Agentes ocupam 'centro de treinamento' do tráfico em 2º dia de megaoperação no Rio

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
As forças de segurança do Rio fazem nesta terça-feira, 10, o segundo dia de operações contra facções que atuam no tráfico de drogas na cidade. Assim como na segunda-feira, cerca de mil agentes das polícias Civil e Militar, incluindo de batalhões especiais, atuam em diferentes favelas da cidade, em especial no Complexo da Maré, na zona norte. A Cidade de Deus, na zona oeste, também é alvo da operação.

O foco principal desta vez é a facção Terceiro Comando Puro (TCP). No início da manhã, policiais militares foram ao clube na Maré que servia como "centro de treinamento" dos criminosos, onde eles treinavam táticas de guerrilha e incursões.

Além do centro de treinamento do tráfico, nesta terça agentes da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes (DRE) encontraram uma plantação de skunk em uma casa de dois andares na Vila do João, Complexo da Maré. O skunk é conhecido como "supermaconha" e possui efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro.

A megaoperação começou na segunda-feira, quando as forças de segurança foram a bases do Comando Vermelho. A principal facção do Rio é suspeita do assassinato de três médicos na semana paulista, em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

No primeiro dia de operação, nove pessoas foram presas, sendo três delas em flagrante - as outras seis haviam mandados de prisão em aberto. Entre os presos está um policial militar que fazia a "segurança" de um caminhão carregado com 100 quilos de cocaína. A carga apreendida é avaliada em R$ 12 milhões.

A operação também apreendeu meia tonelada de maconha e acabou com um laboratório de refino de drogas e fabricação de explosivos. Em paralelo, agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizaram uma operação em presídios do Complexo de Gericinó, em Bangu, para coibir a atuação de líderes das facções. Ao todo, 58 celulares foram apreendidos nas celas, além de um quilo de drogas.

Assassinato de médicos é investigado

A megaoperação desta semana ocorre na esteira do assassinato de três médicos na semana passada. A principal hipótese da polícia para a motivação do crime é que um dos profissionais pode ter sido confundido com um miliciano. Além de conflito declarado entre facções ligadas a traficantes e outras de milicianos, alguns grupos estão se unindo para tentar expandir suas áreas de atuação.

O médico Perseu Ribeiro Almeida pode ter sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa. A tese foi compartilhada por investigadores do Rio com agentes de São Paulo que prestam apoio ao inquérito.

Imediatamente após a ocorrência, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes de Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que cobrou apuração do caso e se disse "devastada" com a notícia.

Também atingido por disparos naquela noite, o médico Daniel Sonnewend Proença foi socorrido e permanece hospitalizado. Ele foi transferido para São Paulo no início desta semana.

Em outra categoria

Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.