'Críticas sem evidências', reage ADPF após Lewandowski dizer que polícia 'prende mal'

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Delegados de Polícia Federal se disseram "indignados" com as declarações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que atribuiu as solturas de criminosos a prisões mal feitas.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 20, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), maior entidade da classe, disse que "críticas públicas não respaldadas em evidências e dados concretos enfraquecem o esforço conjunto de enfrentamento à criminalidade".

"Só é possível falar em prisão 'mal realizada' quando se detecta alguma ilegalidade e certamente essa não é a realidade diuturna das audiências de custódia realizadas no Brasil", diz a manifestação dos delegados.

A audiência de custódia serve para o juiz avaliar a legalidade da prisão. São analisados aspectos como o tratamento dispensado ao detento e os fundamentos da ordem de prisão. É um procedimento obrigatório e precisa ser realizado no prazo de 24 horas após a prisão.

"É preciso esclarecer à sociedade que na maioria esmagadora dos casos, a prisão é considerada legal e o juiz que preside o ato concede a liberdade provisória, com ou sem fiança, atendendo a um pedido feito pela defesa ou pelo Ministério Público, por entender que não há necessidade concreta de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva", rebatem os delegados.

Em evento em Brasília na quarta-feira, 19, o ministro afirmou que o Judiciário é obrigado a soltar pessoas que tiveram suas prisões conduzidas de forma errada pela polícia. Segundo ele, "a polícia tem que prender melhor".

"É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar", afirmou Lewandowski.

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Rodrigo Faro está oficialmente de volta à TV Globo. O apresentador foi confirmado no elenco do Dança dos Famosos 2025 e compartilhou, nos bastidores do Domingão com Huck, sua empolgação com esse novo momento da carreira.

De acordo com Faro, o convite feito por Luciano Huck e pela produção do programa foi encarado como uma nova oportunidade de se reinventar. O apresentador ainda revelou que estava quebrando uma promessa antiga: jamais voltar a dançar na televisão. "Apesar de eu ter jurado que, depois do Dança Gatinho, eu nunca mais dançaria na vida. Olha onde eu vim parar", disse o apresentador ao Gshow.

Faro garantiu que a diversão vem acompanhada de esforço. "Vim para me divertir, mas quero fazer bonito. Todo mundo sabe o quanto eu amo estar no palco", declarou.

O apresentador também brincou com os desafios físicos da competição, mas garantiu que está preparado. Admirador de ícones como Michael Jackson, Lady Gaga e Beyoncé, afirmou ter repertório e experiência para enfrentar diferentes estilos. Além disso, recordou os tempos de juventude, quando dançava valsa em festas de debutantes.

A decisão de participar do quadro também impactou sua vida pessoal. Ao contar para a família que passaria mais tempo no Rio de Janeiro por conta dos ensaios, a reação foi de surpresa. "Foi um choque. 'Pai, você vai morar no Rio? Vai abandonar a gente?'", contou Faro. Após explicar os detalhes da rotina, ele afirmou que recebeu total apoio da mulher, Vera Viel, e das filhas. "Elas sabem que eu sou movido por desafios e que quero sempre dar o melhor ao meu público", disse.

A jornalista Daniela Lima foi demitida da GloboNews nesta segunda-feira, 4, após trabalhar dois anos no canal. Em suas redes sociais, a apresentadora confirmou sua saída. Além dela, os comentaristas Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino também foram desligados.

"Depois de dois anos, deixo a GloboNews com a sensação de missão cumprida, cabeça erguida, sedenta pelos próximos desafios. Viva o novo! Deixo aos colegas de trabalho, amigos que vou levar pra vida, meu muito obrigada e até breve!", escreveu a Daniela em seu perfil no Instagram.

A saída da jornalista pegou o público de surpresa. Daniela era a apresentadora do Conexão GloboNews e uma das principais profissionais do canal. Em um comunicado à imprensa, a Globo confirmou a saída, mas não revelou os motivos. Segundo o canal, trata-se de um "movimento de renovação".

Aos 40 anos, Daniela tem passagem por diversos veículos de imprensa brasileiro. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), ela começou sua carreira como estagiária na revista Veja. Em 2006, foi efetivada como repórter na publicação.

Ao longo de duas décadas, a jornalista passou por veículos impressos como Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. No jornal paulista, se tornou uma das principais repórteres de política do País.

Em 2019, foi contratada pela TV Cultura e migrou para a televisão. À época, ela substituiu o jornalista Ricardo Lessa na apresentação do Roda Viva. A passagem pelo programa de entrevistas, no entanto, não durou muito.

Ainda em 2019, Daniela pediu demissão do canal para ingressar no projeto de criação da CNN Brasil. No canal a cabo, a jornalista ficou responsável pela apresentação do telejornal CNN 360°. A passagem de Daniela na CNN durou até 2023, quando se mudou para a GloboNews.

A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.