Um terço dos cursos privados de Direito tem notas baixas em exame com concluintes, aponta Enade

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Dados do Ministério da Educação (MEC) mostram que cerca de um terço dos cursos de Direito de instituições privadas "reprovaram" no Conceito Enade, que avalia o desempenho dos estudantes por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Segundo as estatísticas, 32,7% desses cursos obtiveram os conceitos 1 e 2, os mais baixos da avaliação que varia de 1 a 5. O porcentual de cursos em universidades públicas que obtiveram conceitos mais baixos é bem menor: 8,6%. O MEC divulgou nesta terça-feira, 31, os resultados do exame.

O cenário se inverte quando analisada a nota máxima. Nesse caso, a participação de cursos privados de Direito no conceito 5 é residual, correspondendo a 1,7% do total. Enquanto isso, 37,7% dos cursos de Direito das universidades públicas receberam nota 5. Metade dos cursos privados de Direito obtiveram a nota 3, e 15,2% deles o conceito 4.

"Os dados mostram que o sinal de alerta para alguns cursos já está vermelho e precisamos corrigir isso. Claro que ninguém corrige nada na educação com toque de mágica. O papel do MEC é um papel de coordenador, avaliar, discutir. Até porque temos autonomia das universidades e (é preciso) construir os caminhos para corrigir as distorções e garantir a melhoria da qualidade de todos os cursos. Estamos focados como prioridade os cursos de licenciatura, porque são esses que formam os professores que vão para educação básica desse País", disse o ministro da Educação, Camilo Santana.

Os cursos de Direito reúnem cerca de 671,7 mil alunos em todo o País na modalidade presencial, única ofertada, segundo dados mais atuais referentes a 2022. A carreira tem o segundo maior número de estudantes, perdendo apenas para Pedagogia. Atualmente, o MEC discute se vai autorizar o credenciamento de cursos de Direito na modalidade a distância.

No total, 1.229 cursos de Direito participaram do Enade. Desses, 1.067 eram de instituições privadas e 162 de universidades públicas. De acordo com o MEC, 105.267 estudantes de Direito participaram da prova.

O exame avalia estudantes concluintes de cursos de graduação. A cada ciclo uma área diferente é avaliada. Os resultados divulgados nesta terça-feira dizem respeito ao Ano III e incluem cursos de bacharelado nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; e de Tecnologia nas áreas de Gestão e Negócios; Apoio Escolar; Hospitalidade e Lazer; Produção Cultural e Design.

Neste ano, dentro das áreas do conhecimento citadas, o MEC as seguintes carreiras:

- Administração;

- Administração Pública;

- Ciências Contábeis;

- Ciências Econômicas;

- Comunicação Social (Jornalismo);

- Comunicação Social (Publicidade e Propaganda);

- Direito;

- Psicologia;

- Relações Internacionais;

- Serviço Social;

- Teologia;

- Turismo;

- Secretariado Executivo;

- Tecnologia em Comércio Exterior;

- Tecnologia em Design de Interiores;

- Tecnologia em Design Gráfico;

- Tecnologia em Design de Moda;

- Tecnologia em Gastronomia;

- Tecnologia em Gestão Comercial;

- Tecnologia em Gestão Pública;

- Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos;

- Tecnologia em Gestão Financeira;

- Tecnologia Logística;

- Tecnologia em Marketing;

- Tecnologia em Processos Gerenciais.

A prova do Enade é composta por 40 questões, das quais dez são relacionadas à formação geral e 30 à formação específica. Dessas, cinco questões são discursivas e 35 são de múltipla escolha. Os resultados do Exame são utilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para compor o Conceito Preliminar de Curso (CPC), juntamente com outros indicadores.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que se reunirá com representantes da indústria de filmes americana para "ter certeza de que estão felizes com a ideia das tarifas" e afirmou que quer ajudar o setor. O comentário aconteceu nesta segunda-feira, 5, um dia após o republicano sugerir aplicar 100% de tarifas sobre filmes estrangeiros.

"A indústria cinematográfica está sendo dizimada por outras nações", afirmou no Salão Oval, na Casa Branca, para repórteres.

Ao ser questionado sobre a negociação de tarifas, Trump disse que "acha que o primeiro-ministro do Canadá Mark Carney quer fazer um acordo" e que a China "quer muito" uma negociação. Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o republicano afirmou que os EUA "estão bem" para resolver a guerra e que os dois países querem um acordo.

Após a publicação de uma imagem sua vestido como papa, o presidente americano minimizou as críticas da imagem. "Os católicos adoraram minha imagem como papa. A minha esposa achou fofo. A mídia fake não gostou", disse.

A atriz Katherine Heigl confirmou que uma sequência de Vestida para Casar está em negociação. Em entrevista ao canal E! News, ela garantiu ter interesse em dar continuação à comédia romântica de 2008.

"Acho que estamos em negociações para uma sequência de Vestida para Casar, que, se bem feita e com aquele elenco que tanto amo, seria definitivamente algo que eu estaria disposta a abrir mão do tempo de mãe para fazer", declarou, sem entrar em detalhes.

Segundo Katherine, a ideia é um desdobramento da história, sem perder a qualidade do primeiro filme. "Teria que ser bem feita, mas você não quer diminuir o primeiro filme em nada. Você quer acrescentar algo a ele. Então, se conseguirmos fazer isso e dar certo, acho que seria muito divertido. E acho que eles estão trabalhando nisso", explicou.

No filme, Katherine interpreta Jane Nichols, uma mulher sempre disposta a ajudar nos casamentos alheios - tanto que já foi madrinha 27 vezes. A trama se desenrola quando ela se vê dividida entre sentimentos por um jornalista e a difícil tarefa de apoiar a irmã, que está prestes a se casar justamente com o homem por quem Jane tem uma paixão secreta.

Apesar do interesse da atriz em reviver a personagem, ainda não há previsão de estreia da sequência de Vestida para Casar ou confirmação oficial do estúdio responsável pela produção.

Eliezer usou as redes sociais para rebater críticas que recebeu após ir ao show de Lady Gaga, na praia de Copacabana, no último sábado, 3. No Instagram, um usuário questionou: "Varão, estava fazendo o que no show da Gaga? Tu não é crente agora?".

O seguidor foi respondido pelo próprio influenciador. "O que eu estava fazendo? Assistindo o show. Mas onde está escrito que se você assistir o show você deixa de crer em Deus?", rebateu.

O usuário explicou que, em sua visão, o show de Lady Gaga não é um lugar para cristão. Mais uma vez, o ex-BBB respondeu: "Concordo, lugar de cristão é na sua casa com você ensinando seus mandamentos bíblicos. Depois me mande seu endereço. Quero aprender a ser cristão com você".

Outros seguidores concordaram com o internauta e alegaram que não adiantava Eliezer ficar bravo.

"Não estou bravo. Quem está bravo são vocês, que são crentes e acham que são Deus. Que [acham que] podem e devem vir até o meu Instagram e cobrar e julgar algo que só Ele pode. Ou eu estou errado, o julgamento e a cobrança está nos princípios que vocês dizem seguir?"

Após a troca de farpas nos comentários, ele usou os stories para falar sobre a situação. O influenciador digital afirmou que, por só ter três meses de conversão, está em seu processo de aprendizado.

"Meus irmãos cristãos estão me ensinando muita coisa, inclusive, nesse fim de semana, eles me ensinaram também que julgar, apontar, odiar, debochar, cancelar o próximo, porque fui em um show 'mundano', é ok, dentro dos ensinamentos de Deus. Tem muito cristão que acha que, por ser cristão, é Deus. Eu só tenho três meses de conversão, mas isso eu sei: vocês não são Deus", finalizou.

Após a polêmica, ele publicou dois versículos da Bíblia em suas redes sociais e não falou mais sobre o assunto.