Marcos Mion estreia no 'Caldeirão' pedindo 'licença' a Huck

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Marcos Mion fez sua estreia no Caldeirão, da Globo, neste sábado, 4. O apresentador fez questão de "pedir licença" ao antigo comandante da atração, Luciano Huck, e fez um discurso emocionado com o momento de sua carreira.

Na introdução do programa, foi exibido um vídeo bem-humorado mostrando a chegada do apresentador aos estúdios da Globo, sendo 'barrado' na catraca antes de se lembrar de usar o crachá da emissora. Após chegar em seu camarim, ele faz um sinal da cruz, agradecendo a Deus, antes de serem mostradas imagens de suas passagens pela série Sandy e Júnior, na própria Globo, e em outras emissoras como MTV, Band e Record.

Ao entrar no estúdio, Mion é ovacionado pelo público presente na plateia. Então, ele 'acorda' e acredita ser tudo um sonho, sendo avisado por Ana Furtado e Tiago Leifert que tem um programa para apresentar.

"Sejam muito bem-vindos ao novo Caldeirão. Estou aqui de coração aberto, com toda a emoção verdadeira de alguém que está dividindo o maior sonho da vida com todo o Brasil. Quem me acompanha nesses mais de 20 anos de televisão sabe que eu só sei trabalhar assim, me entregando, sendo de verdade. Levando muita diversão, leveza, alto astral, mas, acima de tudo, sendo um eterno emocionado", disse o apresentador em seu discurso de estreia.

E continua: "Afinal de contas, no momento em que você não se permite mais sentir as emoções, você se torna um dissidente da esperança. Eu quero que esse programa seja um encontro para quem acredita na esperança, para quem acredita que o melhor sempre ainda está por vir e entende a importância de a gente se permitir ser feliz, oras! Se permitir rir, comemorar as conquistas e, claro, ser um pouquinho louco também, né? Se não, ninguém sobrevive."

Por fim, Marcos Mion fez questão de destacar seu antecessor no horário, Luciano Huck: "Eu preciso também, obviamente, pedir licença aqui ao meu amigo de mais de 20 anos, um cara que me apoiou desde o começo da minha carreira, e que eu admiro demais. Luciano, é uma honra ter a sua bênção e levar adiante seu legado! Espero fazer um trabalho à altura, meu irmão!"

Desde que anunciou sua saída da TV Record, no começo do ano, e assinou contrato com a Globo há pouco tempo, Mion tem demonstrado o quanto está exultante com sua conquista. Foram fotos posando com o crachá da nova emissora no pescoço e até uma festa-surpresa que sua família fez para comemorar sua chegada ao ponto que almejava. Em suas redes sociais, o apresentador divertiu seus seguidores e não se fez de rogado, filmando tudo o que estava passando com ele ao chegar à nova casa, inclusive um vídeo mostrando sua primeira visita ao complexo da empresa.

Em release divulgado pela Globo na última sexta, 3, Mion destacou que a estreia é a realização de um "sonho alimentado por anos que pareceu distante e até impossível", e falou sobre o estilo que pretende impor à frente da atração: "Como o Luciano [Huck] mesmo falou, meu estilo de comunicar será a volta do espírito Chacrinha de fazer programas de auditório embasado na pura e intensa diversão."

O Caldeirão ficou sob o comando de Luciano Huck por mais de 20 anos. O apresentador deixou o cargo mas não a emissora: apresentará o Domingão, que já foi de Faustão. Ao se despedir na semana passada de seu antigo programa, fez uma reflexão apontando que a vida é feita de ciclos: "E esse, que se abriu em 8 de abril de 2000 e se encerra agora, dia 28 de agosto de 2021, foi um ciclo maravilhoso. A gente coloca um ponto final com a sensação de missão cumprida e de muita felicidade."

Segundo Huck, foram 1.099 sábados dele à frente do Caldeirão. "Eu me transformei durante este tempo. Não estou triste, estou com a sensação bacana de missão cumprida, de ter construído uma marca que as pessoas respeitam, um espaço na TV que a gente tem crédito, que a gente leva a vida inteira para construir, minutos para perder", continuou.

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."