'Pantera Negra 2': diretor revela como seria sequência com Chadwick Boseman

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em entrevista ao The New York Times o diretor e roteirista da franquia Pantera Negra, Ryan Coogler, revelou como seria a história original do personagem T'Challa, caso Chadwick Boseman pudesse interpretar o super-herói. O ator morreu em agosto de 2020, aos 43 anos, vítima de um câncer de cólon.

Segundo o diretor, Pantera Negra 2 já tinha uma trama que se diferenciava das outras produções da Marvel. O roteiro seria construído após os eventos de Vingadores: Guerra Infinita, onde o herói foi uma das bilhões de pessoas que desapareceram após o estalo de Thanos e são trazidas de volta pelos Vingadores cinco anos depois.

"Esse foi o desafio. Não era absolutamente nada parecido com o que fizemos. Seria uma história de pai e filho da perspectiva de um pai, porque o primeiro filme foi uma história de pai e filho da perspectiva dos filhos", contou.

A sequência original incluía Toussaint (Divine Love Konadu-Sun), filho de T'Challa e Nakia (Lupita Nyong'o), interagindo com o pai desde o começo. No entanto, na atual sequência, ele só aparece nos créditos finais.

"No roteiro, T'Challa era um pai que teve essa ausência forçada de cinco anos da vida de seu filho. A primeira cena seria uma sequência animada. Você ouve Nakia conversando com Toussaint. Ela diz: 'Diga-me o que você sabe sobre seu pai.' Você percebe que ele não sabe que seu pai era o Pantera Negra. Ele nunca o conheceu, e Nakia se casou novamente com um cara haitiano. Então, cortamos para a realidade e é a noite em que todos voltam do estalo. Você vê T'Challa conhecer o garoto pela primeira vez", revelou.

Ele contou também que a história teria um salto no tempo e abordaria o herói salvando o mundo enquanto construía uma relação com o filho.

"Então, avança três anos e ele está essencialmente [criando o menino com Nakia]. Tínhamos algumas cenas malucas lá para Chad. Nosso codinome para o filme era Summer Break [Férias de Verão, em tradução livre], e o filme era sobre um verão que o garoto passa com o pai. No aniversário de oito anos, eles fazem um ritual em que vão para o mato e vivem da terra. Mas algo acontece e T'Challa tem que salvar o mundo com seu filho no colo. Esse era o filme", completou.

Em outra categoria

O cantor e compositor Danilo Caymmi publicou um vídeo nas redes sociais neste sábado, 3, falando sobre o posicionamento político de Nana Caymmi e que ele chamou de "aproveitamento" nas circunstâncias da morte da cantora.

Nana morreu na última quinta-feira, 1º, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. Ela estava internada havia nove meses na Clínica São José, no Rio de Janeiro. A morte foi lamentada por colegas, amigos e familiares.

No vídeo, Danilo conta que a irmã não tinha acesso a e-mail e redes sociais, e afirma que seus posicionamentos políticos eram superficiais. "A gente repudia o aproveitamento político que está sendo feito com relação a ela", afirma. A cantora foi apoiadora de Jair Bolsonaro.

"Para vocês terem uma ideia, a Nana não tinha celular, não tinha e-mail, rede social nenhuma, alheia aos acontecimentos há, no mínino, 10 anos. Então, isso é muito grave", lamenta.

"A opinião política dela era completamente superficial, não tinha essa profundidade. Eu falo para as pessoas que gostam da Nana, dos artistas que ela ofendeu de certa maneira que foi muito difícil para nós. Enfim, era muito superficial. Eu acho que ela foi, de certa maneira, manipulada com relação a essas coisas", opina Danilo. "É muito difícil para mim ver esse aproveitamento político num Brasil polarizado."

Nas redes sociais, Jair Bolsonaro se manifestou e lamentou a morte de Nana. "Recebo com grande pesar a notícia do falecimento de Nana Caymmi, uma das vozes mais marcantes da nossa música. Filha de Dorival, Nana carregava em sua arte a força de uma linhagem que sempre engrandeceu a cultura brasileira", escreveu. O presidente Lula não se manifestou.

A Netflix norte-americana anunciou que Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles que trouxe o primeiro Oscar da história do Brasil, vai estar disponível para streaming na plataforma nos Estados Unidos a partir de 17 de maio.

Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, Ainda Estou Aqui conta a história de Eunice Paiva, que precisou reconstruir a sua vida e sustentar os filhos após seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, ser sequestrado e morto pela ditadura militar brasileira. O filme é inspirado no livro homônimo do escritor Marcelo Rubens Paiva.

A produção fez história ao receber três indicações ao Oscar 2025, em melhor filme internacional, melhor atriz e melhor filme, e conquistou a estatueta na categoria internacional.

No X, antigo Twitter, fãs comemoraram o anúncio do filme no catálogo americano da Netflix. "Simplesmente Oscar Winner", escreveu um. "Melhor filme do mundo", completou outra pessoa.

Ainda Estou Aqui está disponível para streaming no Brasil pelo Globoplay.

A morte da atriz mirim Millena Brandão aos 11 anos nesta sexta-feira, 2, comoveu colegas e fãs. A menina, que estava internada desde o último dia 29, teve morte encefálica e sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias nos últimos dias. Nas redes sociais, astros, amigos e admiradores prestam homenagem.

Várias mensagens foram deixadas nas fotos do perfil de Millena no Instagram e em outras publicações.

O ator Matheus Santos, conhecido como MC M10, escreveu: "Meus sentimentos à família. Muito triste. Pude conhecê-la no set de Sintonia, uma menina maravilhosa e encantadora."

Já Silvia Abravanel declarou: "Meus sentimentos à família. Que Deus a receba com muito amor, luz e paz num abraço eterno", enquanto a cantora Simony demonstrou tristeza: "Poxa", escreveu, ao lado de um emoji triste.

Millena precisou ser internada inicialmente devido a uma forte dor de cabeça, e foi transferida da Unidade de Pronto Atendimento Maria Antonieta (UPA).

"Desde a sua chegada, a paciente recebeu cuidados intensivos e todo o empenho da equipe médica e assistencial, que não mediu esforços para preservar sua vida", afirma a nota assinada por Thiago Rizzo, gerente médico.

Segundo o SBT, ela chegou a ser diagnosticada com dengue em uma unidade, mas, após uma piora no quadro, ela foi transferida para o Hospital Geral do Grajaú, onde médicos realizaram outros exames e identificaram a presença de um tumor no cérebro de cinco centímetros. Ela estava entubada, sedada e sem respostas neurológicas.

As atrizes Sophia Valverde e Giulia Garcia, de As Aventuras de Poliana e Chiquititas, também se manifestaram. "Muito triste. Que Deus esteja consolando a família nesse momento tão difícil", escreveu Sophia. "Que Deus conforte o coração dessa família", desejou Giulia.

Millena atuou em A Infância de Romeu e Julieta, no SBT, e em Sintonia, da Netflix. Além de atriz, também era modelo e influenciadora digital, e havia feito diversos trabalhos publicitários com marcas infantis.