Carnaval de SP: De Benito de Paulo a Zé Celso, 2º dia tem Manto Tupinambá e máscaras africanas

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Em mais uma noite agradável e sem chuva no Sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo, a avenida foi palco para enredos de protestos, de valorização da cultura africana e da importância da resistência indígena. As homenagens a personalidades históricas da cena paulistana também foram destaques e contagiaram o público.

Os cortejos foram abertos com a trajetória do sambista Benito di Paula, trazido pela Águia de Ouro, enquanto, já na manhã deste domingo, 2, a Vai-Vai, encantou a plateia e fechou o desfile do grupo especial, sob aplausos, com um enredo sobre o ator e dramaturgo Zé Celso.

A bicampeã Mocidade Alegre, vencedora dos últimos dois carnavais paulistanos, que busca o tricampeonato, apostou em um enredo sobre a importância das mandingas, artefatos religiosos de origem africana, enquanto a Acadêmicos do Tucuruvi destacou a história do Manto Tupinambá. A Estrela do Terceiro Milênio, que ascendeu ao grupo especial depois de ser campeã do grupo de acesso no ano passado, fez um desfile contra a homofobia e a favor da liberdade sexual.

Trabalhando pela primeira vez com a temática africana como enredo, a Gaviões da Fiel fez um desfile de máscaras no Sambódromo para contar história de Orumilá, uma divindade da mitologia iorubá que transmite seu conhecimento, saberes e profecia ao povo por meio das máscaras - o cortejo foi bastante aplaudido ao final.

As apresentações de Gaviões e Tucuruvi ficaram marcadas também pela superação e corrida contra o tempo. As tiveram alegorias danificadas por conta das chuvas da última quarta-feira. Conforme as assessorias das duas escolas, todos os reparos foram feitos a tempo do desfile deste sábado.

Águia de Ouro foi a primeira escola a desfilar neste sábado. E não demorou para a agremiação ganhar as arquibancadas. A homenagem para o cantor, compositor e pianista Benito di Paula trouxe um samba-enredo com referências aos clássicos do sambista, como o personagem Charlie Brown e o Vestido de Cetim. A plateia acompanhou, aplaudiu e cantou com energia.

A comissão de frente trouxe coreógrafos que imitavam as teclas de um piano, com uma fantasia de duas cores, preta e branca, divididas dos pés à cabeça. Eles dançaram juntos com outro integrante que interpretou Benito. Nesta parte do desfile, os condutores do elemento cenográfico apresentaram um desalinhamento na hora de empurrar a alegoria. Na sequência, um grande abre-alas trouxe uma Águia, mascote da escola, com suas asas abertas e preenchidas - novamente - com as teclas de um piano.

Com um grande globo giratório no topo, o segundo carro foi preenchido de borboletas, seja por peças ou na fantasia dos destaques, lembrando uma das canções do artista (Proteção às Borboletas). O terceiro carro, em formato de sanfona branca, foi outra menção direta à música que Benito fez para Luiz Gonzaga, de quem era amigo. Um busto imponente do Rei do Baião também foi instalado na parte de cima do carro, sobre a sanfona.

O quarto e último carro trouxe Benito di Paula, aos 83 anos, na frente da alegoria com um terno rosa e fazendo acenos para a plateia. E no topo do carro, "seu amigo" Charlie Brown sobre um tambor atrás do Snoopy, deitado sobre o telhado da sua casinha. O destaque negativo foi a dificuldade que a escola encontrou para fazer a curva com a alegoria antes de entrar no Sambódromo.

Apresentação da Águia de Ouro também apresentou fantasias caprichadas, com diversidades de cores e volumosas, dando uma sensação maior de unidade mas alas. E com um samba-enredo contagiante e de fácil memorização, fez o público cantar e dançar até o final do desfile.

Fechado o portão dentro do tempo permitido, os integrantes da escola se abraçavam com frequência. Um dos mais tietados foi Xande de Pilares, que estreou no Carnaval de São Paulo cantando junto com o intérprete e demais puxadores. O cantor já fez parceria com Benito di Paula e é amigo do sambista veterano.

Na avaliação da diretora da escola Jacque Meira, a Águia de Ouro fez uma apresentação satisfatória e acredita que a agremiação acertou na escolha do enredo: "Conseguimos fazer uma homenagem para o Benito em vida", relata. Sobre o homenageado, a diretora contou à reportagem que o pianista se engajou com todo o processo de construção do desfile. "Ele deu palpites sobre o samba, sobre as fantasias. Se envolveu desde o início", completou.

Império da Casa Verde aborda contos clássicos e infantis

A Império de Casa Verde foi a segunda a desfilar na noite. O enredo escolhido pela escola foi o Cantando Contos: Reinos da Literatura, com a proposta de abordar os romances clássicos e as histórias infantis.

Uma vistosa comissão de frente, em referência às histórias "mentirosas da carochinha", apresentou interpretações de uma série de personagens, como Harry Potter, Coringa e os de cordel. Destaques para os integrantes suspensos como marionetes nas garras da escultura de um grande felino.

O primeiro carro alegórico trouxe princesas, além de tigres, unicórnios e máscaras de gnomos móveis. Na parte superior desta extensa e colorida alegoria, "flutuava" um Aladim, em seu tapete mágico voador, que vendeu a lâmpada mágica ao invés de ficar com ela.

Em seu outro carro alegórico, a escola trouxe os considerados super-heróis de universos de Marvel e DC, como Batman, a Fera, Super-Homem e um Thor rodante na parte superior do carro. Todos esculpidos em grandes proporções. Mas, escondidos no meio de tantos heróis, a escola preencheu o carro com um questionamento: os vilões são mesmo vilões?

Os personagens Dona Benta, Gato de Botas e sapos do conto da Cinderela foram lembrados em alas espalhadas pelo desfile. A escritora Clarice Lispector também ganhou um espaço apenas seu na avenida. A Bateria, com todos vestidos de Coringa, seguiram atrás da rainha Theba Pytilla, que cruzou a avenida sambando fantasiada de Mulher-Gato.

Por dois momentos a escola fez duas longas paradas da bateria, deixando o samba-enredo ser puxado à capela. O publicou aderiu, mas de forma mais tímida. A força dos cantos vinha, principalmente, dos integrantes da própria agremiação. Mas, ao cruzar a linha de encerramento do desfile, muitos foliões aplaudiram a apresentação da Império de Casa Verde.

Mocidade Alegre mostra força na avenida e nas arquibancadas

Dona de 12 títulos na elite do carnaval de São Paulo, a Mocidade Alegre entrou na avenida mostrando a força que possui nas arquibancadas. A terceira a escola da noite começou ainda na madrugada de sábado. Milhares de bandeiras vermelhas e verdes foram chacoalhadas nas arquibancadas e camarotes saudando o desfile.

A Morada do Samba, como é apelidada, desfilou com o objetivo de conquistar o terceiro título seguido. Se acontecer, será a terceira vez na história da escola (1971-1973, 2012-2014 e 2023-2025) . Para isso, a agremiação trouxe para a passarela o enredo Quem não pode com mandinga não carrega patuá.

O objetivo da escolha do tema foi celebrar a fé brasileira por meio de um olhar histórico e cultural que valoriza a negritude do universo afro-religioso, tendo na figura da baiana a reunião de todos esses elementos. Além disso, critica também o apagamento cultural promovido contra costumes, símbolos e artefatos de religiões de matriz africana.

As bolsas de mandinga, pequenos objetos sagrados, são usados como amuletos ou talismãs para proteção. Com origem nos povos africanos, e feitos com pedras, conchas, búzios, marfins, esses itens carregavam a energia de forças espirituais e serviam para diversas finalidades, como proteção contra o mal, promoção da saúde, prosperidade e invocação de poderes sobrenaturais.

À frente do carro abre-alas, a médica Thelminha, que venceu o Big Brother Brasil em 2020, desfilou pela avenida como destaque de chão como guardiã das tradições espirituais Malês.

O primeiro carro alegórico a ser apresentado, o abre-alas, desfilou suntuoso, utilizando muitas cores douradas. Foi a forma que a Mocidade encontrou para, segundo a escola, representar o "imponente e vasto continente africano ancestral" que se destaca pela riqueza, diversidade e força de espiritualidade e resistência.

Já a segunda alegoria, chamada de Altares das Irmandades Negras, retratou um processo pelo qual as religiões de matriz africana tiveram que passar ao longo da história: fusão com a religião católica, de origem ocidental, precisando encontrar formas de resistir dentro de um contexto colonial. Nesta alegoria, a Mocidade mostrou búzios amarrados em cordões fixados em cruzes de madeira.

A quarta alegoria trazia elementos da Mocidade Alegre. Uma mão estendida segurando uma estrela representava a 13° título tão almejado pela escola. Nas laterais, membros da velha guarda da agremiação também desfilaram. E na parte traseira do carro, foi colocada uma escultura das mãos de Solange Bichara, presidente da escola, com os dedos entrelaçados com um terço em volta dos pulsos. O gesto é uma marca da presidente.

Como a Império de Casa Verde, a Mocidade também fez longas paradas ao longo do cortejo. O público cantou junto com bastante entusiasmo.

A escola viveu momentos de tensão no final do desfile. O quarto e último carro aparentou problemas com o motor. Muitas pessoas tiveram que empurrar a alegoria, que chegou a ficar desalinhada na passarela. Apesar disso, a Morada do Samba conseguiu concluir o desfile dentro do prazo, com 1 minuto e 8 segundos para estourar o tempo.

Sobre o problema no último carro alegórico, Edson Evangelista, diretor de alegoria, explicou que o veículo é motorizado e apresentou um problema na embreagem, levando a alegoria "patinar" por alguns metros pela avenida. "Foi por esse motivo que tivemos que empurrar, por um problema na embreagem", disse o diretor. "Mas deu tudo certo".

Gaviões da Fiel coloca na avenida desfile de máscaras africanas

A Gaviões da Fiel, quarta a desfilar do dia, apresentou o enredo Irin Ajó Emi Ojisé, que em tradução do iorubá (um grupo etnico-linguisrico da África) significa "A Viagem do Espírito Mensageiro". A proposta foi contar a história de Orumilá, considerado a divindade da sabedoria, que peregrinou pela África compartilhando ensinamento, conhecimento e profecias por meio de máscaras.

As alas representaram um local onde Orumilá esteve e apresentou a máscara que a divindade entregou de acordo com cada situação.

Na ala das crianças, que receberam a máscara Kota, por exemplo, o enredo diz que quando Orumilá esteve no Gabão apreciou por lá um ritual de iniciação de garotos e garotas Kotas. E isso o fez entregar máscaras cujo ensinamento prevalente é o da humildade.

Enquanto na ala da máscara Tchokwe, a sinopse conta que, chegando a Matamba, Orumilá presenciou os horrores da escravidão. "Por isso, nesse lugar ele decidiu conceber uma máscara para refletir o amor que viu na expressão de dor das mães dos escravizados."

O carro Abre-Alas veio com o tradicional Gavião segurando o distintivo do Corinthians com grandes máscaras Bwa nas laterais em meio ao pantano de Nanã, representado por simulações de árvores e plantas. Foi neste pântano onde Orumilá foi com seu povo para conceder a eles as suas máscaras próprias para o cuidado com a natureza.

Na terceira alegoria, a Gaviões contou a história de quando Exu e Aluvaiá (representados com a cabeça na parte da frente do carro) incendiaram a baía de Luanda para matar os responsáveis por escravizar angolanos. A alegoria mostrou, com luzes vermelhas e destaques com fantasias simbolizando chamas, a destruição de barcos.

A já animada torcida da Gaviões, que estendeu uma série de faixas de lugares diferentes da capital e do Estado, se empolgou ainda mais com a passagem da Rainha de Bateria, Sabrina Sato, pela avenida.

Tucuruvi canta sobre a resistência indígena e o Manto Tupinambá

A Acadêmicos do Tucuruvi trouxe a temática indígena no quinto cortejo deste quinto de desfiles. O enredo 'Assojaba - A busca pelo manto' conta a história do Manto Tupinambá, uma vestimenta sagrada para o povo homônimo que foi exposta por mais de 300 anos em um museu na Dinamarca e devolvida ao Brasil em 2024.

O manto apareceu representado logo na comissão de frente. O carro abre alas se destacou pelo grande indígena, confeccionado por uma espécie de pano azulado - uma das cores da escola - transparente. Do seu ombro direito descia uma serpente móvel. Ao redor da alegoria, um série de apanhador de sonhos foram fixados.

Integrantes da escola, vestido de indígenas, sentaram sobre araras na segunda alegoria, enquanto uma imagem impactante tomou conta do terceiro carro: Indígenas esculpidos com expressões de ira, arrancando a cabeça de um monarca.

A representação aparentou indicar uma reação dos nativos contra as mortes provocadas pelos embates de indígenas de Pindorama (nomenclatura usada por Tupis-Guaranis para designar o Brasil) contra os europeus portugueses durante o período de colonização do País.

O quarto e ultimo carro ergueu uma de suas destaques a um dos pontos mais altos da alegoria. Atrás dela, foi encaixada uma escultura rodante de um cocar que, ao girar, simulava um sol. Espalhado pela alegoria, integrantes desfilavam com cartazes na mão dizendo "O Manto voltou".

O rosto de um indígena também foi esculpido na parte traseira desta última alegoria, virado para a pista já percorrida. E sol giratório frontal se encaixou a este rosto como um adereço. Foi esta a última imagem do desfile que o público observou antes do encerramento da apresentação da Acadêmicos dó Tucuruvi.

Estrela do Terceiro Milênio desfila contra o preconceito

O enredo escolhido pela Estrela do Terceiro Milênio, sexta e penúltima escola a passar pelo Sambódromo do Anhembi, foi Muito além do arco-íris, tire o preconceito do caminho que nós vamos passar com amor.

Com um desfile crítico e satírico, a escola protestou contra as práticas de intolerância e repressão, especialmente as que vão contra a liberdade sexual.

A bandeira do arco-íris, que representa a comunidade LGBTQIAPN+, foi usada em diferentes momentos do desfiles, tanto em fantasias como em alegorias.

Nas alas, o "Kit Gay" e representação da "mamadeira de piroca", boatos criados durante campanhas eleitorais, foram lembrados. Homens de rosa brincando de bonecas e mulheres de azul com carrinhos nas mãos também foram levados ao Sambódromo.

O desfilou também atacou as afirmações ditas científicas que apontam que homossexuais podem ser curados pela medicina, incluindo por meio de métodos que incluem isolamento social.

No segundo carro alegórico, a escola trouxe uma homenagem ao Dzi Croquettes, grupo de teatro dos anos 1970 que se apresentava com um visual mais exuberante, trajes femininos e maquiagem.

Mesmo apresentando um desfile mais modesto no acabamento de fantasias e alegorias, a Estrela do Terceiro Milênio divertiu a plateia, apesar dos sinais de cansaço evidentes no público.

Vai-Vai encanta com Zé Celso

A escola Vai-Vai entrou no Sambódromo com o céu já alaranjado pelo nascer do sol. A maior campeã do carnaval paulista, e a última a desfilar pelo grupo especial, levou para seu cortejo uma homenagem ao ator, diretor e dramaturgo Zé Celso. O enredo foi batizado de O Xamã Devorado y a Deglutição Bacante de Quem Ousou Sonhar Desordem.

Conforme a escola, o desfile se inspirou no conceito da antropofagia, no qual a agremiação devora o Zé Celso em um banquete para se nutrir de toda sua genialidade, cultura e potência artística.

No primeiro carro, a alegoria apresentou duas mesas que serviam de repouso para partes de um corpo esquartejado. Cabeça, cérebro, pés, pernas e braços eram servidos como pratos para um banquete.

À frente, uma coroa rodante (símbolo do Vai-Vai) tinha cachos de uvas fixadas. A uva foi usada como símbolo de Baco, Deus do Teatro e do vinho na mitologia romana. Ao lado deste acessório, destaques dançavam de forma libertina e sem pudores, como se estivessem em uma festa.

Na alegoria seguinte, em um carro com as cores da agremiação (preto e branco), feita uma representação do rosto de Zé Celso esculpido com vários pontos de interrogação ao redor - para representar que na sua cabeça havia mais dúvidas do que certezas.

Na mesma alegoria, uma série de gaiolas com um cérebro dentro e a portinhola aberta foram espalhadas pelo carro. Esta representação, segundo a escola, é uma metáfora para sua capacidade de estimular o pensamento livre e autêntico.

Depois de fazer na terceira alegoria uma homenagem para Cacilda Becker, atriz que marcou a trajetória de Zé Celso, o Vai-Vai encerrou o desfile com um carro que uniu fotos do dramaturgo, rostos esculpidos com a língua de fora (uma de suas marcas) e elementos da escola, como uma grande coroa rodante.

A proposta foi mostrar a importância e as influências de Zé para o bairro Bixiga, sede da agremiação, na região central da capital. Por lá, o artista fez das ruas um palco aberto, segundo a escola.

Uma longa fila de convidados seguiram atrás dos carros, acenando para uma plateia que já tinham sacado os óculos escuros para enxergar a avenida. A escola foi uma das mais aplaudidas e cantadas do começo ao fim da apresentação.

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Solteira desde o final de maio e agora oficialmente divorciada de Zé Felipe, Virginia Fonseca estaria se aproximando de Vini Jr., camisa 10 da seleção brasileira e jogador do Real Madrid. Ao menos é o que especulam os fãs da influenciadora que a acompanham diariamente nos stories do Instagram, onde ela posta sua rotina.

Os boatos começaram depois que Virginia se despediu dos seguidores às 21h do último sábado, 19, dizendo que já iria dormir. No dia seguinte, domingo, 20, o comportamento da influenciadora em uma live de sua empresa de cosméticos, a WePink, levou fãs a especularem que ela estava de ressaca. A data coincidiu com a festa de aniversário de 25 anos de Vini Jr., que aconteceu no Rio de Janeiro.

Coincidências

A suposta ressaca de Virginia foi o suficiente para os fãs conectarem alguns pontos. Ela e o jogador já estavam trocando curtidas nas redes sociais. No fim de semana da festa de Vini Jr., Virginia estava em sua mansão de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, próximo ao local onde aconteceu o aniversário do jogador.

Outra coincidência notada pelos fãs mais atentos é que Vini Jr. pediu para que os convidados da festa usassem roupas pretas, e Virginia embarcou em seu jatinho para São Paulo no domingo vestindo preto, acompanhada da amiga Duda Freire, que também vestia roupa preta. O jogador teria proibido celulares na festa.

Indiretas

Zé Felipe, ex-marido de Virginia, foi o primeiro a soltar uma suposta indireta sobre a situação. O cantor, que é nascido e vive em Goiânia, postou uma foto no Rio de Janeiro vestindo uma blusa com o número 10 nas costas e a seguinte legenda: "Em Goiânia tem o 10", uma suposta referência ao número da camisa do jogador da seleção brasileira.

Já Virginia não se pronunciou oficialmente sobre ter ido ou não à festa de Vini Jr., mas postou uma mensagem enigmática em seus stories na terça-feira, 22, após a onda de boatos. "Faça de mim, senhor, uma pessoa sábia para que eu saiba enfrentar qualquer situação por mais difícil que ela seja", dizia o texto.

'Falha' da mãe

Já Margareth Serrão, mãe de Virginia e que estava junto com a filha em Mangaratiba, curtiu - sem querer, segundo ela -, um post que sugeria a indireta do seu ex-genro ao jogador de futebol. Após a repercussão entre os fãs da influenciadora, a assessoria de Margareth soltou um comunicado. "Ela curtiu o post sem querer e não ia fazer isso nunca", dizia o texto.

Virginia voltou para Mangaratiba depois de passar o domingo em São Paulo. Ela ficou até terça-feira na mansão no Rio acompanhada da mãe, dos três filhos, de amigos e da irmã e cunhada de Zé Felipe, que estão mais próximas da influenciadora depois da separação do casal.

Francisco Gil, de 30 anos, relatou a conversa que teve com Gilberto Gil após a morte de Preta, sua mãe. Gil confortou o neto - único filho da cantora: "Que agora venham os 50 bilhões de anos." No ano passado, Preta lançou uma autobiografia intitulada Os primeiros 50.

Em suas redes sociais, Francisco completou a frase do avô: "Estenda-se infinito, mãezinha. A gente que é de axé sabe que a morte não é um fim".

Preta Gil morreu aos 50 anos no último domingo, 20, nos Estados Unidos, em decorrência de um câncer que tratava desde 2023.

O filho da cantora também reviveu seus últimos momentos na postagem: "Na nossa última noite juntos, você dormia e eu acompanhava cada respiração sua. Você segurava minha mão com força… e eu sem entender de onde você estava tirando aquela força. Já faz muito tempo que venho tentando entender de onde vem essa sua força toda... e agora entendo."

"Ter o seu amor foi um impacto grande pra qualquer um e eu nunca me incomodei de dividir ele com ninguém, porque foi você quem me ensinou que o amor não se limita", escreveu também.

Gominho compartilhou, nesta terça-feira, 22, imagens da mansão onde viveu com a amiga Preta Gil, que morreu no domingo, 20, aos 50 anos. A residência está localizada no bairro do Joá, na zona oeste do Rio de Janeiro, e possui vista privilegiada para o Cristo Redentor.

A propriedade foi lar da cantora por vários anos, antes de ela ir para os Estados Unidos em busca de um novo tratamento contra o câncer. Nas imagens publicadas, é possível ver detalhes da vista e da área externa da casa, marcada por natureza abundante e ampla iluminação natural.

No story, Gominho escreveu: "Foi intensa, mas deliciosa nossa morada por aqui!! Obrigado por me abrigar para além do seu coração."

Após a morte da cantora, o apresentador revelou que está procurando um novo local para viver. Em meio ao luto, ele também mencionou a dificuldade de encontrar um imóvel acessível na capital fluminense.

"Tá brabo de achar alguma coisa boa e em conta no RJ pra alugar! Senhor, que cidade cara! […] Marquei visita quinta num apartamento no centro! Veremos…", publicou no X (antigo Twitter).