Justiça reclassifica como homicídio doloso caso de marceneiro morto por PM em SP

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A Justiça de São Paulo reclassificou na sexta-feira, 11, o caso do marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, morto há pouco mais de uma semana por um policial de folga em Parelheiros, zona sul da capital, como homicídio doloso (quando há intenção de matar).

A mudança, divulgada inicialmente pelo portal g1 e confirmada pelo Estadão, atende a um pedido feito pelo Ministério Público do Estado (MP). O caso agora será encaminhado ao Tribunal do Juri, conforme o Tribunal de Justiça do Estado.

Como mostrou o Estadão, Guilherme, de 26 anos, corria para o ponto de ônibus após sair do trabalho, na noite do último dia 4, uma sexta-feira, quando foi atingido na cabeça por um tiro disparado pelo PM Fábio Anderson Pereira de Almeida, de 35 anos - o agente disse tê-lo confundido com um dos bandidos que o havia assaltado momentos antes.

Fábio foi preso em flagrante e conduzido ao distrito policial, mas foi liberado após pagar fiança. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do policial.

O delegado de plantão considerou que houve homicídio culposo (sem intenção de matar) e fixou fiança de R$ 6,5 mil para que o PM responda em liberdade. O artigo 322 do Código de Processo Penal permite a fiança quando a pena prevista para o crime é inferior a 4 anos - o homicídio culposo tem pena de 1 a 3 anos.

A classificação foi alvo de críticas. Como mostrou o Estadão, a Ouvidoria de Polícia de São Paulo viu como crime doloso a morte do marceneiro e pediu à Corregedoria da Polícia Civil a apuração dos procedimentos adotados pela autoridade policial no distrito em que a ocorrência foi apresentada.

"Procedimento da PM determina três estágios nestes casos: identificar, decidir e agir", disse a nota assinada pelo ouvidor Mauro Caseri. "O policial desrespeitou esta sequência, agindo antes de identificar, vitimando mais um inocente num crime de natureza dolosa, que feriu de morte, com um tiro pelas costas o trabalhador negro, deixando ferida ainda mais uma pessoa, numa clara demonstração de que não 'se mata por engano'."

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Um incêndio atingiu o palco principal do festival de música eletrônica Tomorrowland nesta quarta-feira, 16, na cidade de Boom, na Bélgica. O evento estava programado para começar na sexta-feira, 18. Segundo os organizadores, não houve vítimas.

De acordo com o jornal belga De Standaard, o fogo foi registrado por volta de 18h30 no horário local. Cerca de uma hora depois, as chamas foram controladas pelo corpo de bombeiros. Ainda não se sabe o que deu início ao incêndio.

Em coletiva de imprensa, Debby Wilmsen, porta-voz do Tomorrowland, afirmou que o festival não será adiado, mas que os organizadores ainda estão decidindo como os shows serão divididos sem o palco principal. Os outros palcos não foram afetados pelo incêndio.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostrama estrutura montada no parque De Schorre tomada por chamas e fumaça.

"A obra-prima já foi. Não podemos reconstruir o palco principal porque foram anos de trabalho, mas todos os outros palcos ainda estão totalmente intactos", disse Wilmsen, conforme a imprensa belga.

O corpo de bombeiro ainda está no local. Os moradores de zonas próximas ao espaço do festival foram orientados a fecharem suas janelas e portas por conta da fumaça.

O Tomorrowland, considerado o maior festival de música eletrônica no mundo, teve sua primeira edição em 2005 na Bélgica. O evento também tem uma edição brasileira sediada na cidade de Itu, no interior de São Paulo, que está marcada para outubro.

A embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al Qaq, comentou a contestação de Eduardo Paes sobre a reportagem da BBC que analisou o público do show de Lady Gaga no Rio de Janeiro, em maio.

"O prefeito Eduardo Paes não ficou muito feliz com uma reportagem recente sobre os números da Lady Gaga em Copacabana. Ele fez questão de me mostrar. Mas uma coisa ninguém pode negar: o Rio é uma das principais cidades do mundo quando o assunto é reunir multidões apaixonadas pela música", escreveu ela em suas redes sociais.

"Aliás, bem que o 'Todo Mundo no Rio' que vem poderia ter um artista britânico no palco. Eu já dei várias sugestões pro prefeito Paes. É garantia de praia lotada!", brincou.

A reportagem da BBC a qual Stephanie se refere concluiu que a apresentação na verdade não teve 2,1 milhões de pessoas, como divulgou a Prefeitura do Rio de Janeiro, e sim 660 mil pessoas.

No X, antigo Twitter, Eduardo Paes contestou a informação: "Sabem de nada! Não entendem de Rio! No mesmo espaço que cabem 660 mil britânicos, cabem 2,2 milhões de brasileiros animados e felizes! E calientes!" Em seguida, ele também explicou a matemática utilizada para o cálculo dos presentes no show.

"BBC, nunca desafie a matemática carioca", concluiu, em tom humorístico.

O influenciador Buzeira, apelido de Bruno Alexssander, se casou no último domingo, 13, com Hillary Yamashiro. A festa gerou polêmica nas redes sociais por causa da "gravata", tradição em que o noivo corta um pedaço da gravata para os convidados em troca de contribuições.

Após a reclamação de alguns convidados, que requisitaram a devolução dos itens, Buzeira explicou em suas redes sociais: "Os [presentes] que foram de coração, vou guardar para mim como forma de recordação. Os que deram com outras intenções, eu vou devolver ou distribuir na favela."

Nomes como o do influenciador Hytalo Santos e do youtuber Mau Mau ZK desabafaram em seus perfis nas redes sociais, reclamando da brincadeira. "A brincadeira é simplesmente o quê? Eles passam com um cordão e pega relógio, pulseira, cordão, o que você tiver de valor. Eles colocam lá e já era, tipo tchau", afirmou Hytalo.