Por que não tem missa na Sexta-feira Santa?

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A Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que não são celebradas missas. Costuma-se dizer que é um dia de reflexão. A data é marcada pelo respeito e silêncio da comunidade, da coletividade cristã, pela morte e pelo sacrifício de Jesus Cristo. Neste ano, a data cai no dia 18 de abril.

"Recordamos a condenação, prisão, paixão e morte de Jesus na Cruz. Na Sexta-feira Santa, é o único dia em que a igreja não celebra missa, mas celebra-se, sobriamente, uma ação litúrgica fazendo memória da entrega de Jesus por nós quando recebemos a comunhão nas espécies consagradas no dia anterior", afirma por meio de artigo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Jejum, oração e reflexão

Conforme a tradição cristã, a Sexta-feira Santa é o dia justamente da crucificação e da morte de Jesus Cristo. "Temos a ideia do jejum, ou seja, da privação do prazer, justamente para que se possa ter um olhar para dentro de si mesmo", afirma Oscar D'Ambrosio, crítico e curador de arte.

Trata-se de um dia de oração, no sentido de um entendimento individual e coletivo da importância do sofrimento de Jesus para a salvação da humanidade, já que o sacrifício e a morte de Jesus são exatamente motivos de reflexão para a ressurreição que vai acontecer no domingo de Páscoa.

"A terceira palavra seria a reflexão, ou seja, é um dia de pensar, de meditar, de orar, de perceber a pequenez de cada um de nós perante os grandes mistérios do universo e do grande amor que Deus Pai, por meio de seu filho e pelo Espírito Santo, tem pela humanidade", afirma ele.

Quinta-feira Santa

- Santos óleos - uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias, conforme publicação da CNBB.

- Lava-pés - é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor.

Ainda dentro da Semana Santa, o Sábado de Aleluia é um dia de preparação e reflexão, justamente o momento de espera pelo Domingo de Páscoa, que é o dia que marca a ressurreição de Jesus Cristo. Então é um momento, mais uma vez, de pensar sobre o sentido da vida dentro dessa perspectiva cristã.

Tradição cristã relembra a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo

A Semana Santa, como um todo, representa justamente uma forma de os cristãos lembrarem a última semana da vida de Jesus, desde a entrada em Jerusalém, que tem início com o Domingo de Ramos, lembrado no domingo passado, 13, quando Jesus entra em Jerusalém, montado em um burro, símbolo da humildade, até o Domingo de Páscoa, que é o domingo justamente da ressurreição de Jesus Cristo, mostrando aos seres humanos a possibilidade da redenção e da purificação do corpo e da alma. Neste ano a Páscoa será celebrada em 20 de abril, próximo domingo.

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A Sony Pictures está desenvolvendo uma sequência de O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997), comédia romântica estrelada por Julia Roberts, Dermot Mulroney e Cameron Diaz. A informação foi divulgada pelo site Collider e confirmada pela revista Variety.

O estúdio trabalha na possibilidade ao lado de Celine Song, cineasta por trás de Vidas Passadas, indicado ao Oscar em 2024, e Amores Materialistas, que estreia nesta quinta-feira, 31, nos cinemas brasileiros.

Ainda não é sabido se o elenco do filme original irá retornar para a continuação. Roberts, no entanto, já falou em entrevista ao programa Watch What Happens Live que O Casamento do Meu Melhor Amigo merecia uma continuação.

Na trama original, a personagem de Julianne (Roberts) combina de se casar com o amigo Michael (Mulroney) caso os dois estejam solteiros aos 28 anos de idade. Ao longo da história, a protagonista descobre que ele está noivo de outra, vivida por Diaz, ao mesmo tempo que avalia seus próprios sentimentos.

O diretor de teatro Bob Wilson morreu nesta quinta-feira, 31, aos 83 anos, em Nova York. A informação foi divulgada no site do artista. Segundo o comunicado, a causa da morte foi uma "doença breve, mas aguda". A natureza da enfermidade, no entanto, não foi revelada.

Ao longo das últimas décadas, o diretor se estabeleceu como uma das mentes criativas mais importantes do teatro mundial. Além da direção teatral, Wilson também atuava como arquiteto, iluminador, pintor, escultor e dramaturgo.

O estilo minimalista, mas extremamente impactante, marcou a carreira do diretor. Famoso por seu perfeccionismo, Wilson também se destacava por ser o autor da cenografia e dos desenhos de luz de seus espetáculos.

Com montagens pouco convencionais, o artista ficou conhecido por adaptar textos de autores como William Shakespeare, Samuel Beckett, Bertolt Brecht e Umberto Eco.

A sua trajetória teatral também foi marcada por colaborações com artistas do mundo da música, como Lou Reed, David Byrne, Tom Waits e Philip Glass. No mundo da ópera, Wilson se destacou por adaptar as composições de Richard Wagner.

Wilson nasceu no Texas, nos Estados Unidos, em 1941, e se formou arquiteto em sua juventude. Sua vocação, no entanto, sempre esteve no teatro. Em 1960, se mudou para Nova York e passou a tentar a vida como diretor teatral.

Mais de uma década depois, alcançou sucesso internacional ao montar a ópera Einstein on the Beach em 1975, uma colaboração com o compositor Philip Glass.

Em 1992, fundou o The Watermill Center - um centro artístico em Nova York que se define como um "laboratório de artes e humanidades que oferece ao mundo tempo, espaço e liberdade para criar e inspirar".

Ao longo de sua trajetória, Wilson fez inúmeras visitas ao Brasil e apresentou diversas peças suas ao público nacional, como a ópera A Vida e Época de Dave Clarke. O diretor também trouxe montagens suas para o País, como A Última Gravação de Krapp, de Beckett, Ópera dos Três Vinténs, de Brecht, e Lulu, de Frank Wedekind e Lou Reed.

Em 2016, criou o espetáculo Garrincha: Uma ópera das ruas em São Paulo. O musical, dirigido por Wilson, era inspirado na vida do lendário jogador de futebol do Brasil e foi baseado na biografia escrita por Ruy Castro.

"Enquanto enfrentava seu diagnóstico com olhos abertos e determinação, ele ainda sentia a necessidade de continuar trabalhando e criando até o fim. Suas obras para o palco, no papel, esculturas e retratos em vídeo, assim como o Watermill Center, permanecerão como o legado artístico de Robert Wilson", afirmou a nota publicado em seu site.

Regina Casé atendeu a um pedido de Preta Gil e foi para a Bahia conhecer a avó de Danrlei Orrico, cantor conhecido como "O Kanalha" que teve um affair com Preta em 2024. "Preta Gil desde a primeira vez que foi na casa da família do Danrlei me pediu: 'Régis‚ você tem que vir aqui! É o lugar mais a sua cara que eu já fui'", lembrou a atriz.

E continuou. "Lembro de você o tempo todo! Na festa de seus 50 anos, Pretinha juntou Danrlei e eu e disse: Leva ela lá! Régis, quero ver você e a vózinha dele juntas! Você vai amar e ela também! Dito e feito!"

As fotos do encontro foram compartilhadas por Regina Casé na manhã de quarta-feira, 30, confirmando a identificação entre as famílias, como Preta previu. "Eu amei muito! E ela também! E nós amamos muito Preta, só falamos de Preta, só lembramos dela. A gente não conseguia desgrudar", contou.

Regina ainda elogiou o comportamento do cantor com a sua família e o carinho que recebeu na casa da família do ex-affair de Preta Gil. "Que beleza ver o neto guardando as tradições, a cultura e a beleza dessa família maravilhosa! Nem sei como agradecer todo carinho que eu recebi, fiquei encantada com a família todinha! Que povo lindo! O melhor da Bahia! Obrigada Preta por ter me deixado esse tesouro em testamento!"

A atriz também aproveitou a publicação para falar sobre tolerância religiosa e respeito, algo que testemunhou dentro da casa da família do Kanalha. "Em tempo de tanto ódio e intolerância, vejam Dona Jandira católica devota fervorosa de Santo Antônio ladeada por Cabocla sua filha evangélica e Nega sua filha do axé com amor e humor! Que beleza! Que aula!"

Despedida de Preta Gil

Regina Casé se emocionou bastante no velório de Preta Gil na última sexta-feira, 25. A atriz chorou ao se aproximar do caixão, tocou o corpo da amiga, e foi consolada por sua filha, Benedita, que a acompanhou na cerimônia de despedida.

Danrlei Orrico, o Kanalha, também participou da cerimônia de despedida de Preta Gil no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e precisou ser amparado por amigos. Ele foi ao velório vestido de branco, assim como a família, e usou uma camiseta com o rosto da artista.