Pai de brasileira morta na Indonésia abre mochila 35 dias após resgate: 'emoção e saudade'

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O pai de Juliana Marins, publicitária de 26 anos que morreu em junho, enquanto fazia uma trilha na Indonésia, anunciou nesta quarta-feira, 30, ter aberto a mochila que a filha usou durante a viagem que terminou com sua morte 35 dias após o corpo da filha ter sido encontrado.

"Ontem (terça-feira), finalmente, reunimos coragem e abrimos a mochila que a Ju levou na viagem. Até então ela estava dentro da mesma caixa em que saiu da Indonésia", contou Manoel Marins, em uma postagem em seu perfil no Instagram, acompanhada por uma foto que mostra Juliana durante a viagem.

"Ontem eu e Estela (mãe de Juliana) tivemos mais um misto de emoção e saudade. Não que a saudade não esteja presente no nosso cotidiano, mas às vezes ela vem mais forte", registrou o pai da publicitária.

"À medida em que retirávamos (da mochila) seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos. E veio a tristeza de constatar que agora ela está presente apenas em nossas mentes e corações. Não mais fisicamente", seguiu o pai.

"Ontem sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes ainda. Mas também sei que a cada dia ele será mais leve", escreveu. "Lembro de uma canção de Gonzaguinha: 'diga lá meu coração que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir'. E é o que procuraremos fazer, na certeza de que o Eterno continuará a enxugar nossas lágrimas e não nos abandonará jamais", concluiu Marins.

Vítima de politraumatismo

Juliana Marins, de 26 anos, fazia uma trilha pelo monte Rinjani, na Indonésia, quando caiu em um precipício e desapareceu, em 20 de junho. Embora ela tenha sido localizada por meio de drones, o resgate só chegou quatro dias depois, quando ela já estava morta, cerca de 600 metros abaixo do ponto em que caiu.

Seu corpo foi resgatado e submetido a autópsia na Indonésia, e depois seguiu para o Brasil, onde chegou no dia 1.º de julho. No dia seguinte foi submetido a nova autópsia, desta vez no Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro, e o enterro aconteceu no dia 4, em Niterói.

As duas autópsias chegaram a conclusões semelhantes: Juliana sofreu várias quedas e morreu de 10 a 15 minutos após a última delas, cerca de 30 horas após o primeiro acidente. Ela foi vítima de politraumatismo com forte impacto de energia cinética, disse o IML do Rio.

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O Cavaleiro dos Sete Reinos, nova série derivada de Game of Thrones e inspirada no universo de As Crônicas de Gelo e Fogo, acaba de ganhar previsão de estreia. Segundo a HBO, a série chega ao streaming em janeiro de 2026.

A nova série não tem uma conexão direta com A Casa do Dragão, visto que a história se passa cerca de 70 anos após a guerra civil Targaryen, tema central da história com Olivia Cooke e Emma D'Arcy, e antes dos eventos de Game of Thrones. A trama acompanha o bravo cavaleiro Sor Duncan, o Alto, e seu fiel escudeiro Egg, em aventuras pelos Sete Reinos.

O Cavaleiro dos Sete Reinos será estrelada por Peter Claffey no papel de Sor Duncan e Dexter Sol Ansell como Egg. Segundo a sinopse, "numa época em que a linhagem Targaryen ainda detém o Trono de Ferro e a memória do último dragão ainda não desapareceu das memórias dos vivos, grandes destinos, inimigos poderosos e feitos perigosos aguardam estes amigos improváveis e incomparáveis".

A série é escrita e produzida por George R.R. Martin e Ira Parker, com produção executiva de Ryan Condall e Vince Gerardis, Owen Harris e Sarah Bradshaw. As histórias são inspiradas no livro homônimo, em que Martin conta as desventuras de Dunk e Egg.

A HBO Max divulgou a data de estreia de Meu Ayrton por Adriane Galisteu, série documental que apresenta pela primeira vez a perspectiva da apresentadora sobre o relacionamento com o piloto Ayrton Senna. A série chega à plataforma no dia 6 de novembro, com dois episódios de 45 minutos lançados simultaneamente.

A produção estreia após internautas apontarem que Adriane Galisteu teria sido deixada em segundo plano na série Senna, da Netflix. Nas redes sociais, a apresentadora divulgou a série e comentou: "Depois de 30 anos, esta história também merece ser contada…"

Olhar inédito sobre uma história conhecida

Mais de três décadas após a morte de Senna, Galisteu assume o protagonismo para revisitar um dos relacionamentos mais comentados dos anos 1990. Ao longo dos episódios, ela compartilha lembranças, bastidores e sentimentos que marcaram a convivência com o tricampeão mundial de Fórmula 1, oferecendo um relato pessoal e inédito sobre o período.

A série também conta com depoimentos de amigos e personalidades que acompanharam de perto os últimos anos de vida do piloto, além de imagens de arquivo e momentos pouco conhecidos do público.

De acordo com a plataforma, a proposta da série é permitir que Galisteu apresente sua versão dos fatos com autonomia e sob sua própria narrativa, em um formato documental que mistura entrevistas, reconstituições e passagens por locais marcantes da relação entre os dois.

Criada por Ryan Murphy, Monstro: A História de Ed Gein segue no topo das séries mais vistas da Netflix desde sua estreia, no último dia 3. Inspirada na história real do serial killer estadunidense, a produção é apenas uma das várias adaptações de histórias reais disponíveis na plataforma.

Além de títulos já disponíveis como O Grito, Inacreditável, Enfermeira, Selena: A Série e as outras duas temporadas de Monstro focadas nos irmãos Menendez e em Jeffrey Dahmer, a Netflix prepara para os próximos dias outros lançamentos inspirados em histórias reais. Confira:

Medo Real (série)

Produzida pelo famoso diretor de terror James Wan (Jogos Mortais), Medo Real é uma série documental que recria eventos paranormais assustadores que tomaram conta de tabloides estadunidenses. Usando entrevistas de testemunhas e filmagens que recriam esses momentos de forma imersiva, a série promete sustos e momentos empolgantes tanto para fãs de terror quanto para aqueles que acreditam no sobrenatural.

Medo Real estreia na Netflix nesta terça-feira, 7 de outubro.

Meu Pai, o Assassino BTK (filme)

Meu Pai, o Assassino BTK é um documentário sobre a história diabólica de Dennis Rader, que por anos aterrorizou a área de Wichita e Park City, no Kansas. Apelidado de Assassino BTK por causa de seus métodos sádicos (bind, torture, kill, ou "amarrar, torturar, matar", em português), o serial killer evadiu a polícia por anos, se escondendo no meio de sua comunidade como um respeitado pai de família. Além de especialistas no caso, o longa conta com depoimentos de uma das filhas de Rader, Kerri Rawson, que relata ainda os abusos sexuais que o pai cometeu contra ela na infância.

Meu Pai, o Assassino BTK estreia em 10 de outubro na Netflix.

Ninguém Nos Viu Partir (série)

Inspirada no livro homônimo de Tamara Trottner, Ninguém Nos Viu Partir conta a história real da mãe da autora e sua saga por diversos países para encontrar os filhos após eles serem sequestrados de sua casa no México pelo pai. Motivado por uma traição, o patriarca abre um processo de divórcio e foge para a Europa, e eventualmente para a África do Sul, com os dois filhos do casal sem avisar à mãe. Desesperada, ela aciona diversas autoridades nacionais e internacionais para encontrar o ex-marido e os filhos.

Ninguém Nos Viu Partir estreia em 15 de outubro.

A Vizinha Perfeita (filme)

Usando filmagens adquiridas a partir de câmeras corporais de policiais, A Vizinha Perfeita segue o caso do assassinato de Ajike Owens, de 35 anos, pela vizinha, Susan Lorincz, de 58 anos, em 2023. Mulher branca, Lorincz tinha histórico de intimidação e xingamentos racistas a crianças negras do bairro, fazendo seguidas ligações para a polícia toda vez que os jovens brincavam na rua.

O caso acendeu uma onda de protestos pedindo a revisão da lei de direito à defesa pessoal nos Estados Unidos e maior fiscalização de crimes de ódio.

A Vizinha Perfeita estreia em 17 de outubro.