte mais externa da atmosfera do astro. Na maior parte do tempo, essa região fica ofuscada pela superfície do Sol, que é muito mais brilhante.

Mas, durante os eclipses, a coroa finalmente ganha destaque, o que favorece seu estudo. Depois, a agência irá combinar as imagens em um grande filme para revelar as atividades da coroa que, de outra forma, seriam mais difíceis de serem observados.

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O Troféu Imprensa 2025 divulga sua lista de vencedores no SBT na noite deste domingo, 4. Durante a cerimônia, os apresentadores Patricia Abravanel e Celso Portiolli conversaram com Carlos Alberto de Nóbrega, que comanda o humorístico A Praça É Nossa, que recebeu o Troféu Imprensa Pela História por conta de sua trajetória na TV.

Ele se emocionou ao relembrar os passos do pai, Manoel de Nóbrega: "A Praça é a minha vida, porque eu pude continuar um trabalho que o meu pai teve só 14 anos [para fazer], coitado. Eu tô há 38 fazendo. E sempre que eu entro eu me lembro dele".

Na sequência, recordou a importância de Silvio Santos para trazê-lo ao SBT em 1987. "[Foi] a maneira que achei para dizer 'muito obrigado' para o Silvio pelo que ele fez pelo meu pai - Porque todo mundo fala o que meu pai fez pelo Silvio, ninguém fala sobre o que o Silvio fez pelo meu pai. Eu sei."

"Vou dar o meu melhor. No dia que a Praça acabar, não sei, eu vou junto", continuou. Em outro momento, brincou, fazendo referência a Daniela Beyruti, filha de Silvio e presidente do SBT: "Estou aqui há 38 anos e espero ficar mais, viu dona patroa? [Olhou na direção de Daniela] Eu quero fazer 90 anos aqui! [Risos]".

Patricia Abravanel valorizou o prêmio dado a Carlos Alberto de Nóbrega: "É um troféu pela sua história. Você está sendo o primeiro a ganhar um troféu pela sua história, dedicação ao entretenimento, ao humor, à televisão brasileira."

O ator David Harbour passou pelo Brasil em novembro do ano passado, quando participou da conferência D23, da Disney, e falou ao Estadão sobre o que os fãs podiam esperar de Thunderbolts*, novo filme da Marvel que acaba de estrear nos cinemas brasileiros.

Contido e com medo de spoilers, o ator bateu na tecla de que o longa mudaria o rumo da Casa das Ideias - uma conversa que, no final das contas, acaba surgindo sempre em entrevistas com atores da Marvel. Mas, algo chamou a atenção: a devoção de Harbour a Florence Pugh.

Espontaneamente, o Jim Hopper de Stranger Things falou sobre a colega de elenco. Vale ressaltar que, até aquele momento, não estava claro quem seria o protagonista do filme.

"Acho que uma das coisas de que mais gosto em Thunderbolts* é que a Florence Pugh é a líder do filme. Acho que ela tem uma força e uma presença. É provavelmente a melhor atriz entre nós", afirmou Harbour, de maneira muito franca. "Fico feliz em ser ator coadjuvante para uma mulher como ela. É menos sobre diversidade e mais sobre capacidade".

Agora, com Thunderbolts* finalmente nas telonas, dá para notar duas coisas: Florence Pugh é realmente uma atriz extraordinária, elevando a qualidade do filme para outro patamar, e Harbour parece realmente uma pessoa feliz em ser a "escada" do elenco.

O papel de Guardião Vermelho

No novo longa-metragem da Marvel, ele interpreta novamente o Guardião Vermelho, herói da época da União Soviética e que também é o emocionado pai da personagem de Pugh. Aqui, ele passa a fazer parte desse time de anti-heróis ao lado de Yelena (Pugh), Soldado Invernal (Sebastian Stan), John Walker (Wyatt Russell) e Fantasma (Hannah John-Kamen).

Nessa equação toda, Harbour é o mais coadjuvante de todos. Pugh é a protagonista absoluta, Stan tem o peso de já fazer parte do universo há bons anos, Wyatt ganha pontos pelo arco dramático em Falcão e o Soldado Invernal e John-Kamen também sai um pouco à frente por já ter aparecido como vilã de Homem-Formiga e a Vespa. Já Harbour apareceu em Viúva Negra, mas nunca assumindo um posto de peso.

Ainda assim, Harbour é uma das almas de Thunderbolts* - e ajuda o filme a ser realmente bom, livrando um peso das costas da Disney. No novo filme, o norte-americano é o alívio cômico da coisa toda, interpretando esse russo exagerado e histriônico que tenta ter mais proximidade com a filha. Não há grande dramaticidade ou momentos importantes do astro.

"Não quero dar nenhum detalhe a mais. Acho que vocês deveriam ver o filme com uma mente aberta, sem expectativas, e então vão perceber que ele realmente se encaixa no universo, mas o leva para uma direção diferente, o que é divertido", explicou o ator ao Estadão, também em novembro, sem dar pistas exatas sobre seu papel de fato no filme.

Especialista em papéis secundários memoráveis

Harbour construiu uma carreira sólida aparecendo em papéis secundários que, invariavelmente, roubam a cena. Antes de seu grande momento como Jim Hopper, ele já havia demonstrado esse talento em obras como O Segredo de Brokeback Mountain (2005), onde interpretou um personagem pequeno mas marcante.

Na TV, Harbour apareceu em séries aclamadas como The Newsroom, onde interpretou Elliot Hirsch, e Manhattan, como Dr. Reed Akley. Em ambos os casos, mesmo sem ser o protagonista, conseguiu entregar performances que ficaram na memória dos espectadores.

Em Hellboy, de 2019, finalmente ganhou um papel protagonista, mas ironicamente não conseguiu o mesmo brilho que tem em papéis menores. Foi em Viúva Negra que ele realmente mostrou sua vocação para ser o complemento perfeito em grandes produções, roubando as cenas como o Guardião - mesmo dividindo tela com Scarlett Johansson.

"Eu acho que há algo no DNA de alguns atores que os torna especialmente bons em papéis de apoio. É preciso ter capacidade de criar algo memorável em pouco tempo", disse o ator em entrevista à Entertainment Weekly em 2023, questionado sobre ser coadjuvante. "Não é sobre quanto tempo você está na tela, mas o que você faz com esse tempo."

Vale lembrar que, recentemente, Harbour também deixou sua marca em filmes como Sem Remorso, ao lado de Michael B. Jordan, e em Agente Oculto, da Netflix - todos como coadjuvante. Neste ano, também está em um pequeno papel em Resgate Implacável, filme com Jason Statham - ele interpreta um colega da época do exército com problemas de visão.

"Acho que posso não ser a estrela principal em muitos projetos, mas sou aquela peça do quebra-cabeça que ajuda a dar forma ao todo", confessou o ator ao The Hollywood Reporter em uma entrevista de 2022. "E, honestamente, isso me agrada muito. Há uma liberdade criativa em papéis coadjuvantes que nem sempre se tem como protagonista."

Reconhecimento além das câmeras

Mesmo com esse destaque como coadjuvante, porém, Harbour se consagrou e fez seu nome. É querido, reconhecido e tietado. Ao Estadão, falou sobre essa relação com os fãs e a relação com a fama.

"Há dias bons e ruins. É bonito quando seu trabalho toca tanto as pessoas que elas sentem no coração e te amam por isso", reflete o ator, que provocou grande euforia ao aparecer em eventos recentes. Mas ele pondera: "Às vezes pode ser difícil, porque uma das coisas que eu realmente gosto é a sensação de anonimato. No fim, esse é um preço que estou disposto a pagar".

Sabrina Sato publicou um texto em homenagem ao marido, Nicolas Prattes, por conta de seu aniversário de 28 anos de idade, comemorado neste domingo, 4. A postagem foi feita junto a um vídeo com diversos momentos do casal em família.

"Viva você! Viva essa sua alma cheia de luz, propósito e uma vontade quase teimosa de viver tudo intensamente. Como eu admiro tudo isso. Estar ao seu lado é como estar num filme que mistura romance, comédia e aventura e você, claro, é o protagonista gato, forte, sensível, inteligente", escreveu.

Em seguida, Sabrina Sato prosseguiu: "Você me faz sair da minha realidade. Quando estou com você, esqueço dos problemas, das crises existenciais e que eu já tinha 16 anos e estava entrando na faculdade quando você nasceu. Porque você transforma tudo em leveza".

"Obrigada por compartilhar essa vida comigo. Você me faz viver algo único. Surreal. Quase um sonho. Só que com beijo bom, risada boba e amor de verdade. Te amo com tudo o que sou e com tudo o que você é e vem. Feliz aniversário, amor da minha vida."

Confira a publicação de Sabrina Sato em homenagem a Nicolas Prattes aqui.