Quem era o professor do Dante morto em assalto?

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O professor de capoeira Eduardo de Souza, de 42 anos, morto na madrugada de domingo, 2, em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo, era um estudioso e defensor da cultura afro-brasileira, segundo seus amigos.

Também conhecido como professor Toli, Souza dava aulas de capoeira no Colégio Dante Alighieri, uma das escolas particulares mais tradicionais da capital, e ensinava artesanato para crianças de outras escolas. "Tirou muitos meninos do caminho ruim", disse o mestre de capoeira Fernando Santos Ramos, que foi professor de Eduardo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Eduardo teve a moto roubada e foi ferido com um tiro, na madrugada de domingo, em Mauá.

A Polícia Militar o encontrou inconsciente no local do roubo, acionou o socorro, mas ele não resistiu. A moto roubada foi incendiada no Jardim Alzira Franco, em Santo André. A polícia busca os autores do latrocínio.

De acordo com Ramos, o professor Eduardo era um grande capoeirista e iniciou sua trajetória em seu grupo de capoeira, na escola Armagedon. "Ele fez carreira comigo, aqui em Mauá. Depois, foi selecionado para dar aula em São Paulo e passou a trabalhar no grupo do mestre Flávio. Estava muito feliz, tinha viajado a vários países representando a capoeira do Brasil."

Ele conta como o amigo ganhou o apelido de Toli. "Em todas as rodas e apresentações, ele era sempre o primeiro a responder presente, o que lhe rendeu o apelido de Toli Tola. Com o tempo, ajustamos o apelido dele para Toli, que ele carregou com orgulho ao longo da vida." Toli tola é referência à personagem título de uma antiga animação A Cobrinha Azul, baseada em um réptil famoso pela velocidade com que perseguia suas presas.

Ainda segundo mestre, Toli era solteiro e morava com os pais, na Vila Magini, em Mauá. Ele tinha reformado a casa dos pais e, por segurança, estava pensando em trocar a moto por um carro. "Não deu tempo, ele foi participar do desfile do seu bloco de carnaval no Anhembi e, na volta, quando virou no Capuava (bairro de Mauá), dois bandidos tentaram roubar a moto. Levaram a moto e o balearam. Vamos aguardar a polícia examinar as câmeras para saber direito o que aconteceu."

A notícia da morte de Eduardo foi recebida com muita incredulidade. "Ao ver a postagem do meu amigo mestre Meinha, corri até a casa dele para confirmar, mas a realidade foi dura. Meu menino se foi. Ele me deu muito orgulho quando treinava comigo e continuou me enchendo de admiração com seu trabalho." Ramos lembra que Eduardo chegou a desenvolver um projeto de artesanato com canos de PVC. "Era um talento que ia além da capoeira, sempre buscando crescer e contribuir com o que aprendeu."

O professor de capoeira Mestre Flávio Caranguejo, do Celeiro de Bamba, conhecia o professor e acompanhava seu trabalho há 26 anos. "Ele era muito simpático, querido por todos, mas não dava mole. Era ele quem desenrolava as coisas, fazia andar. Mesmo dando aulas no Dante, continuou a vir para nossa capoeira e trazer cultura, informação. O que mais me espanta é que ele fazia um grande trabalho para ajudar as crianças daquelas comunidades a saírem da violência, e ele mesmo foi vítima dessa violência."

O velório e sepultamento de Eduardo no cemitério Vale dos Pinheirais, em Mauá, reuniu mais de cem pessoas, entre elas dezenas de capoeiristas. "Fizemos uma homenagem a ele tocando atabaques. Foi uma grande perda para a capoeira, pois ele fazia um trabalho muito bom, ensinando as crianças a fazer atabaques com canos de PVC. Muitos meninos saíram do caminho ruim e foram para um caminho melhor pelas mãos dele", disse Ramos.

Em outra categoria

Paolla Oliveira compartilhou um momento inusitado com o namorado, Diogo Nogueira, em suas redes sociais nessa terça-feira, 29. Ela, que vive Heleninha no remake de Vale Tudo, registrou a reação do cantor à sua interpretação da personagem no último capítulo da telenovela.

"Concentrados e hipnotizados com essa sequência de hoje", escreveu ela, nos stories do Instagram.

A atriz também postou uma das cenas do remake, ao lado da versão original, em suas redes sociais. "Remakes têm essa beleza: criam pontes entre tempos e visões. E fico feliz por estar nessa travessia."

"Viver Heleninha é, antes de tudo, um ato de respeito. Renata Sorrah será sempre uma inspiração para qualquer atriz", completou.

A jornalista Leilane Neubarth afirmou que foi alvo de um ataque verbal enquanto fazia compras em uma loja nessa terça-feira, 29, no Rio de Janeiro. A apresentadora do Conexão Globonews registrou parte do momento com o celular e compartilhou o vídeo em seu perfil no Instagram, acompanhado de um desabafo sobre o episódio.

Nas imagens, uma mulher critica os jornalistas da TV Globo. "Vocês repórteres da Globo são insuportáveis, fazem um jornalismo de lixo. Eu posso dizer porque eu assistia à Rede Globo", afirma a mulher. E continua: "Vai botar no jornal? Eu tô com cabelo bom hoje? Queria estar melhor, tô vindo do hospital, entendeu? Trabalho pra cacete, trabalho com gente pobre, muito pobre, que acredita nas bobagens que vocês falam. Jornalixo."

Na legenda da publicação, Leilane explicou por que começou a gravar apenas no fim da abordagem. "Eu estava numa loja, tranquilamente fazendo compras, quando fui vítima de uma agressão gratuita", relatou. "Além de agressiva, ela foi extremamente debochada, parecendo se exibir na agressão. Por isso decidi postar aqui."

A jornalista também reforçou a importância de reagir diante de episódios como esse. "Ninguém precisa gostar de ninguém. Mas acredito realmente que 'o respeito é a luz que ilumina a escuridão da intolerância'", escreveu.

Após a postagem, Leilane recebeu manifestações de apoio de colegas de profissão, como Sandra Annenberg, Renata Ceribelli e Natuza Nery. "Que deselegante", comentou Annenberg.

Pamela Anderson e Liam Neeson são o novo casal do momento em Hollywood. Os atores veteranos teriam iniciado o namoro há pouco tempo e estão "claramente apaixonados", segundo uma fonte da revista People.

Segundo a mesma fonte, envolvimento do ator de 73 anos com a atriz de 58 teria começando nos bastidores da nova versão de Corra que a Polícia Vem Aí, que estreia no Brasil no dia 14 de agosto. Os dois apareceram juntos no tapete vermelho da pré-estreia do filme, em Nova York, na noite da última segunda-feira, 28.

Os filhos também se juntaram às estrelas do novo filme e posaram juntos no tapete vermelho. Estavam presentes Dylan Jagger Lee e Brandon Thomas Lee, filhos de Pamela Anderson com o músico Tommy Lee, de quem ela se divorciou em 1998, e Daniel Neeson e Micheál Neeson, filho de Liam Neeson com Natasha Richardson, atriz que morreu em 2009.

Em entrevista à People em outubro de 2024, Neeson - que está viúvo há 16 anos - elogiou a parceira de cena. "Com a Pamela, em primeiro lugar, estou perdidamente apaixonado por ela. É simplesmente incrível trabalhar com ela", disse na época. "Não tenho palavras para elogiá-la, para ser sincero. Ela é humilde, não tem aquele ego enorme. Ela simplesmente entra em cena para fazer o trabalho. Ela é engraçada e muito fácil de trabalhar."

Na mesma ocasião, Pamela Anderson disse à revista que Liam Neeson é "o perfeito cavalheiro" e que ele "traz à tona o que há de melhor em você... com respeito, gentileza e profunda experiência." A atriz - que está solteira desde 2022 quando se separou do seu quinto marido, o guarda-costas Dan Hayhurst - ainda acrescentou que foi uma honra trabalhar com Neeson.

No novo Corra que a Polícia Vem Aí, Liam Neeson será o Tenente Frank Drebin Jr., filho de Frank Drebin, personagem de Leslie Nielsen nos filmes originais da franquia. Já Pamela Anderson interpreta seu interesse amoroso, Beth.