PMs São presos acusados de matar morador de rua com três tiros de fuzil em SP

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Dois policiais militares foram presos na terça-feira, 22, acusados de matar um morador de rua, no centro de São Paulo. O caso aconteceu na noite do dia 13 de junho, no Viaduto 25 de Março.

O Estadão apurou que a vítima foi atingida três vezes por tiros de fuzil, um na cabeça, outro no tórax e um terceiro no braço direito. O homem acabou não resistindo aos ferimentos e morreu.

Os policiais Alan Wallace dos Santos Moreira e Danilo Gehrinh foram presos. A reportagem tenta localizar as defesas dos agentes.

A situação que levou aos disparos não está totalmente esclarecida. Conforme o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, os agentes disseram que viram o morador de rua descendo de uma árvore, e resolveram abordá-lo. Os militares, então, o levaram para baixo do viaduto, atrás de uma pilastra.

"Possivelmente, para não correrem o risco de uma câmera de rua ou de algum estabelecimento captarem as imagens. Se isso ficar comprovado, mostra também a intenção de matar o rapaz. Ou seja, há evidências contundentes do crime", disse o coronel.

A prisão foi realizada a pedido do Comandante Geral da Polícia Militar, o coronel José Augusto Coutinho, que determinou a representação pela prisão preventiva.

Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto e as imagens registradas pelas câmeras corporais foram incluídas na investigação. Ainda de acordo com Massera, os agentes teriam tampado a lente do dispositivo para impedir a gravação da abordagem.

"Ele (o policial) tentou cobrir a lente da câmera com a mão, mas não cobriu totalmente. Logo, temos a tentativa de fraude processual em evidência também, a ser investigada no IPM", afirmou Massera.

A Polícia Militar, em nota, disse que repudia veementemente a conduta de Moreira e Gehrinh no caso. "Assim que teve ciência dos fatos, o comando adotou as providências cabíveis e solicitou à Justiça a imediata prisão dos envolvidos, que foi decretada nesta terça-feira."

"A Polícia Militar é uma instituição legalista e jamais compactuará com qualquer tipo de excesso ou desvio de conduta por parte de seus integrantes, que responderão com rigor às instâncias disciplinares e judiciais competentes", acrescentou o comunicado.

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Na noite desta quinta-feira, 24, a Prefeitura do Rio de Janeiro instalou placas na região central da cidade para homenagear a cantora Preta Gil, que morreu no domingo, 20, aos 50 anos em Nova York (EUA).

A área, conhecida por receber os tradicionais desfiles de blocos de rua durante o carnaval, foi oficialmente batizada de Circuito de Blocos de Rua Preta Gil , em reconhecimento ao legado da artista como incentivadora do carnaval carioca. Por 15 anos, ela liderou o Bloco da Preta, um dos mais populares da capital fluminense.

O circuito homenageado é justamente o trajeto por onde passará o cortejo com o corpo da cantora nesta sexta-feira, 25, após o velório aberto ao público no Theatro Municipal do Rio. O corpo de Preta Gil será conduzido em um carro do Corpo de Bombeiros até o Cemitério da Penitência, no Caju, onde ocorre uma cerimônia de cremação reservada à família e amigos, das 15h às 17h.

Fãs de Preta Gil começaram a chegar ainda nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 25, ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da capital, onde ocorre o velório da cantora. Em clima de emoção e respeito, os admiradores de Preta se reuniram em grupos para prestar as últimas homenagens à artista.

O corpo da cantora chegou na manhã desta sexta-feira ao Theatro Municipal, onde ocorre o velório aberto ao público, das 9h às 13h. A escolha do local atendeu a um desejo da própria artista, que o considerava simbólico em sua trajetória pessoal e artística.

Após o velório, o corpo da artista seguirá em cortejo fúnebre até o Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, onde ocorrerá uma segunda cerimônia fechada, reservada à família e amigos, entre 15h e 17h. O corpo será cremado, seguindo outro desejo de Preta Gil.

Preta Gil morreu no domingo, 20, aos 50 anos, em Nova York (EUA), onde ela estava para tratamento de câncer.

O caixão com o corpo da cantora Preta Gil chegou na manhã desta sexta-feira, 25, ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade. A despedida será aberta ao público das 9h às 13h.

A escolha do local foi um pedido da própria artista, que considerava o espaço simbólico para sua trajetória artística e pessoal. Preta Gil morreu no domingo, 20, aos 50 anos, em Nova York (EUA).

São esperados no velório nomes como Gilberto Gil e Sandra Gadelha, pais da cantora que já estão no Rio de Janeiro, a madrasta Flora Gil e o filho Francisco Gil, que chegaram no Brasil na manhã desta quinta-feira, 24, no mesmo voo que trouxe o corpo de Preta dos EUA, a neta Sol de Maria, além dos outros seis irmãos da artista.

Mudanças no trânsito

A cerimônia oficial de despedida de Preta Gil vai alterar a programação do teatro e também afetará o trânsito no entorno, que terá desvios de acordo com informações já divulgadas pela prefeitura da cidade onde a cantora e empresária nasceu em 1974..

Após o velório, o corpo seguirá em cortejo fúnebre até o Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, onde ocorrerá uma segunda cerimônia fechada, reservada à família e amigos, entre 15h e 17h. O corpo será cremado, seguindo outro desejo de Preta Gil.

Sem trio elétrico

A família Gil também esclareceu que não haverá trio elétrico ou apresentações musicais na despedida de Preta. A confirmação esclarece rumores surgidos após a circulação de uma entrevista antiga da artista, em que ela comentava com bom humor o desejo de ter uma despedida em clima de festa, com direito a trio elétrico.