BNDES aporta mais R$ 50 mi no Museu Nacional e Mercadante fala em fundo pós-obras

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai aportar mais R$ 50 milhões para a reconstrução do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, anunciou nesta quarta-feira, 2, o presidente do Banco, Aloizio Mercadante.

Ele disse que o BNDES também trabalha na captação dos recursos que faltam para completar o orçamento da obra (R$ 516 milhões) e na criação de um fundo de sustentação do museu após a conclusão da reconstrução, prevista para 2028.

Devastado por um incêndio em setembro de 2018, o Museu Nacional pretende reabrir ao público algumas seções do prédio com acervo já em 2026.

Com o novo compromisso de R$ 50 milhões, o BNDES chega a R$ 100 milhões não reembolsáveis para a reconstrução da unidade ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que foi destruída por um incêndio em setembro de 2018. O BNDES já havia feito dois aportes, em 2018 e 2022, nos valores de R$ 21,7 milhões e R$ 28,3 milhões.

Segundo Mercadante, R$ 2,5 milhões residuais de aportes anteriores serão desembolsados imediatamente, assim como R$ 3 milhões da Cosan, fruto de acordo com o BNDES para encerrar um processo judicial. Os recursos imediatos vão garantir a continuidade imediata da obra. O acordo entre BNDES e Cosan, disse, deve resultar em mais doações para o museu, a serem anunciadas no futuro.

O presidente do Museu Nacional, Alexander Kelner, agradeceu o apoio do BNDES e destacou que os aportes, mais do que ajudar na completude do orçamento, vêm em momento estratégico para a não interrupção da reconstrução.

Orçamento

A jornalistas, Mercadante disse que o orçamento total da reconstrução do Museu perfaz R$ 516 milhões, dos quais já foram captados, incluindo o aporte desta quarta do BNDES, R$ 347 milhões. Faltam, portanto, R$ 170 milhões, dos quais R$ 101 milhões já estão em fase final de negociação.

"Então, o que falta para a gente fechar o orçamento com outros parceiros são R$ 70 milhões, mas já existem conversas avançadas para concluirmos isso. E vamos tentar ir além, para criar um fundo de sustentação financeira do Museu Nacional", disse Mercadante.

Sobre possíveis aportes futuros, Mercadante mencionou articulações do BNDES dentro da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que podem perfazer R$ 18 milhões. Aí, ele destacou disposição de Bradesco e Itaú em colaborar.

Sobre o fundo de sustentação, a ideia é que a manutenção e desenvolvimento das atividades futuras do museu, uma vez reconstruído, não dependa mais do orçamento da UFRJ ou destinações de verbas do Congresso, que variam de acordo com negociações sobre a lei orçamentária de cada exercício.

"Não adianta simplesmente a gente encerrar esse capítulo (da reconstrução) e depois não ter recursos para manter todas as atividades e esse patrimônio cultural, repetindo os erros do passado. Então o BNDES vai estruturar esse fundo de sustentação financeira de longo prazo e nós vamos buscar captar recursos", disse Mercadante.

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Gilberto Gil optou por adiar o próximo show da turnê Tempo Rei, que aconteceria no dia 9 de agosto, um sábado, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. A data cairia um dia depois do aniversário de Preta Gil. A filha de Gil faria 51 anos em em 8 de agosto, mas morreu no último dia 20 de julho, em Nova York, aos 50 anos, vítima de câncer.

"O show precisou ser adiado devido à recente perda da querida Preta Gil, filha do artista", esclarece o comunicado divulgado nas redes sociais. O texto ainda informa que as outras datas da turnê de despedida de Gilberto Gil dos palcos estão mantidas.

O cantor de 83 anos ainda vai se apresentar em Porto Alegre (6/9), São Paulo (17 e 18/10), Rio de Janeiro (25 e 26/10), Fortaleza (15 e 16/11) e Recife (22 e 23/11). A turnê deve acabar oficialmente em dezembro, com um show em alto mar no Navio Tempo Rei, que parte de Santos (SP) em 1/12 em uma viagem de três dias, até 4/12, com Gil e convidados.

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A última vez que Preta Gil esteve em um palco foi justamente na turnê de despedida de seu pai. Ela cantou com ele em São Paulo, no dia 26 de abril, e emocionou o público presente na turnê Tempo Rei. Pai e filha escolheram cantar Drão, canção escrita por Gilberto Gil em 1981 para Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil e de outros dois filhos dele.

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Além de ser mãe de dois dos nomes mais importantes do cenário do rap nacional, Dona Jacira também atuou como escritora e artista plástica. Em 2018, lançou sua autobiografia Café e, alguns anos depois, criou uma linha de bonecas artesanais. Ela também apresentava os podcast Café com Dona Jacira e Estórias de Família.

Justin Bieber postou no domingo, 27, algumas fotos de sua intimidade com Hailey Bieber e o filho deles, Jack Blues Bieber, de 11 meses. O casal apareceu lendo um livro infantil para o bebê, que completará 1 ano em agosto.

Discretos, eles ainda não mostraram o rosto do filho, que é o primeiro do casal. A gravidez também só foi anunciada três meses antes de Hailey dar à luz.

Casados desde 2018, Hailey e Justin Bieber anunciaram o nascimento de Jack Blues Bieber em 23 de agosto de 2024, quando o cantor publicou um registro do pezinho do bebê junto à mão da esposa e mãe.

Em seu álbum SWAG, lançado no último dia 11, Justin Bieber aborda a paternidade na música Dadz Love ("O Amor do Papai", em tradução livre). Além disso, o álbum como um todo explora temas pessoais, incluindo a relação com Hailey Bieber e a espiritualidade do cantor.