Polícia prende suspeito de envolvimento em roubos de medicamentos de alto custo em São Paulo

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Um homem foi preso por suspeita de roubar medicamentos de alto custo de farmácias da cidade de São Paulo. Ainda de acordo com policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, ele é apontado como um dos atuantes em ataques a drogarias da capital paulista.

Conforme a polícia, o indivíduo foi preso na região do Brás, na área central da capital, na terça-feira, 5, com remédios de alto custo que tinham sido roubados de estabelecimento no bairro Vila Saúde, na zona sul.

"As investigações da 5ª Delegacia do Patrimônio avançaram após a prisão de outro envolvido no esquema criminoso, no domingo, 3", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Com as novas informações, os agentes conseguiram identificar mais um integrante do bando que estava em uma hospedagem no centro da cidade. "Os policiais foram até o local na terça-feira e flagraram o homem deixando a pensão com um saco plástico e entrando em um carro."

Na abordagem, o suspeito tentou fugir, mas foi impedido pelos policiais. Com ele, foram apreendidos medicamentos que constavam como roubados, além de um simulacro de revólver.

"Todos os itens foram apreendidos, e o suspeito foi autuado por roubo qualificado, ameaça, resistência, desacato e adulteração de sinal identificador de veículo automotor", afirmou o Deic. O caso segue em investigação.

Ozempic na mira de criminosos

Em maio do ano passado, homens armados assaltaram uma loja da Drogaria São Paulo na zona sul de São Paulo, com um objetivo específico: os remédios da geladeira. Policiais e funcionários afirmam que o foco era Ozempic, medicamento que vem sendo usado para emagrecimento e custa entre R$ 990 e 1.300. Os clientes também foram assaltados; não houve feridos na oportunidade.

Pelo menos seis assaltantes, armados com revólveres e pistolas, entraram na farmácia localizada na rua Maestro Cardim, renderam os clientes e funcionários e mandaram que todos ficassem no chão. A loja estava cheia. "Depois que renderam todo mundo, eles disseram 'cadê a geladeira?'", contou na data um cliente de 44 anos que estava na farmácia no momento do assalto. Os frigoríficos armazenam medicamentos sensíveis à temperatura e vacinas.

Produzido pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, o Ozempic é um remédio para tratar o diabetes tipo 2 que virou sensação entre quem quer perder peso. A medicação passou a ser usada contra a obesidade de maneira "off label", quando a recomendação de uso está fora da bula. Atualmente, ele se tornou um aliado para quem busca o emagrecimento estético, principalmente pela facilidade de compra sem receita.

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O velório de Millena Brandão, atriz mirim que morreu aos 11 anos na última sexta-feira, 2, após receber um diagnóstico de tumor cerebral, será neste domingo, 4. As informações foram divulgadas pelos pais nas redes sociais da menina.

Ele ocorre a partir das 14h na capela do Cemitério Campo Grande, na zona sul de São Paulo, e será aberto ao público. O enterro tem previsão de início para 17h.

Millena teve morte encefálica e sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias nos últimos dias. Ela recebeu um diagnóstico de tumor cerebral e estava internada no Hospital Geral de Grajaú, na capital, desde o dia 29.

A menina foi levada a um hospital no início da semana depois de reclamar de fortes dores de cabeça. Segundo o SBT, ela chegou a ser diagnosticada com dengue em uma unidade, mas, após uma piora no quadro, ela foi transferida para o Hospital Geral do Grajaú, onde médicos realizaram outros exames e identificaram a presença de um tumor no cérebro de cinco centímetros.

Ela estava entubada, sedada e sem respostas neurológicas. Millena seria transferida para o Hospital das Clínicas na quarta-feira, 30, mas sofreu as paradas cardíacas durante a tentativa de transferência.

A família começou uma vaquinha na internet para ajudar no tratamento da menina. No início de sexta, no entanto, postou nos stories da conta de Millena do Instagram a frase "nossa menina se foi".

Millena fez parte do elenco da novela A Infância de Romeu e Julieta, do SBT, e trabalhou como figurante na série Sintonia, da Netflix. Além de trabalhar como atriz, ela também era influenciadora digital e modelo.

O retorno simultâneo de mais de 2,1 milhões de pessoas após o show da cantora Lady Gaga superlotou a entrada para a Estação Siqueira Campos, em Copacabana, Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo, 04.

Nas redes sociais, o público criticou o esquema de evacuação preparado pela Prefeitura do Rio, com apenas uma entrada disponível para acesso à área de embarque do metrô e sem o fechamento das ruas próximas. O Estadão questionou o Município sobre o tema e aguarda retorno.

O nome da estação foi parar nos assuntos mais comentados do País no X (antigo Twitter) com descrições de caos na volta para casa: pânico com pessoas desmaiando devido à aglomeração, turistas perdidos, uso de spray de pimenta pela Guarda Municipal e até casos de pessoas que afirmam quase terem sido pisoteadas.

Os fãs precisaram esperar mais de duas horas para conseguir entrar na estação, apesar da rápida saída de metrôs. Do lado de fora, eles brigavam por espaço com táxis, viaturas da GCM, carros do Corpo de Bombeiros e até caminhões.

Lady Gaga fez um show histórico para 2,1 milhões de pessoas - segundo dados da Prefeitura, Polícia Militar e produção do evento - na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na noite de sábado, 3. Apesar de ser o maior público de uma apresentação da cantora e ter superado a estimativa inicial de 1,6 milhões de pessoas, não quebrou o recorde de maior plateia no local.

Segundo informações do Guinness, o Livro dos Recordes, o maior público de um show gratuito se deu em Copacabana, na apresentação de Rod Stewart em 1994: cerca de 3,5 milhões de pessoas. No ano anterior, Jorge Ben Jor havia se apresentado ao lado de Tim Maia para cerca de 3 milhões de fãs.

Cabe um destaque, porém: nos dois casos, as apresentações foram feitas durante a festa de réveillon, o que pode ter ajudado a atrair um público maior.

Até o ano passado, o recorde de um show em Copacabana fora da data era dos Rolling Stones, que cantaram para 1,5 milhão em 2006. O posto foi tomado por Madonna, com 1,6 milhão - valor que norteou a estimativa para Lady Gaga - que agora ocupa a 3.ª posição no geral.

Vale destacar que não há uma ferramenta de medição exata da quantidade de pessoas que foram aos espetáculos, uma vez que não houve cobrança de ingressos.

Os maiores shows de Copacabana, incluindo o de Lady Gaga

3,5 milhões - Rod Stewart (1994)

3,0 milhões - Jorge Ben Jor e Tim Maia (1993)

2,1 milhões - Lady Gaga (2025)

1,6 milhão - Madonna (2024)

1,5 milhão - Rolling Stones (2006)

1 milhão - Alok (2023)

500 mil - Stevie Wonder (2012)

450 mil - Lenny Kravitz (2006)

*Informações do site Visit Rio, vinculado à Prefeitura do Rio de Janeiro.