Onde está a Cracolândia? Como está o jogo de gato e rato de polícia e tráfico no centro de SP

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A instalação de uma base móvel da Polícia Militar na Praça Marechal Deodoro, região central, dia 28, inibiu a venda e uso de drogas no local, mas não afastou totalmente os usuários e dependentes químicos. Agora, parte deles se concentra embaixo do Elevado Presidente João Goulart, o Minhocão.

Desde a saída dos dependentes químicos da Rua dos Protestantes, operações dos poderes municipal e estadual no início de maio, a praça havia se tornado um dos pontos de concentração dos usuários. Ali, eles se misturavam à população de rua que ocupava o local.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a base vai permanecer no local por tempo indeterminado para "reforçar a presença policial na área para prevenir ações criminosas".

O órgão informou ainda que amplia as bases fixas. "Sete das 11 bases comunitárias previstas já foram inauguradas; as demais devem ser entregues até julho deste ano", informa a SSP.

Moradores reconhecem que a presença dos policiais inibe o tráfico que, nas últimas semanas, chegou a ser vendida em caixotes de madeira ou caixas de papelão. Além das drogas, eram vendidas roupas e bebidas alcoólicas. "Não sabia como era ter usuários na porta de casa. Agora sei", declarou um morador da região há dez anos.

Na noite desta terça-feira, 3, os caixotes já haviam sido retirados da praça, que estava vazia por volta das 22h. Por outro lado, os usuários - um grupo de 20 a 30 pessoas - se concentrava embaixo do Minhocão.

Iezio Silva, presidente da Associação Pró-Campos Elíseos, afirma que essa base móvel estava nas proximidades da Praça Princesa Isabel desde abril. Agora mudou de lugar. Questionada sobre a mudança, a SSP não se manifestou.

Moradores reclamam de usuários na Avenida Duque de Caxias

Moradores e frequentadores denunciam concentrações de usuários na Avenida Duque de Caxias, nos cruzamentos com as ruas Guaianazes e Gusmões. O cruzamento, com quatro prédios residenciais fica a dois quarteirões da Secretaria de Segurança Pública e do Hospital da Mulher.

A Prefeitura informou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) faz patrulhamento permanente e preventivo 24 horas na região.

Dispersão da Cracolândia

"Em lugares com ocupações momentâneas ou periódicas na cidade, por pessoas em situação de rua, usuários ou não de drogas, a Prefeitura realiza abordagens de forma ativa por 1.600 agentes, que oferecem acolhimento e encaminhamento a serviços de saúde e assistência social."

"A polícia passa com a sirene ligada, eles se dispersam por alguns minutos, mas logo voltam ao mesmo local", diz outro morador.

Uma moradora que estava na lavanderia, na lateral de um dos prédios, conta que ouviu gritos em sua direção com ameaças. Motivo: os usuários acharam que ela estava filmando o grupo. "A gente não tem segurança nem dentro do apartamento."

Os dependentes químicos vagam por ruas do centro, sem formar grandes aglomerações por causa do monitoramento das forças policiais. Os grupos são menores. Na rua dos Protestantes, por exemplo, o levantamento feito por drones da Prefeitura apontava em média a presença de 280 pessoas.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que o fluxo vinha diminuindo nos últimos meses graças à atuação da assistência social, da saúde e das forças de segurança. Um dos principais motivos para o esvaziamento da rua dos Protestantes foi a operação conjunta do governo e da prefeitura na Favela do Moinho, local de onde partiria o envio de drogas para o fluxo.

Historicamente, o fluxo da Cracolândia migra. Depois de ocupar por décadas a região da estação Julio Prestes, na Luz, o grupo de usuários já passou pela praça Princesa Isabel, pelas ruas dos Gusmões e Helvétia, pelas alamedas Cleveland e Dino Bueno e pela Rua dos Protestantes, o último local de maior concentração.

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Ex-ator da Globo, Marcello Antony desabafou na sexta-feira, 6, sobre a dificuldade que teria em retornar à emissora. Atualmente, Marcello vive em Portugal e atua como corretor imobiliário. Ele está afastado da televisão desde 2017.

Em entrevista à revista Veja, o ator revelou ter criado "inimizades" na empresa que criaram obstáculos para que recebesse convites para novos trabalhos.

O Estadão entrou em contato com a Globo para um pronunciamento sobre as falas de Marcello, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto, deixando o espaço aberto para manifestação.

O artista afirmou que, nos últimos anos em que trabalhou na emissora, estava "cansado de fofoca e não queria ficar no centro das atenções".

Segundo Marcello, ele chegou a receber um convite para interpretar Doda em A Favorita, novela de João Emanuel Carneiro, papel que ficou com Murilo Benício. Na mesma época, porém, foi convidado para fazer um remake de Ciranda de Pedra, e optou por ele.

"Fui numa reunião com o Mário Lúcio Vaz [ex-diretor da emissora] e pedi para fazer a novela das seis. E ele: 'Marcello, estou há não sei quantos anos na Globo. Você é o primeiro que me pede para fazer novela das seis e não das oito'", narrou.

O diretor permitiu que Marcello atuasse em Ciranda de Pedra, mas o ator afirmou que, com a decisão, criou "inimizades". "João Emanuel e Ricardo Waddington, a partir daquele momento, me vetaram de tudo. Os egos lá dentro enterraram qualquer possibilidade de convites futuros com eles. Mas faz parte do jogo. Trabalhar com TV é administrar egos", disse.

Após se mudar para Portugal, o ator chegou a trabalhar em dois projetos portugueses, mas anunciou que seguiria no ramo de imóveis em um vídeo no Instagram no ano passado. "É com grande entusiasmo que eu anuncio a minha nova jornada como consultor de imóveis de luxo. Eu quero proporcionar a você a experiência excepcional que merece na busca do seu imóvel perfeito", disse à época.

Em uma publicação mais antiga, feita pelo perfil oficial da agência que o contratou, Marcello é descrito como um profissional que "traz a mesma paixão e excelência que marcaram sua jornada através do cinema, teatro e televisão para a indústria imobiliária".

Um estudo da plataforma de pesquisa Opinion Box, realizada dentro dos Estados Unidos, indicou que o sucesso das séries da Netflix Drive To Survive e Senna, voltada para os bastidores da Fórmula 1 e da biografia do piloto, fizeram com que o público norte-americano "descobrisse" o brasileiro Ayrton Senna.

Foram ouvidas 1.532 pessoas, e 41% delas disseram que descobriram o piloto há menos de um ano; já 57% dos americanos declararam que já tinham conhecimento sobre o brasileiro.

Dentro deste universo de 57% de pessoas que conheciam Senna, praticamente metade disse que passou a conhecer o piloto por meio das séries lançadas pela Netflix: 12% afirmaram ter conhecido o piloto por meio da série Drive To Survive, enquanto outros 12% por causa da biografia de Senna.

"No mercado, é nítido o impacto que o Senna teve na geração que tem hoje entre 40 e 70 anos. Existe praticamente um nicho todo que se apaixonou pela modalidade através da torcida por ele, e que segue apaixonada até hoje, muito tempo depois", aponta Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil, agência de experiências esportivas e que comercializa pacotes para o GP de São Paulo de Fórmula 1.

"Está claro que, hoje, a forma como um evento esportivo é divulgado e transmitido é tão importante quanto o próprio evento. Novos ângulos, bastidores, detalhes técnicos, falas antes ocultas, além dos conteúdos relacionados, com a vida pessoal dos envolvidos, para muitas pessoas, são mais importantes que os resultados dos jogos ou das provas", alerta Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa de entretenimento norte-americana.

Depois de sucesso com 'Drive To Survive', Netflix avalia transmissão ao vivo da Fórmula 1

A Netflix avalia entrar na disputa pelos direitos de transmissão da Fórmula 1 nos Estados Unidos, a partir da temporada de 2026. Atualmente, a detentora oficial no país é a ESPN, mas o contrato vai apenas até dezembro deste ano. A informação foi inicialmente revelada pela agência Reuters.

O desejo de conseguir os direitos de exibição da F1 nos Estados Unidos também tem a ver com uma das principais produções da plataforma, a série documental Drive to Survive, que conta os bastidores das provas, pilotos e escuderias, e que no início de março lançou a sétima temporada.

"O grande sucesso que está passando a Fórmula 1 é o resultado da transformação de um negócio de esportes em entretenimento e de sua estratégia de marketing que se orientou para o digital e para as mídias sociais", avalia Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo.

Liziane Lopes Ramalho, mãe da ex-BBB Vanessa Lopes, movimentou as redes sociais após divulgar que se submeteu a uma ninfoplastia, cirurgia plástica na região vaginal.

Ela revelou que o procedimento era um desejo antigo e que buscava mais conforto e bem-estar íntimo.

"Já estava querendo há um ano. Aproveitei que consegui um tempo e fiz. Também fiz laser interno para a incontinência urinária. Foi tudo muito tranquilo", contou.

Pelas redes, Liziane ainda mostrou fotos do antes e depois, dividindo opiniões dos internautas e recebendo algumas críticas.

Quem é Liziane Lopes

Liziane Lopes Ramalho é influenciadora, com cerca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais. Na plataforma, ela fala sobre vida fitness e comportamento.

O que é a ninfoplastia?

A ninfoplastia é um tipo de cirurgia íntima que, assim como a labioplastia, tem como principal objetivo a redução dos pequenos lábios vaginais. Em alguns casos, também pode incluir alterações nos grandes lábios ou no clitóris.