Abrafarma: Venda de medicamentos em supermercados avança no Congresso, mas proposta tem riscos

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A proposta que permite a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em supermercados ganhou novo impulso no Congresso com a apresentação de uma emenda pelo senador Efraim Filho (União Brasil-PB). A mudança, que prevê a instalação de farmácias completas dentro desses estabelecimentos, foi vista como um avanço pela Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Ainda assim, a entidade alerta para riscos à saúde pública e defende ajustes no texto.

O presidente da associação, Sergio Mena Barreto, reconhece que a emenda "substitui a venda indiscriminada nas prateleiras pela implantação de farmácias completas dentro dos supermercados", mas ressalta que há pontos essenciais que precisam ser ajustados para que a proposição possa efetivamente avançar.

Entre os aspectos que requerem aperfeiçoamento, a entidade cita a definição clara do espaço destinado à farmácia, bem como os critérios de armazenagem e rastreabilidade dos medicamentos, essenciais para garantir a segurança do consumidor. "A ausência de limites objetivos para a exposição dos medicamentos precisa ser corrigida no texto atual", disse Barreto.

A Abrafarma também manifestou preocupação com a inclusão de dispositivos que proíbem a prática da telemedicina e o desenvolvimento de marcas próprias. "Essas restrições são desproporcionais e prejudiciais à população, ao limitar o acesso de pacientes a médicos em regiões remotas e impedir a oferta de medicamentos a preços mais acessíveis", afirmou.

O CEO, em nome da entidade, informou que seguirá em diálogo com o relator do projeto, senador Humberto Costa (PT-PE), além de parlamentares e demais atores envolvidos. O objetivo é "assegurar segurança jurídica, sanitária e regulatória à proposta".

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Angela Diniz, conhecida como Angela Ro Ro, segue internada no Hospital Silvestre, no Rio de Janeiro. Sem previsão de alta, a cantora de 75 anos passou por uma traqueostomia e seguirá em sessões de hemodiálise na internação, segundo informado pelo advogado Carlos Eduardo Campista de Lyrio nesta quarta-feira, 16.

"Apesar de seguir estável, a cantora Angela Ro Ro ainda segue internada sob cuidados de uma equipe de especialistas que acompanham a evolução de seu quadro de saúde", afirma o representante da cantora.

Além da hemodiálise, ela realizou uma traqueostomia, procedimento cirúrgico que possibilita uma melhor respiração através da abertura da traqueia. O objetivo dos procedimentos foi o de "melhorar o quadro de saúde" de Angela, internada desde 17 de junho por causa de uma infecção pulmonar grave.

Também segundo o advogado, ela necessitará de ajuda financeira após a internação.

A cantora se mantém por meio de doações de amigos e fãs: "Cabe ressaltar que as doações que foram recentemente solicitadas ainda são muito bem-vindas, pois esta é, atualmente, a sua única fonte de renda. Amigos e fãs confiam na plena recuperação da cantora e agradecem a todos pela ajuda e pelos pensamentos positivos", acrescenta.

Carlos Eduardo ressalta que as doações para a cantora devem ser feitas somente pelo Pix, sob o nome civil Angela Maria Diniz Gonsalves.

A apresentadora Giovanna Ewbank e o humorista Paulo Vieira usaram as redes sociais nessa terça-feira, 15, para acusar Marcelo de Carvalho, vice-presidente da RedeTV!, de racismo. As críticas surgiram após o empresário publicar, no X (antigo Twitter), um relato em que afirmou ter sido furtado por "um sujeito de aparência africana, dos milhões que a Europa deixou entrar".

A postagem, apagada depois da repercussão negativa, foi considerada racista por diversos usuários e por figuras públicas. Ewbank foi uma das primeiras a se manifestar, afirmando que Marcelo assumiu uma postura discriminatória ao associar o furto à origem racial do suposto autor. Em sua resposta, ela destacou que racismo é crime e criticou o perfil privilegiado de quem costuma fazer esse tipo de comentário.

Paulo Vieira também se pronunciou e questionou o fato de Marcelo ocupar uma posição de poder em uma emissora de televisão. Para o humorista, é preocupante que alguém com esse tipo de pensamento esteja à frente de uma concessão pública, responsável por definir parte do conteúdo que chega a milhões de pessoas.

Marcelo de Carvalho ainda comentou publicamente sobre as críticas após deletar o post original. "Quando se diz que uma pessoa foi assaltada e que, infelizmente, mais uma vez o autor era um migrante africano, isso não é discriminação racial ou étnica. É simplesmente a descrição objetiva de um fato, sustentada por dados, ocorrências policiais e testemunhos", publicou o empresário no X.

O anúncio do fim do relacionamento entre MC Daniel e a empresária Lorena Maria trouxe à tona não apenas a separação, mas uma sequência de desentendimentos envolvendo a fotógrafa Aline Morais, responsável por registrar o nascimento do filho do ex-casal, Rás, de cinco meses.

Como começou a polêmica

Lorena foi a primeira a se manifestar publicamente, confirmando o término e afirmando que pretende manter uma boa relação com o pai de seu filho. Sem entrar em detalhes, a empresária indicou que seguiria com discrição.

No entanto, pouco depois, Raphael Werneck, amigo de Lorena, publicou críticas severas a MC Daniel, sugerindo que o relacionamento era forçado e que o cantor mantinha uma postura falsa. As acusações foram negadas por Daniel e também por Lorena, que defendeu o ex-noivo publicamente.

O caso tomou outra proporção quando Aline Morais, fotógrafa contratada para registrar o parto de Lorena, resolveu quebrar o silêncio. Por meio das redes sociais, ela afirmou que sua saúde mental foi profundamente afetada pela experiência com o casal, especialmente com o cantor, a quem acusa de destrato, agressividade e de ter se recusado a pagar pelo trabalho.

O relato da fotógrafa

Aline Morais divulgou prints, vídeos e áudios em suas redes sociais detalhando sua versão dos acontecimentos. Segundo ela, o contato inicial para a contratação do trabalho foi feito com a mãe de Daniel. A fotógrafa afirma que foi tratada com respeito por Lorena e pela família da empresária, mas que enfrentou dificuldades no contato com o cantor.

Ela conta que chegou à maternidade pela manhã, antes do horário previsto para a chegada do casal, e que coordenou a decoração do quarto, além de ter levado sua equipe para registrar o momento. Aline diz que, ao entrar na sala de parto, foi recebida de forma hostil por Daniel, que teria gritado com ela e exigido gravações constantes, mesmo em situações em que, segundo ela, não era apropriado registrar imagens.

"Foi tudo filmado pela minha câmera. Mas quando entrei, de imediato, o Daniel já gritou comigo: 'onde você estava?' (...) No momento em que é passado a sonda, eu não costumo ficar na sala de parto para a paciente não se sentir constrangida. No decorrer do parto, toda hora ele fazia sinais como, 'o que você está fazendo?', 'por que você não está fazendo?'. Tem coisas que a gente não é permitido fazer na sala de parto. A gente tem ética", explicou nos Stories, no Instagram.

Aline ainda afirmou que o cantor teria puxado seu braço com força durante o parto. Ela chegou a divulgar uma imagem mostrando o momento em que seu braço é segurado por alguém que, segundo ela, seria MC Daniel. Ainda de acordo com a fotógrafa, o episódio a deixou abalada por semanas, impedindo-a de trabalhar por mais de um mês.

Aline também afirma que não recebeu pelo trabalho conforme o combinado e que Daniel se recusou a pagar, alegando que ela teria "estragado o parto". Em mensagens divulgadas pela profissional, o cantor critica seu trabalho e desautoriza o uso do material captado.

A resposta de MC Daniel

Em resposta às acusações, MC Daniel publicou vídeos nos quais nega qualquer tipo de agressão e acusa a fotógrafa de comportamento inadequado e falta de profissionalismo. Ele afirma que Aline deixou a companheira, que era mãe de primeira viagem, desconfortável com comentários e atitudes invasivas no dia do parto.

Daniel relatou que a fotógrafa teria tentado explicar procedimentos médicos a Lorena, o que, segundo ele, não era de sua competência. O cantor também disse que a equipe de Aline não agiu com postura profissional e afirmou que o conteúdo final entregue foi insatisfatório, o que teria decepcionado a família.

Ele acusou Aline de tentar usar a repercussão do término para ganhar visibilidade, e afirmou que a profissional já havia pedido desculpas a ele, a Lorena e às mães de ambos.

"Ela foi super invasiva e mal educada desde a hora em que a gente chegou. Ela chegou atrasada para gravar o trabalho de parto e queria ser médica, obstetra. Lorena estava claramente muito preocupada e ela queria explicar como seria a indução, quantos dedos ela iria dilatar… Isso estava mexendo comigo. Ali não era o MC Daniel, mas o Daniel que estava sendo pai", afirmou o cantor nos stories de seu perfil no Instagram.