Um poderoso chefão

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Poucos países no mundo são tão impenetráveis quanto a Coreia do Norte. O documentário Coreia do Norte - A Mente do Ditador, que será exibido neste domingo, 28, às 22h30, na National Geographic, tenta oferecer uma espiadinha na vida no país e um perfil de seu líder Kim Jong-un. "A Coreia do Norte é radicalmente diferente dos outros países", disse o produtor do filme, David Glover. "Só três pessoas governaram lá: um avô, um pai e um filho. Isso em si é fascinante."

O programa traz algumas entrevistas surpreendentes, como a de Siti Aisyah, uma das duas mulheres acusadas de assassinar o meio-irmão de Jong-un, achando estar participando de uma pegadinha, numa trama digna de filme de James Bond, e Kim Dong Chul, cidadão americano acusado de espionar para a CIA. "Qualquer pedacinho de informação é valioso, porque não se sabe muito", disse a produtora Kate Quine. As entrevistas rendem informações curiosas, como a admissão de João Micaelo, o português que foi melhor amigo de Jong-un quando ele morou na Suíça.

João já visitou a Coreia do Norte, onde jogou basquete com Jong-un, como quando eram garotos.

Kim Jong-un cresceu numa espécie de bunker subterrâneo, longe dos olhos do público. Adolescente, foi enviado pelo pai Kim Jong-il, que governou a Coreia do Norte entre 1994 e 2001, para a Suíça. Lá, apaixonou-se pelo basquete e teve uma vida relativamente normal com os tios, que pediram asilo aos Estados Unidos, sem aviso, deixando o menino. "Isso ajuda a entendê-lo um pouco melhor", contou Quine.

O documentário não esconde os momentos de terror perpetrados por Kim Jong-un, mas também tenta entender um pouco suas origens. Para os produtores, Kim Jong-un se vê dividido entre ser o sucessor de seu avô e pai, que governaram o país com mão de ferro, e a realidade da sociedade ocidental. "Eu acho que ele realmente gostaria de fazer mudanças e fica dividido entre esses dois lados", explicou Glover. Não à toa, a situação de Jong-un é comparada à de Michael Corleone em O Poderoso Chefão: ele quer modernizar a organização, mas precisa lidar com a realidade em que vive.

A oportunidade de se encontrar com Donald Trump era vista como uma grande esperança para Jong-un, já que nunca um presidente americano no exercício do cargo tinha aceitado se reunir com um líder norte-coreano - tecnicamente, os países não assinaram um acordo de paz depois do fim da Guerra da Coreia. "Existe um histórico enraizado de animosidade com os Estados Unidos, o que é compreensível, já que a Coreia do Norte foi alvo de bombardeios pesados por parte das Forças Armadas americanas", afirmou Glover. A Cúpula do Vietnã, em 2019, era uma chance de vitória no palco mundial, para os dois. Mas as coisas não saíram como o esperado.

Com Trump fora da Casa Branca, a chance de um acordo benéfico para Kim Jong-un diminui ainda mais. O país sofreu com enchentes catastróficas e com a covid-19 em 2020, mas seu líder fez paradas militares mostrando seu grande poder de barganha: armas nucleares. Sua irmã, Kim Yo-Jong, vista como provável sucessora, pode ou não ter perdido poder. O futuro é incerto. "E a incerteza é perigosa", acrescentou Quine. Glover se mantém otimista. "As cúpulas mostraram que um diálogo é possível."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.