Acusado de estupro, ex-vereador Gabriel Monteiro deixa prisão após 2 anos e 4 meses

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O ex-vereador fluminense Gabriel Monteiro, de 30 anos, deixou a prisão ontem, 21, após mais de dois anos e quatro meses preso preventivamente - isto é, sem condenação. Ele foi denunciado em maio do ano passado pelo crime de estupro contra uma mulher, mas o processo ainda não transitou em julgado. Para deixar o presídio de Bangu 8, onde estava detido, Monteiro concordou em usar uma tornozeleira eletrônica.

Segundo a suposta vítima, Gabriel Monteiro, que é também ex-policial militar, a teria conhecido numa boate na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele então a levou para casa de um amigo no bairro do Joá, na Zona Sul. O vereador a teria trancado no quarto e a obrigado a fazer sexo, inclusive ameaçando-a com uma arma e dando tapas no seu rosto.

Além da acusação de estupro, Monteiro já foi denunciado outras vezes pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ). Em maio de 2023, foi acusado de perseguição e desacato a superior; em junho de 2022, por importunação e assédio contra uma ex-assessora; e, em abril daquele mesmo ano, por filmar uma relação sexual com uma jovem de apenas 15 anos de idade.

Em dezembro passado, Monteiro também foi condenado a um ano de detenção e multa, por infração de norma sanitária ao invadir um hospital durante a pandemia de Covid-19. O ex-vereador costumava invadir recintos públicos para fazer vídeos para suas redes sociais. A sentença, proferida pela juíza Maria Tereza Donatti, foi revertida pela magistrada em prestação de serviços comunitários.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o alvará de soltura expedido pela 34ª Vara Criminal do Rio foi recebido na noite de sexta. Gabriel Monteiro foi recebido pelo pai, o deputado federal Roberto Monteiro (PL-RJ), e a irmã, a deputada estadual Giselle Monteiro (PL), na porta do Complexo de Gericinó, no começo da noite. Agora, o ex-vereador tem cinco dias para se apresentar à Justiça para a colocação da tornozeleira eletrônica.

A decisão que beneficiou Monteiro foi dada pela 6ª Turma do STJ. O colegiado decidiu por unanimidade aceitar o recurso de Monteiro, que pedia a substituição da prisão pela tornozeleira eletrônica. Além do monitoramento, ele não poderá deixar o Rio e deverá se apresentar regularmente à Justiça.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.