Orca-avó arranca costela de tubarão-branco durante caça; veja vídeo

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Gravação feita pela National Geographic mostra o momento em que uma orca-avó agarra um tubarão-branco em um ataque tão forte que destroçou as costelas da presa. O predador é uma matriarca de 60 anos chamada Sofia, cuja família depende de suas habilidades em caça para sobreviver.

As imagens surpreendentes foram feitas para a série Queens da NatGeo. A produção traz casos de espécies que contam com a liderança de fêmeas no mundo animal. Em vídeo publicado no Instagram, um tubarão ocupa a tela, quando rapidamente a orca Sofia o agarra. Em seguida, ela aparece levando os destroços do tubarão para o fundo do mar.

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"Sofia pode ser uma avó, mas a idade dela não é obstáculo quando se trata de prover para sua família. Ela é uma caçadora experiente que não vai parar diante de nada para alimentar aqueles que dependem dela", diz a NatGeo.

Orcas fêmeas têm a mais longa expectativa de vida após o fim do período pós-reprodutivo entre os animais, atrás apenas dos seres humanos. Uma das explicações para isso é a sobrevivência dos filhotes da família. Pesquisa publicada em 2019 na revista Os Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS) indica que, com a presença das avós, há maiores chances de os netos continuarem vivos.

A sobrevivência se torna ainda mais bem-sucedida quando as orcas-avós não estão mais reproduzindo. Uma das hipóteses que explica esse resultado é a restrição dos padrões de movimento e atividade das fêmeas quando estão cuidando de seus próprios filhotes. Além disso, quando elas têm seus próprios filhotes, precisam de mais alimento para produzir leite e, por isso, são menos propensas a dividir comida.

Os benefícios da liderança das orcas-avós são ainda maiores durante os períodos de dificuldades, por exemplo, quando a presença de salmões é pequena ou média.

Vídeo mostra orcas se alimentando de fígado de tubarão

Pesquisadores e turistas a bordo de uma embarcação na costa da África do Sul presenciaram e gravaram o momento em que uma orca ataca um jovem turbarão-branco e, em seguida, come seu fígado. Um estudo sobre o evento foi publicado neste mês na revista African Journal of Marine Science.

No barco, as pessoas avistaram duas orcas, que estavam a cerca de 100 metros de distância. Enquanto uma delas caçava o tubarão, a outra apenas observava. A predadora agarrou a nadadeira do peitoral esquerdo da presa e a empurrou diversas vezes para frente até retirar as vísceras.

A orca completou com sucesso a caçada em menos de dois minutos, o que indica a eficiência desses predadores. Os eventos foram filmados em 18 de junho de 2023. No dia seguinte, uma carcaça sem vísceras de um segundo tubarão-branco foi encontrada na praia. Os restos do animal estavam a cerca de um quilômetro do local onde foi testemunhado a caçada da baleia.

Marcas parecidas com estrias no corpo do tubarão encontrado na praia sugerem que o animal foi esticado ou torcido. No entanto, como as orcas conseguem abrir os corpos dos tubarões e retirar o fígado ainda permanece um mistério.

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A Netflix norte-americana anunciou que Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles que trouxe o primeiro Oscar da história do Brasil, vai estar disponível para streaming na plataforma nos Estados Unidos a partir de 17 de maio.

Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, Ainda Estou Aqui conta a história de Eunice Paiva, que precisou reconstruir a sua vida e sustentar os filhos após seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, ser sequestrado e morto pela ditadura militar brasileira. O filme é inspirado no livro homônimo do escritor Marcelo Rubens Paiva.

A produção fez história ao receber três indicações ao Oscar 2025, em melhor filme internacional, melhor atriz e melhor filme, e conquistou a estatueta na categoria internacional.

No X, antigo Twitter, fãs comemoraram o anúncio do filme no catálogo americano da Netflix. "Simplesmente Oscar Winner", escreveu um. "Melhor filme do mundo", completou outra pessoa.

Ainda Estou Aqui está disponível para streaming no Brasil pelo Globoplay.

A morte da atriz mirim Millena Brandão aos 11 anos nesta sexta-feira, 2, comoveu colegas e fãs. A menina, que estava internada desde o último dia 29, teve morte encefálica e sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias nos últimos dias. Nas redes sociais, astros, amigos e admiradores prestam homenagem.

Várias mensagens foram deixadas nas fotos do perfil de Millena no Instagram e em outras publicações.

O ator Matheus Santos, conhecido como MC M10, escreveu: "Meus sentimentos à família. Muito triste. Pude conhecê-la no set de Sintonia, uma menina maravilhosa e encantadora."

Já Silvia Abravanel declarou: "Meus sentimentos à família. Que Deus a receba com muito amor, luz e paz num abraço eterno", enquanto a cantora Simony demonstrou tristeza: "Poxa", escreveu, ao lado de um emoji triste.

Millena precisou ser internada inicialmente devido a uma forte dor de cabeça, e foi transferida da Unidade de Pronto Atendimento Maria Antonieta (UPA).

"Desde a sua chegada, a paciente recebeu cuidados intensivos e todo o empenho da equipe médica e assistencial, que não mediu esforços para preservar sua vida", afirma a nota assinada por Thiago Rizzo, gerente médico.

Segundo o SBT, ela chegou a ser diagnosticada com dengue em uma unidade, mas, após uma piora no quadro, ela foi transferida para o Hospital Geral do Grajaú, onde médicos realizaram outros exames e identificaram a presença de um tumor no cérebro de cinco centímetros. Ela estava entubada, sedada e sem respostas neurológicas.

As atrizes Sophia Valverde e Giulia Garcia, de As Aventuras de Poliana e Chiquititas, também se manifestaram. "Muito triste. Que Deus esteja consolando a família nesse momento tão difícil", escreveu Sophia. "Que Deus conforte o coração dessa família", desejou Giulia.

Millena atuou em A Infância de Romeu e Julieta, no SBT, e em Sintonia, da Netflix. Além de atriz, também era modelo e influenciadora digital, e havia feito diversos trabalhos publicitários com marcas infantis.

Morreu nesta sexta-feira, 2, em São Paulo, a atriz mirim Millena Brandão, do canal SBT, aos 11 anos. A artista teve morte encefálica, de acordo com o hospital onde ela estava internada.

Também conhecida como morte cerebral, a morte encefálica é a perda completa e irreversível das funções cerebrais. Como o cérebro controla outros órgãos, quando é constatada sua morte, outras funções vitais também serão perdidas e o óbito da pessoa é declarado.

Millena havia sofrido diversas paradas cardiorrespiratórias nos últimos dias, recebido diagnóstico de tumor cerebral e estava internada no Hospital Geral de Grajaú, na capital, desde o dia 29.

O que configura morte encefálica?

Para funcionarem, os neurônios precisam de oxigênio e glicose, que chegam ao cérebro pela circulação sanguínea. Quando algum problema impede o fluxo sanguíneo, essas células podem morrer e as funções cerebrais são prejudicadas. Se a perda das funções é completa e irreversível, é declarada a morte cerebral.

Apesar de alguns órgãos poderem continuar funcionando, o cérebro já não consegue controlá-los. Assim, embora ainda haja batimentos cardíacos, por exemplo, eles tendem a parar. A respiração também não acontecerá sem a ajuda de aparelhos.

O que pode causar a morte encefálica?

Qualquer problema que cesse a função cerebral antes de encerrar o funcionamento de outras partes do organismo causa a morte encefálica. Entre as causas mais comuns estão:

- Parada cardiorrespiratória;

- Acidente vascular cerebral (AVC);

- Doença infecciosa que afete o sistema nervoso central;

- Tumor cerebral;

- Traumas.

Quando a morte encefálica é declarada?

No Brasil, a resolução nº 2.173/17 do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelece critérios rigorosos para a declaração de morte encefálica. De acordo com especialistas, o protocolo brasileiro é um dos mais criteriosos do mundo.

O CFM determina a realização de uma série de exames para comprovar a perda do reflexo tronco encefálico, aquele responsável por controlar funções autônomas do organismo, como a respiração.

Essa análise deve ser feita por dois médicos que examinam o paciente em horários diferentes, e os resultados precisam ainda ser complementados por um exame - um eletroencefalograma ou uma tomografia, por exemplo.

Morte encefálica e doação de órgãos

A "Lei dos Transplantes" (Lei nº 9.434/1997) estabelece que a doação de órgãos após a morte só pode ser realizada quando constatada a morte encefálica.

Quando isso acontece, as funções vitais do paciente são mantidas de maneira artificial até que a remoção dos órgãos seja feita.