'Não se mata por engano', diz ouvidor da Polícia sobre jovem assassinado por PM

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Ouvidoria de Polícia de São Paulo vê como crime doloso a morte do marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, atingido pelo tiro disparado por um policial militar, na última sexta-feira, 4, na região de Parelheiros, em São Paulo. O ouvidor Mauro Caseri pediu à Corregedoria da Polícia Civil a apuração dos procedimentos adotados pela autoridade policial no distrito em que a ocorrência foi apresentada. O PM foi liberado após pagar fiança.

A reportagem não havia conseguido contato com a defesa do policial até a publicação deste texto.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) diz que o caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Guilherme, de 26 anos, saiu do trabalho no início da noite e corria para o ponto de ônibus quando foi atingido na cabeça por um tiro disparado pelo PM Fábio Anderson Pereira de Almeida, de 35 anos. O agente foi preso em flagrante e conduzido ao distrito policial.

O delegado de plantão considerou que houve homicídio culposo (sem intenção de matar) e fixou fiança de R$ 6,5 mil para que o PM responda ao inquérito em liberdade. O artigo 322 do Código de Processo Penal permite a fiança quando a pena prevista para o crime é inferior a 4 anos - o homicídio culposo tem pena de 1 a 3 anos.

Para o ouvidor, no entanto, foi um crime "de natureza dolosa". O homicídio doloso tem pena prevista de 6 a 20 anos de reclusão - ainda que o dolo seja eventual, ou seja, quando não se tem a intenção, mas assume o risco de matar. Nesses casos não cabe fiança.

A ouvidoria pediu também à Corregedoria da Polícia Militar informações sobre os procedimentos instaurados para apurar as circunstâncias da morte do marceneiro. E ainda oficiou à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância para que a Polícia Civil investigue eventuais implicâncias raciais na ocorrência.

"Todas essas providências se impõem pela gravidade do crime que vem, infelizmente, se tornando rotina em nosso Estado. Procedimento da PM determina três estágios nestes casos: identificar, decidir e agir. O policial desrespeitou esta sequência, agindo antes de identificar, vitimando mais um inocente num crime de natureza dolosa, que feriu de morte, com um tiro pelas costas o trabalhador negro, deixando ferida ainda mais uma pessoa, numa clara demonstração de que não 'se mata por engano'", diz a nota assinada pelo ouvidor Mauro Caseri.

Conforme o registro da ocorrência, o policial estava de folga e pilotava uma moto pela Estrada Ecoturística de Parelheiros quando foi abordado por suspeitos armados em outras motos. Eles teriam tentado roubar o veículo do PM. Fábio Anderson Pereira de Almeida reagiu e disparou contra o grupo.

Ao ver Guilherme Dias correndo - ele andava depressa para não perder seu ônibus - o agente atirou em sua cabeça. Foram encontrados com a vítima o telefone celular, carteira, remédios, uma Bíblia e itens de higiene, além da marmita e talheres.

À Polícia Civil, o PM disse que pensou tratar-se de um dos assaltantes. A família da vítima usou as redes sociais para pedir justiça.

Em outra categoria

Elisa Veeck se tornou assunto nas redes sociais nesta terça-feira, 15, ao chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro de "Bozo" no programa Live CNN.

A gafe - intencional ou não - ocorreu quando ela comentava a relação de Bolsonaro com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. "A pedido do próprio Bozo, de Jair Bolsonaro…", disse, dando na sequência um discreto riso involuntário.

Quem é Elisa Veeck

A jornalista nascida em Canoas, no Rio Grande do Sul, começou a carreira em frente às câmeras como atriz. Ela ficou conhecida nacionalmente por seu trabalho em Chiquititas.

Aos 10 anos, ela foi selecionada para integrar o elenco da novela infantil entre 1998 e 2001, interpretando a personagem Fran.

Elisa tentou seguir como atriz, e até participou do clipe de Daqui pra Frente, do NX Zero, em 2008. No entanto, a falta de oportunidades na área a fez tentar uma guinada para a comunicação social.

Elisa estreou como âncora na TV Vanguarda, afiliada da Globo, e depois foi para a CNN Brasil, passando por programas como CNN Newsroom, CNN Novo Dia e Expresso CNN, antes de se fixar no Live CNN.

Elisa é namorada do economista Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central do Brasil.

Menos de um mês após Zé Felipe entrar com o processo de divórcio de Virgínia Fonseca, a Justiça de Goiás aprovou o pedido de separação oficial do casal, que era casado desde março de 2021 e estava junto desde 2020.

"Confirmamos que o divórcio já foi homologado, e por envolver menores corre em segredo de justiça. Em virtude disso, não podemos dar mais detalhes", informou a assessoria da influenciadora em nota enviada ao Estadão.

A separação foi anunciada pelo casal em 27 de maio. Um mês depois, o cantor entrou na Justiça para oficializar o processo, já que o casal teve três filhos juntos e acumulou um patrimônio de cerca de R$ 400 milhões durante o casamento.

Virgínia também chegou a mudar o seu nome completo nas redes sociais, deixando de usar seu nome de casada, que incluía o sobrenome Costa, da família do ex-marido.

A guarda dos três filhos do casal deve ser compartilhada, como ambos já comunicaram e têm mostrado nas redes sociais. Eles são pais de Maria Alice, de 4 anos, Maria Flor, de 2 anos, e do bebê José Leonardo, de 10 meses. Ambos continuam próximos e chegaram a comemorar juntos os mêsversário do filho, na última quinta-feira, 10.

Zé Felipe se mudou para uma mansão vizinha à de Virgínia para manter o convívio com Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo. As duas casas ficam no Aldeia do Vale, em Goiânia, mesmo condomínio onde vivem Leonardo e Poliana, pais do cantor e avós das crianças.

O apresentador John Torode foi demitido do MasterChef britânico após a confirmação de uma alegação contra ele por usar "um termo racista extremamente ofensivo", segundo a BBC News.

A demissão acontecesse um dia após outro apresentador do MasterChef, Gregg Wallace, ser despedido por acusações de assédio, piadas sexuais e declarações racistas.

Em uma declaração nas redes sociais nesta terça-feira, 25, Torode disse que "não se lembra" do que é acusado e que esperava ter algum controle sobre sua saída da atração televisiva.

Mais cedo no mesmo dia, a empresa de produção do programa, Banijay, disse que ela e a BBC "estão de acordo" que contrato dele no programa não seria renovado.

A controvérsia em torno do MasterChef começou no ano passado, quando a BBC News revelou pela primeira vez alegações de linguagem sexual inadequada contra Gregg Wallace.