Documentário 'A Última Floresta', de Luiz Bolognesi, é premiado em Berlim

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O documentário brasileiro A Última Floresta, de Luiz Bolognesi, produzido pela Gullane e Buriti Filmes, foi o vencedor escolhido pelo público no Festival de Berlim 2021, dentro da Mostra Panorama. De Berlim, onde foi acompanhar as sessões presenciais do filme no Summer Special, Bolognesi comentou: "A gente está extremamente feliz com esse prêmio, um prêmio muito importante no Festival de Berlim especialmente nesse momento onde os ianomâmis estão sob ataques dos garimpeiros."

O segundo colocado foi A Guerra de Miguel (Miguel's War), que é uma produção hispano-libanesa. Dirigida por Eliane Rahed, o filme traz a história de um homossexual que volta ao seu país após longa data, mas isso o faz ter de lidar com seu passado.

O filme

A Última Floresta, que tem roteiro do próprio Bolognesi com Davi Kopenawa, escritor, xamã e líder político ianomâmi, denuncia o descaso com indígenas ao longo dos séculos, agravado com a pandemia de covid-19.

Acompanha a rotina de um grupo ianomâmi que vive isolado, em um território ao norte do Brasil e ao sul da Venezuela, há mais de mil anos.

O xamã Kopenawa busca proteger as tradições de sua comunidade e relatá-las para o homem branco que, segundo ele, nunca os viu, nem os ouviu.

Ao mesmo tempo, ele e seu grupo lutam para que garimpeiros, que atuam ilegalmente no território, sejam retirados - mais de 10 mil garimpeiros ilegais invadiram o local em 2020, derrubando a floresta, envenenando os rios e espalhando covid-19 e outras doenças entre os indígenas.

O festival

Por causa da pandemia de covid-19, pela primeira, vez o tradicional festival de cinema, que foi criado em 1951 e é um dos três principais da Europa junto com Cannes e Veneza, foi realizado em duas partes.

A primeira foi a competição online no início de março, que concedeu o maior prêmio, o Urso de Ouro, a Bad Luck Banging and Looney Porn, do diretor romeno Radu Jude, uma crítica à hipocrisia.

E, a segunda, que foi encerrada neste domingo, 20, com exibições ao ar livre.

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O principal representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, viajará para Genebra, na Suíça, ainda esta semana, onde terá encontro com seu homólogo da China para discutir questões comerciais, informou o escritório de Representação do Comércio americano (USTR, na sigla em inglês) nesta terça-feira. O comunicado não citou o nome da autoridade chinesa que participará da reunião.

Greer também se reunirá com a missão da Representação Comercial dos EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC). A viagem prevê ainda encontro com a presidente da Suíça, Karin Ketter-Sutter, para discutir negociações sobre comércio recíproco.

"Sob a orientação do Presidente Trump, estou negociando com os países para reequilibrar nossas relações comerciais, a fim de alcançar reciprocidade, abrir novos mercados e proteger a segurança econômica e nacional dos Estados Unidos", disse Greer no comunicado.

"Espero ter reuniões produtivas com alguns dos meus colegas", pontuou.

High in the Clouds, livro infantil de Paul McCartney publicado em 2005, será adaptado em animação com elenco de voz composto por nomes famosos. Os personagens principais serão dublados por Celine Dion, Himesh Patel (protagonista do longa Yesterday) e Hannah Waddingham. A informação é da revista Variety, que também cravou participação do ex-Beatle Ringo Starr no filme.

Idris Elba, Lionel Richie, Jimmy Fallon, Clémence Poésy, Pom Klementieff e Alain Chabat também estão entre os que emprestarão suas vozes à trama de McCartney. O livro foi escrito pelo astro junto do britânico Philip Ardagh, e ilustrado por Geoff Dunbar.

A animação será dirigida por Toby Genkel, de Epa! Cadê o Noé? e O Fabuloso Maurício. O roteiro é de Jon Crocker, de Paddington 2, e o design de produção é de Patrick Hanenberger, de A Origem dos Guardiões.

Ainda segundo a Variety, o filme contará com composições originais de McCartney e trilha sonora de Michael Giacchino, ganhador do Oscar por Up: Altas Aventuras.

A Warner oficializou nesta terça-feira, 6, a sequência de Da Magia à Sedução, clássico cult de 1998 estrelado por Sandra Bullock e Nicole Kidman. O estúdio confirmou o retorno de ambas as atrizes. Akiva Goldsman, um dos roteiristas do filme original, escreve a sequência, que terá direção de Susanne Bier (O Casal Perfeito).

Inspirado no livro de Alice Hoffman, Da Magia à Sedução acompanha Sally e Gillian Owens, duas irmãs bruxas criadas em uma pequena cidade de Massachusetts que tentam quebrar uma maldição ancestral que as impede de encontrar um amor. Além de Bullock e Kidman, o elenco contava ainda com Dianne Wiest, Stockard Channing e Evan Rachel Wood.

Em seu lançamento original em 1998, Da Magia à Sedução não teve sucesso, arrecadando apenas US$ 68,3 milhões nas bilheterias mundiais, valor bem abaixo de seu orçamento, estimado em US$ 75 milhões. Além disso, o filme foi mal recebido pela crítica especializada da época. A produção, no entanto, ganhou status cult após seu lançamento em home video e, mas recentemente, sua chegada ao streaming.

O novo filme adaptará O Livro da Magia, capítulo final da saga de fantasia de Hoffman lançado em 2021. A história mostrará a família Owens voltando para a Europa, onde sua ancestral conjurou a maldição que as afeta há séculos, descobrindo segredos e testando os limites de seus poderes.

A sequência de Da Magia à Sedução estreia em 18 de setembro de 2026 nos Estados Unidos. O filme original está disponível para streaming na Max.