Galípolo: BC não pode se furtar de discutir a questão do crime organizado e ajudar a combatê-lo

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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, ao participar nesta segunda-feira, 6, de evento na Fundação Fernando Henrique Cardoso, discorreu, entre outros temas, sobre como o BC pode contribuir para o combate à infiltração do crime organizado no mercado financeiro. "Antigamente, você via um sujeito assaltar uma agência bancária ou assaltar um carro forte, era evidente o que tinha acontecido. Só que hoje você tem o dinheiro digital, esse processo ocorre de maneira digital, então você não viu um cangaço novo entrar lá na cidade do interior, você ficou sabendo que teve um ataque", disse o banqueiro central, acrescentando que, a partir daí, começam as nomenclaturas que mais confundem do que explicam o ataque.

Galípolo explica que, quando há um ataque digital, a exemplo de quando ocorre um assalto a um carro forte, o dinheiro roubado foi emitido pelo BC, mas não foi a autoridade monetária que foi assaltada. O dinheiro, diz ele, tem essa coisa de ser público e privado, ele foi emitido por alguém, então foi uma outra coisa que aconteceu.

"E aí, muitas vezes, vão existir questões que são particularidades da sociedade, das quais a gente, ainda que não seja algo atinente ao sistema financeiro, vai ter que lidar com aquilo. Vou dar um exemplo: você pode viajar para um outro país e vai ver que o caixa eletrônico está virado para a rua, completamente virado para a rua, de madrugada tem um caixa eletrônico virado para a rua. E no Brasil? No Brasil o caixa eletrônico você tem que passar por uma porta giratória, com detector de metais, com seguranças, isso é uma questão de regulação bancária ou de questões que você vai discutir lá em Basileia? Não, é uma questão própria da sociedade", disse o presidente do BC.

Mas nem por isso, prosseguiu Galípolo, "o Banco Central pode ser omisso nesse debate" O BC "não pode fugir a colaborar nesse tema", ressaltou.

"Então é nesse sentido que era esperado que um sistema que, de maneira virtuosa, modernizou, que produziu uma série de revoluções do ponto de vista do sistema financeiro e conseguiu avançar nessa questão da digitalização, do acesso. Pensem, há pouco tempo atrás, se você quisesse ser um banco de varejo no Brasil, você tinha que ter umas quatro mil agências, mais ou menos. Ninguém mais vai à agência, todo mundo hoje acessa através do seu telefone, então isso mudou completamente. É normal que também a ação de quem quer cometer algum tipo de crime tenha saído do mundo físico para esse mundo digital barra virtual. Então é nesse sentido que a atuação do Banco Central é sim importante e muitas vezes entendendo que são questões que são particulares do país e que vão demandar também medidas que são particulares", disse o presidente do BC.

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Louis Tomlinson falou sobre a morte de Liam Payne. Os dois participaram do One Direction, grupo de sucesso que se separou em 2016. Payne morreu em outubro do ano passado, após cair da varanda do hotel em que estava hospedado em Buenos Aires, na Argentina, em 16 de outubro de 2024.

"Ainda há um nível na minha cabeça [em que parece] injusto e frustrante que ele não esteja mais conosco", disse em entrevista à Rolling Stone.

Apesar de se considerar "familiarizado com o luto", o cantor disse que lidar com a perda precoce do amigo foi "impossivelmente difícil."

"Tudo o que ele fez de errado na vida - o que, aliás, todos nós fazemos diariamente - nunca foi por maldade. Foi apenas por falta de comunicação - ele simplesmente não estava conseguindo se expressar da maneira que precisava", afirmou, defendendo o amigo das críticas de fãs.

Segundo o cantor, Payne era incompreendido pelo público.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Yudhy Lima, filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile, reapareceu nas redes sociais nesta segunda-feira, 6, após passar por uma cirurgia para retirar um tumor no cérebro no final de setembro.

O adolescente de 14 anos descobriu um tumor benigno no osso parietal do crânio após se queixar de fortes dores de cabeça.

"Yudhy chegou todo animado, todo maravilhoso. Graças a Deus. É isso, que coisa boa. Chega, estou meio emocionada, agradecendo. Nada melhor do que você ter seus filhos com saúde", disse a influenciadora digital em suas redes sociais.

Na postagem, o menino aparece brincando de Lego.

No dia 29 de setembro, Mileide já havia usado as redes sociais para informar seus seguidores de que o filho já estava em casa e se recuperando bem.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Taylor Swift lançou seu 12° álbum, The Life of a Showgirl, na última sexta-feira, 3, e afirmou que não pretende realizar uma turnê para o disco no momento.

"Vou ser muito honesta com você, eu estou muito cansada. Fico tão cansada quando penso em fazer isso de novo... Porque eu gostaria de fazer tudo muito bem de novo", disse em entrevista à rádio BBC.

Entre março de 2023 e dezembro de 2024, a cantora rodou o mundo com a The Eras Tour, turnê que englobou os 11 álbuns de sua carreira até então. Com shows de cerca de três horas, ela chegou a passar pelo Brasil, se apresentando três vezes no Rio de Janeiro e três vezes em São Paulo.

Ao todo, a turnê teve 149 shows.

A produção do novo álbum começou enquanto a cantora ainda estava em turnê. Em entrevista à Magic radio, ela disse que trabalhar no novo álbum a estimulava a voltar aos palcos.

"Quando eu estava em turnê, chegou a um ponto em que tínhamos tantos shows com tanta frequência que eu ficava doente o tempo todo, estava sempre dolorida, mas também tinha chegado em um momento em que conseguia fazer as apresentações no piloto automático. Então, eu precisava de algo para acordar meu cérebro novamente."

Taylor explicou que ter seu "projetinho secreto" a fazia esquecer da exaustão física e a deixava animada para voltar aos palcos.

O disco conta com a participação de Sabrina Carpenter na música The Life of a Showgirl. A cantora falou sobre a faixa e disse que ela reflete como se sentia ao ter que subir aos palcos todas as noites, para se apresentar aos fãs, mesmo sem se sentir bem.

"Não havia a opção: 'Estou doente, não vou subir ao palco'. Não havia a alternativa: 'Estou me sentindo terrível, não vou fazer o show hoje à noite'. E todos nós nessa turnê operamos a partir desse pressuposto de que o público era o nosso rei", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais