Com variante Delta no Estado, governo de SP avalia reduzir espera pela 2ª dose

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O governo de São Paulo afirmou nesta quarta-feira, 7, que a variante Delta, originária da Índia, circula no Estado. De rápida disseminação, essa variante já pressiona o governo paulista a reavaliar o intervalo de três meses entre doses de vacinas aplicadas no Estado, como os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca.

"Temos uma variante (Delta) que já é autóctone, ou seja, ela já está circulando no nosso meio em pessoas que não tiveram histórico de viagens ou que tiveram contato com alguém que esteve, por exemplo, na Índia, e, dessa forma, temos de ter uma atenção especial", disse nesta quarta-feira, 7, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, durante coletiva de imprensa para anunciar novidades sobre a vacinação.

Indagado especificamente se há transmissão comunitária da Delta no Estado de São Paulo, o secretário afirmou: "Quando nós identificamos um paciente que positivou para a covid sem nenhum histórico de viagem ou contato com alguém que veio de alguma área em que aquela cepa seja mais prevalente, claramente ele recebe a denominação de autóctone, comunitário."

Três parentes de um homem infectado pela variante Delta do coronavírus em São Paulo apresentaram sintomas da covid-19 como febre, dor no braço, dor de cabeça, perda do olfato e do paladar. O governo ainda não informou, porém, se os sintomas dos parentes são por uma infecção pela Delta. O paciente infectado, cuja a identidade tem sido mantida sob sigilo, não viajou para o exterior.

Por causa do risco de disseminação da variante, o governo paulista avalia reduzir o intervalo entre doses aplicadas com três meses de distância entre a primeira e a segunda injeção. No Brasil, os imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer seguem esse tempo de intervalo. Já a Coronavac é aplicada com 28 dias entre uma dose e outra.

"Essa variante Delta é uma preocupação. É a que a penetrou o maior número de países e surpreendeu países como Israel, Reino Unido, onde já está presente em porcentuais elevados", disse o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

"A possibilidade de antecipação da segunda dose para estas vacinas deve ser considerada, sim, porque embora as vacinas possam não responder bem à variante Delta de forma geral, o fato de ter a imunidade completa ajuda substancialmente. Por isso muitos consideram a alteração do calendário, prevendo a antecipação da segunda dose. Isso tem de ser considerado e é correto", completou Covas.

O presidente do Butantan afirmou, ainda, que a Coronavac, vacina produzida pelo instituto, mostrou boa proteção contra a variante Delta em estudo em laboratório. Especialistas do Centro de Continência Contra a Covid-19 do Estado de São Paulo devem se reunir nesta quinta-feira, 8, para debater a redução do intervalo entre as doses.

Para o coordenador-executivo do Centro de Continência, João Gabbardo, há uma grande preocupação com a variante Delta. Mas o especialista lembra que, embora a taxa de infecções tenha aumentado no Reino Unido, onde a variante circula, esse crescimento não elevou o número de óbitos no país europeu.

"Neste momento, o mais adequado é acelerar a vacinação. E em relação a diminuir o tempo entre d1 (primeira dose) e d2 (segunda dose) da AstraZeneca, talvez seja mais interessante ter mais gente vacinada com primeira dose do que antecipar a segunda dose para alguém", disse Gabbardo.

"Não existe mágica: se antecipar de 90 para 60 dias a segunda dose para algumas pessoas isso significa atrasar a primeira dose de uma parte da população", completou o coordenador-executivo do Centro de Continência.

A escassez de doses pode gerar entraves para mudanças no esquema de vacinação, segundo Gorinchteyn. "Também precisamos ter mais doses dessas outras vacinas (Pfizer e AstraZeneca) para que esse intervalo possa ser estabelecido. Se não tiver esse alento pela chancela do Ministério (da Saúde), por mais que essa decisão aconteça, operacionalmente terá entraves."

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Gilberto Gil adicionou, nesta terça-feira, 6, uma nova apresentação de sua turnê de despedida, Tempo Rei, em São Paulo. O cantor subirá ao palco na capital paulista mais uma vez no dia 18 de outubro.

Assim como os quatro shows que o cantor realizou em abril, a nova performance será no Allianz Parque. O Estadão já havia adiantado que o Gil faria uma nova apresentação na capital.

Os ingressos das primeiras datas em São Paulo esgotaram rapidamente. Agora, a nova venda começará no dia 15. A pré-venda para clientes do Branco do Brasil com cartões Ourocard Visa começa no dia 12.

Confira valores de ingressos e data de vendas

Onde comprar: site oficial da Eventim.

Abertura da pré-venda para clientes do Banco do Brasil com cartões Ourocard Visa: dia 12, a partir das 10h

Abertura da venda geral: dia 15, às 12h

Cadeira Superior - Andar com Fé: R$ 230 (inteira)

Pista - Aquele Abraço: R$ 280 (inteira)

Cadeira Inferior - A Paz: R$ 280 (inteira)

Pacote Premium Banco do Brasil: R$ 530 (inteira)

Pacote VIP Esotérico: R$ 1030 (inteira)

Pacote VIP Expresso 2222: R$ 1530 (inteira)

Nova série biográfica da Max, Chespirito: Sem Querer Querendo teve seu trailer completo divulgado nesta terça-feira, 6. A produção acompanha a carreira de Roberto Bolaños, popularmente conhecido como Chespirito, que foi de um comediante de segundo escalão do México a ídolo mundial com o lançamento de Chaves e Chapolin.

A série acompanha a trajetória de Chespirito, desde os desafios que enfrentou para levar suas criações ao ar até sua transformação em ícone da comédia mexicana. A produção promete também abordar as polêmicas protagonizadas pelo comediante ao longo de sua vida, incluindo seus envolvimentos e brigas com elenco de Chaves e Chapolin.

Bolaños é interpretado por Pablo Cruz (As Viúvas das Quintas-Feiras). Paulina Dávila (Griselda), Karina Gidi (Família da Meia-Noite), Eugenio Bartilotti (O Último Dragão), Paola Montes De Oca e Miguel Islas (Morando com a Família) também integram o elenco. Edgar Vivar, que viveu Nhonho e Sr. Barriga em Chaves, também participa da série.

Chespirito: Sem Querer Querendo estreia em 5 de junho na Max.

Confira o trailer

José Luiz Datena foi confirmado como o novo contratado da RedeTV!. A emissora divulgou a notícia em seu perfil no Instagram nesta terça-feira, 6.

"Um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro retorna à emissora onde marcou presença em 2002", afirma a publicação. "A partir de junho, ele comanda um novo telejornal com a credibilidade, o serviço e a autenticidade que marcaram seus mais de 40 anos de carreira."

Datena estava desde dezembro no SBT, à frente do programa Tá Na Hora. No entanto, ele apareceu em tom de despedida em uma participação no programa Fofocalizando da última sexta-feira, 2, dando início a rumores de uma suposta demissão, posteriormente confirmada.

"O SBT me deu oportunidade num momento importante da minha vida. Eu precisava tanto dessa oportunidade. Eu estou tão feliz de ter tido essa oportunidade aqui. Queridos, até quando Deus quiser! Beijo grande!", disse o apresentador. Os colegas, então, buscaram corrigi-lo: "Até segunda, Datena! Que papo é esse?!". O apresentador desconversou: "É Deus quem manda!"

Em nota, o SBT afirmou que o apresentador entregou um pedido de rescisão após ser informado de mudanças na grade de programação.

"Na próxima semana, a emissora apresentaria novos projetos para o âncora, que tomou uma decisão antes mesmo da oficialização. O SBT tem enorme respeito por Datena e deseja a ele sucesso nas próximas jornadas", diz a nota divulgada pelo canal.

Por enquanto, ainda não se sabe como será o novo programa de Datena na RedeTV!, mas a emissora deixou claro que será um jornalístico.