'BBB 21': Carla Diaz é eliminada com diferença de 0,51% dos votos de Rodolffo

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A disputa no paredão no Big Brother Brasil 21 na noite desta terça-feira, 23, foi acirrada entre Rodolffo e Carla Diaz. Em diversos momentos do programa, na saída dos intervalos, Tiago Leifert deu alertas sobre a indefinição do resultado. O apresentador chegou a dizer que o público quebrou recorde de votação na história do BBB, com quase três milhões de votos por minuto durante o ao vivo. Ao total, foram 535.713.590 participações do público.

Apesar de receber o apoio, dias antes, de atores e atrizes e de personalidades como Felipe Neto, Carla foi a mais votada pelo público com uma diferença de 0,51% do segundo colocado. Ela teve 44,45% dos votos contra 44,96% de Rodolffo. Fiuk recebeu 10,59% das indicações.

Após o discurso de Tiago Leifert, os participantes do reality se surpreenderam com o resultado, já que a atriz chegou a sair em um paredão falso. Parte dos internautas mostrou indignação com a decisão, já que Rodolffo havia virado alvo da casa após ironizar o fato de Fiuk estar usando vestido.

Em outra situação, em um jogo da discórdia passado, o sertanejo sugeriu que Carla "não era leal a Arthur", par romântico dela no reality. No lado de fora do BBB 21, o discurso foi interpretado como machista pelo público, na véspera do Dia Internacional da Mulher.

'Mais Você'

Carla Diaz conversou com Ana Maria Braga durante o quadro "Café da manhã com o eliminado" do Mais Você nesta quarta-feira, 24. No bate-papo com a apresentadora, Carla falou sobre os primeiros momentos quando saiu da casa. "Minha noite foi muito agitada. Não consegui saber nem da metade das coisas que aconteceram e preferi nem saber muito nesse primeiro momento. Preferi curtir minha mãe, minha cachorra", ressaltou.

Ana Maria Braga mostrou a Carla Diaz a reação de Arthur quando Projota, melhor amigo dele, saiu do reality. "Ele chorou bastante quando Projota, já com você...", indagou a apresentadora do Mais Você. "Não sei qual foi a reação dele (Arthur). Acho que ele ficou muito assustado. Acho que isso acabou preocupando ele sim", ponderou a atriz.

Ana Maria Braga afirmou que Carla Diaz surpreendeu o público ao ajoelhar para Arthur quando voltou do quarto secreto. "Eu achei que estava certa na escolha que eu tinha feito. E óbvio, na parte de ajoelhar, essa era uma cena. Já que ele tinha feito isso na 'flechada'. Eu quis, de certa forma, mostrar que eu estava voltando para o jogo e que confiava na parceria dele. Mas não vi tudo o que estava se passando. O horário que eu assistia as coisas (no quarto secreto) não me permitia analisar as coisas de maneira diferente. Agi de acordo com a visão que eu tinha no momento e com o coração também", analisou.

A apresentadora do Mais Você tentou, por diversas vezes, fazer com que a ex-BBB comentasse a ausência de afetividade por parte de Arthur durante o programa. Mas a atriz preferiu comer o que estava na mesa do café da manhã. Após um longo silêncio, Ana Maria disse: "Pois é...acho que vou comer também". "Ana, quem fica na 'xepa' tem fome. Só comi uma massa quando saí ontem e hoje nem tomei café ainda", justificou a atriz.

No entanto, a atriz desabafou que está sendo julgada por atitudes que foram promovidas por um homem. "Obrigada por me mostrar tudo isso, Ana", agradeceu Carla, justificando que ficou em silêncio no bloco anterior do Mais Você por estar entendendo agora tudo o que estava assistindo. "É muito chato ver esse tipo de resposta, esses vídeos, não é fácil mesmo. Mas não fui eu que falei. A minha consciência tá tranquila. Eu me permiti ser eu. Acho triste homens adotarem atitudes e mulheres serem julgadas por isso", disse.

Questionada se o fato de Carla ter saído no paredão falso a deixaria mais segura no jogo, ela respondeu: "nunca fui convencida ao ponto de achar que eu era protagonista. Nunca me coloquei nesse lugar do pedestal, de 'achismo' que eu estava super bem. Eu sabia que eu poderia ser julgada por qualquer atitude minha ou por todas as minhas atitudes".

Sobre discussões no programa com Karol Conká, Carla ponderou: "que bom que ela pediu desculpas ao Bil e para mim, principalmente pediu desculpas para a minha família. Minha mãe comentou sobre isso e eles sofreram muito". A rapper travou uma briga com a atriz por ciúme em relação a Acrebiano.

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O corpo da cantora Nana Caymmi será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 2, a partir das 8h30. O enterro ocorrerá às 14h, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.

Uma das principais cantoras do Brasil, Nana morreu na noite desta quinta-feira, 1º, aos 84 anos, depois de ficar nove meses internada na Casa de Saúde São José, no Rio, para tratar uma arritmia cardíaca. De acordo com nota divulgada pelo hospital, a causa da morte de Nana foi a disfunção de múltiplos órgãos.

Ao Estadão, o irmão de Nana, o músico e compositor Danilo Caymmi, afirmou que, além da implantação de um marcapasso para corrigir a arritmia cardíaca, Nana apresentava desconforto respiratório e passava por hemodiálise diariamente. Nana também sofria de um quadro de osteomielite, uma infecção nos ossos, que lhe causava muitas dores. Segundo ele, Nana esteve lúcida por todo o tempo, mas, no dia 30 de abril, entrou em choque séptico.

Filha do compositor Dorival Caymmi, Nana começou a carreira no início dos anos 1960, ao lado do pai. Após se afastar da vida artística para se casar - ela teve três filhos, Stella, Denise e João Gilberto -, Nana retomou a carreira ainda na década de 1960, incentivada pelo irmão Dori Caymmi.

Nos anos 1970 e 1980, gravou os principais compositores da música brasileira, como Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Sueli Costa, Ivan Lins, João Donato e Dona Ivone Lara.

Em 1998, conheceu a consagração popular ao ter o bolero Resposta ao Tempo, de Aldir Blanc e Cristóvão Bastos, incluído como tema de abertura da minissérie Hilda Furacão, da TV Globo.

Nana gravou discos regularmente até 2020, quando lançou seu último trabalho, o álbum Nana, Tom, Vinicius, só com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

A cantora Nana Caymmi, que morreu na noite desta quinta-feira, 1º, aos 84 anos, fez aniversário no último dia 29 de abril. Internada desde julho de 2024, Nana recebeu uma mensagem da também cantora Maria Bethânia, de quem era amiga.

Bethânia escreveu: "Nana, quero que receba um abraço muito demorado, cheio de tanto carinho e admiração que tenho por você. Querida, precisamos de você e da sua voz. Queremos você perto e cheia de suas alegrias, dons e águas do mar na sua voz mais linda que há. Amor para você, hoje, seu aniversário, e sempre. Rezo à Nossa Senhora para você vencer esse tempo tão duro e difícil. Peço por sua voz e por sua saúde. Te amo. Sua irmã, Maria Bethânia".

Nana e Bethânia tinham uma longa relação de amizade e gravaram juntas no álbum Brasileirinho, de Bethânia, lançado em 2003. Bethânia afirmou mais de uma vez que Nana era a maior cantora do Brasil.

De acordo com informações divulgadas pela Casa de Saúde São José, onde Nana estava internada há nove meses para tratar de problemas cardíacos, a cantora morreu às 19h10 desta quinta-feira, em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos.

Morreu nesta quinta-feira, 1° de maio, Nana Caymmi, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. A morte foi confirmada pelo irmão da artista, o também músico e compositor Danilo Caymmi. Ela estava internada havia nove meses em uma clínica no Rio de Janeiro.

"Eu comunico o falecimento da minha irmã, Nana Caymmi. Estamos, lógico, na família, todos muito chocados e tristes, mas ela também passou nove meses sofrendo em um hospital", disse Danilo Caymmi.

"O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Nós estamos, realmente, todos muito tristes, mas ela terminou nove meses de sofrimento intenso dentro de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital", acrescentou o irmão, em um vídeo publicado no Instagram.

Nas redes, amigos e admiradores também prestaram homenagens à cantora.

"Uma perda imensa para a música do Brasil", escreveu o músico João Bosco, com quem Nana dividiu palcos e microfones. Bosco também teve canções interpretadas por Nana Caymmi, como Quando o Amor Acontece.

O cantor Djavan disse que o País perde uma de suas maiores cantoras e ele, particularmente, uma amiga. "Descanse em paz, Nana querida. Vamos sentir muito sua falta, sua voz continuará a tocar nossos corações."

Alcione também diz que perdeu uma amiga e que a intérprete, filha de Dorival Caymmi, tinha "a voz". "Quem poderá esquecer de Nana Caymmi?"

"Longe, longe ouço essa voz que o tempo não vai levar! Nana das maiores, das maiores das maiores", postou a cantora Monica Salmaso, que já tinha prestado uma homenagem para Nana na última terça, quando a artista completou 84 anos. "Voz de catedral", descreveu Monica na ocasião.

O escritor, roteirista e dramaturgo Walcyr Carrasco disse que, nesta quinta, a música brasileira deve ficar em silêncio em respeito à partida da artista. "Que sua voz siga ecoando onde houver saudade. Meus sentimentos à família, amigos e admiradores!"

A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSOL-SP) disse que Nana Caymmi tinha umas das vozes "mais marcantes da música popular brasileira" e que a cantora deixa um "legado extraordinário" para o Brasil por meio de interpretações "únicas e carregadas de emoção". "Que sua arte siga viva, e que ela descanse em paz", disse a parlamentar.

A artista Eliana Pittman diz que se despede com tristeza de Nana Caymmi, a quem descreveu com uma das uma "das maiores vozes" que o Brasil já teve, e elogiou a cantora pela irreverência e forte personalidade.

"Nana nunca se curvou a convenções: cantava o que queria, do jeito que queria - e por isso, marcou gerações", disse Eliana, que também fez elogios qualidade técnica da intérprete. "Sua voz grave, seu timbre inconfundível e sua forma tão particular de existir na música deixam um vazio irreparável".

O Grupo MPB4 postou: "Siga em paz, querida Nana Caymmi! Nosso mais fraterno abraço para os amigos Dori Caymmi, Danilo Caymmi (irmãos de Nana Caymmi) e toda a família".