Bob Dylan é processado por suposto abuso sexual de uma menina de 12 anos em 1965

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O lendário cantor e compositor norte-americano Bob Dylan foi processado em uma corte de Nova York por uma mulher que o acusa de ter abusado sexualmente dela há quase 60 anos, quando tinha apenas 12 anos de idade. Na ação apresentada na última sexta-feira, 13, a mulher, a qual os documentos jurídicos se referem apenas como J.C., alega que Dylan teria abusado dela por um período de seis semanas entre abril e maio de 1965.

O documento diz que Dylan se aproveitou de "seu status como músico para dar a J.C. álcool e drogas e abusar sexualmente dela em múltiplas ocasiões". A ação também acusa Dylan, que completou 80 anos em maio, de ameaçar fisicamente a menina. O suposto abuso teria ocorrido no apartamento que o cantor tinha no famoso Chelsea Hotel de Nova York.

Na ação civil movida na noite de sexta-feira, a mulher disse que Dylan abusou sexualmente dela, "deixando-a emocionalmente marcada e psicologicamente prejudicada até hoje".

Um relações públicas de Dylan, cujo nome de registro é Robert Zimmerman, não respondeu imediatamente a um pedido de comentários feito pela agência AFP. Em um comunicado ao jornal USA Today, seu porta-voz disse que "a queixa de 56 anos atrás é falsa e será refutada de forma vigorosa".

A denunciante diz que Dylan lhe causou "graves danos psicológicos e um trauma emocional". A autora está buscando indenizações não especificadas. A ação foi apresentada pouco antes da data limite prevista por uma lei do Estado de Nova York, chamada Child Victims' Act, que habilita as vítimas de abusos sexuais a denunciar seus supostos agressores, qualquer que seja a data em que o suposto ato tenha sido cometido.

Contemplado em 2016 com o Prêmio Nobel de Literatura por "ter criado novas expressões poéticas na grande tradição da canção americana", Bob Dylan é considerado como um dos maiores cantores e compositor de todos os tempos. Entre suas canções de maior destaque, estão Blowin' In The Wind, The Times They Are a-Changin' e Like A Rolling Stone.

Dylan estourou no começo da década de 1960, em Nova York, e revolucionou a música folk. Desde então, vendeu mais de 125 milhões de álbuns em todo o mundo.

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."