Namorado de estudante trans da Unesp detalha em depoimento como a jovem foi morta, diz polícia

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Marcos Yuri Amorim, preso desde 10 de julho por suspeita de envolvimento na morte da própria namorada, a estudante universitária trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, contou à polícia que Carmen foi morta em 12 de junho, no sítio dele, em Ilha Solteira (SP), após uma discussão.

Quem matou a mulher, segundo Amorim, foi o policial ambiental da reserva Roberto Carlos de Oliveira, que teria chegado ao local depois do embate entre Carmen e Amorim. As informações são da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil paulista.

A reportagem não conseguiu contato com as defesas de Amorim e Oliveira.

Amorim, que está preso no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto (SP), nunca havia discorrido sobre a morte de Carmen. Ele alegava que só falaria sobre o caso em juízo, nunca para a polícia. Mas mudou de ideia depois que Oliveira, em depoimento à polícia em 6 de agosto, acusou Amorim de ter matado Carmen e negou participação no crime.

Amorim pediu para ser ouvido e prestou depoimento na segunda-feira, 18. Segundo a polícia, ele contou que estava no sítio com a namorada, que cursava Zootecnia na Unesp de Ilha Solteira, quando brigaram e ela o ameaçou com uma faca. O rapaz então a empurrou e Carmen caiu, bateu a cabeça e desmaiou.

Sem saber o que fazer, Amorim ligou para Oliveira e pediu ajuda a ele, segundo relatou à polícia. O PM da reserva foi ao local, encontrou Carmen ainda inconsciente e bateu na cabeça dela com uma barra de ferro, disse Amorim. Em seguida, com uma faca, Oliveira cortou o pescoço da mulher.

Os dois arrastaram o corpo dela até o curral, e dali Oliveira teria descartado o cadáver - Amorim não explicou onde. O corpo de Carmen nunca foi localizado, e segue sendo procurado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, exames de confronto genético foram solicitados à Superintendência de Polícia Técnico-Científica para verificar se o sangue encontrado em uma lona e um sapato usados por Amorim e Oliveira é da vítima. Nos próximos dias serão realizadas reconstituições do crime com base nos depoimentos dos investigados e o local onde a mulher foi morta passará por nova perícia.

Em outra categoria

A ex-Fazenda Bia Miranda e o influenciador Gato Preto se envolveram em um acidente de carro na manhã desta quarta-feira, 20, na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O carro era um Porsche de modelo não especificado, que colidiu com um poste.

Segundo o Bom Dia SP, uma pessoa ficou ferida no acidente. Ela foi encaminhada ao pronto-socorro do Hospital Alvorada para atendimento médico.

Samuel Sant'Anna, nome real do influenciador, publicou uma série de stories sobre o ocorrido, em que mostrou um corte na mão e seu retorno para casa em um carro de aplicativo. "Só quero chegar em casa", escreveu.

A ex-participante do reality foi vista no local sem ferimentos visíveis enquanto filmava o carro, mas não se pronunciou sobre o acidente. Os dois, entretanto, compartilharam postagens na noite anterior ao lado de bebidas alcoólicas e cigarros.

Gilberto Gil homenageou a filha Preta Gil em um post no Instagram no começo da manhã desta quarta-feira, 20. A data marca um mês da morte da cantora, aos 50 anos, em decorrência de um câncer colorretal. "Um mês de saudade", escreveu o cantor, junto de uma foto antiga com Preta ainda pequena.

Ele também mencionou a filha em seu primeiro show de retorno após a morte de Preta, antes de entoar Drão. Acompanhado de José Gil e Bem Gil, ele disse, sobre a música: "nas vezes em que tenho tocado essa música ultimamente, tenho cantado para ela. Nesses últimos anos, sempre para ela. Uma das meninas lá de casa, nossa querida Preta."

"Essa música foi feita para a mãe dela", completou o cantor.

Atualmente, Gil está em sua turnê de despedida Tempo Rei, que passará pela Argentina e pelo Chile. A série de shows celebra seus 60 anos de carreira e se estenderá até 2026.

Antes da despedida, anunciada como definitiva, Gil ainda se apresenta em diversas cidades brasileiras em 2025. Em setembro, ele passa por Porto Alegre (6/9); em outubro, por São Paulo (17 e 18/10) e Rio de Janeiro (25 e 26/10); e, em novembro, por Fortaleza (15 e 16/11) e Recife (22, 23 e 28/11). A capital baiana, Salvador, encerra a turnê em solo brasileiro no dia 20 de dezembro.

Morte de Preta Gil

A cantora morreu no dia 20 de julho, em Nova York, nos Estados Unidos. Ela lidava com um câncer colorretal desde 2023, motivo pelo qual procurou o país em busca de métodos alternativos de tratamento.

Após a morte de Preta Gil, seu corpo foi trazido para o Brasil. Foi realizado um velório em sua homenagem na sexta-feira seguinte, 25, no Theatro Municipal, no Rio.

A homenagem foi aberta ao público e contou com amigos próximos, como a atriz Carolina Dieckmann e a cantora Ivete Sangalo, além de fãs e da família, como seu filho Francisco Gil.

Após o velório, o corpo da cantora foi cremado. Ocorreram duas missas de sétimo dia em sua homenagem: uma em Salvador, no sábado, 26, e outra no Rio de Janeiro, na segunda, 28.

Sucesso de público no Masp, com mais de 360 mil visitantes desde a abertura, em maio, a exposição A Ecologia de Monet será prorrogada - seu encerramento passou de 24 de agosto para 6 de setembro. A abertura da Bienal de São Paulo - para convidados, em 4 de setembro, e para o público, no dia 6 - é o motivo principal para prorrogar a mostra com 32 obras do artista francês. Até aqui, 99% dos visitantes foram brasileiros, e destes 60% paulistanos.

"Por ser um período em que a cidade recebe um grande número de visitantes internacionais do mundo da arte, acreditamos que ter Monet em cartaz neste momento crucial ofereceria uma visibilidade extraordinária ao projeto", escreveram os curadores em carta aos museus que emprestaram as obras - das quais 28 vieram de outros países.

A expectativa dos curadores Fernando Oliva e Adriano Pedrosa e da assistente Isabela Ferreira Loures é de que a exposição supere o marco histórico de público do museu - até aqui pertencente a Tarsila Popular, que entre abril e julho de 2019 recebeu mais de 402 mil visitantes.

Mas Fernando Oliva lembra que bater recordes não é o objetivo principal da instituição. O museólogo reforça que o Masp está comprometido com "a produção de leituras instigantes que levam debates inusitados ao público".

Ingressos à venda (R$ 75 inteira). A exposição abre de terça a domingo (10h às 21h), quarta e quinta (10h às 18h), sexta (10h às 21h), sábado (10h às 22h) e domingo (10h às 17h). Na Av. Paulista, 1.578.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.