Justiça de SP determina volta dos 25 diretores de escolas afastados pela prefeitura

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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou o retorno imediato de 25 diretores de escolas municipais da cidade de São Paulo que haviam sido afastados por conta do baixo desempenho de seus alunos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Idep (Índice de Desenvolvimento da Educação Paulistana) de 2023.

Questionada pelo Estadão, a Secretaria Municipal de Educação não se manifestou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Os diretores foram afastados de suas atividades pela Prefeitura de São Paulo e passariam por um programa intensivo de requalificação em período integral, mantendo a remuneração. A Justiça também determinou que a Prefeitura suspenda a exigência de participação no curso até posterior deliberação judicial, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por servidor em caso de descumprimento.

O objetivo, segundo a gestão municipal, era garantir o conhecimento dos estudantes da rede no tempo adequado, conforme estabelecido pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e pelo Currículo da Cidade.

Já o TJ considerou que os atos administrativos carecem de motivação clara, configuram desvio de finalidade e colocam em risco a gestão educacional em áreas vulneráveis.

A decisão judicial acatou ação civil pública movida pelo Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público do Município de São Paulo (SINESP) contra a Prefeitura de São Paulo na tentativa de impedir o afastamento compulsório dos diretores. A Prefeitura ainda pode contestar a decisão.

O juiz argumentou que os diretores foram convocados por ato administrativo genérico, sem motivação individualizada, com afastamento compulsório de suas unidades de ensino e substituição por outros profissionais sem vínculo anterior com a comunidade escolar.

"Não há nos autos qualquer indício de que tenha sido instaurado processo administrativo regular, tampouco parecer técnico que justifique a seleção dos convocados ou mesmo o conteúdo e a estrutura metodológica do curso", afirmou.

O juiz entendeu ainda que o afastamento dos diretores afetaria não apenas os direitos funcionais deles, mas também a continuidade administrativa e pedagógica das unidades escolares, comprometendo a estabilidade das equipes pedagógicas.

Ele também pontua que "relatórios e documentos revelam que as escolas afetadas estão situadas em áreas periféricas e vulneráveis, e muitas delas obtiveram reconhecimento por boas práticas educacionais sob a gestão dos diretores afastados".

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Elisa Veeck se tornou assunto nas redes sociais nesta terça-feira, 15, ao chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro de "Bozo" no programa Live CNN.

A gafe - intencional ou não - ocorreu quando ela comentava a relação de Bolsonaro com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. "A pedido do próprio Bozo, de Jair Bolsonaro…", disse, dando na sequência um discreto riso involuntário.

Quem é Elisa Veeck

A jornalista nascida em Canoas, no Rio Grande do Sul, começou a carreira em frente às câmeras como atriz. Ela ficou conhecida nacionalmente por seu trabalho em Chiquititas.

Aos 10 anos, ela foi selecionada para integrar o elenco da novela infantil entre 1998 e 2001, interpretando a personagem Fran.

Elisa tentou seguir como atriz, e até participou do clipe de Daqui pra Frente, do NX Zero, em 2008. No entanto, a falta de oportunidades na área a fez tentar uma guinada para a comunicação social.

Elisa estreou como âncora na TV Vanguarda, afiliada da Globo, e depois foi para a CNN Brasil, passando por programas como CNN Newsroom, CNN Novo Dia e Expresso CNN, antes de se fixar no Live CNN.

Elisa é namorada do economista Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central do Brasil.

Menos de um mês após Zé Felipe entrar com o processo de divórcio de Virgínia Fonseca, a Justiça de Goiás aprovou o pedido de separação oficial do casal, que era casado desde março de 2021 e estava junto desde 2020.

"Confirmamos que o divórcio já foi homologado, e por envolver menores corre em segredo de justiça. Em virtude disso, não podemos dar mais detalhes", informou a assessoria da influenciadora em nota enviada ao Estadão.

A separação foi anunciada pelo casal em 27 de maio. Um mês depois, o cantor entrou na Justiça para oficializar o processo, já que o casal teve três filhos juntos e acumulou um patrimônio de cerca de R$ 400 milhões durante o casamento.

Virgínia também chegou a mudar o seu nome completo nas redes sociais, deixando de usar seu nome de casada, que incluía o sobrenome Costa, da família do ex-marido.

A guarda dos três filhos do casal deve ser compartilhada, como ambos já comunicaram e têm mostrado nas redes sociais. Eles são pais de Maria Alice, de 4 anos, Maria Flor, de 2 anos, e do bebê José Leonardo, de 10 meses. Ambos continuam próximos e chegaram a comemorar juntos os mêsversário do filho, na última quinta-feira, 10.

Zé Felipe se mudou para uma mansão vizinha à de Virgínia para manter o convívio com Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo. As duas casas ficam no Aldeia do Vale, em Goiânia, mesmo condomínio onde vivem Leonardo e Poliana, pais do cantor e avós das crianças.

O apresentador John Torode foi demitido do MasterChef britânico após a confirmação de uma alegação contra ele por usar "um termo racista extremamente ofensivo", segundo a BBC News.

A demissão acontecesse um dia após outro apresentador do MasterChef, Gregg Wallace, ser despedido por acusações de assédio, piadas sexuais e declarações racistas.

Em uma declaração nas redes sociais nesta terça-feira, 25, Torode disse que "não se lembra" do que é acusado e que esperava ter algum controle sobre sua saída da atração televisiva.

Mais cedo no mesmo dia, a empresa de produção do programa, Banijay, disse que ela e a BBC "estão de acordo" que contrato dele no programa não seria renovado.

A controvérsia em torno do MasterChef começou no ano passado, quando a BBC News revelou pela primeira vez alegações de linguagem sexual inadequada contra Gregg Wallace.