O que se sabe sobre o incêndio que destruiu fábrica, no bairro do Limão, na zona norte de SP

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um incêndio de grandes proporções atingiu um galpão industrial no bairro do Limão, na zona norte de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 12. Não houve feridos. O Corpo de Bombeiros conseguiu extinguir o fogo cerca de duas horas depois do início das chamas.

Não há informações oficiais sobre as causas do acidente. Funcionários de empresas do entorno relataram ao Estadão terem ouvido uma explosão antes de o fogo se alastrar, e que a grande parte dos trabalhadores do local já tinha ido embora por ser final do expediente.

Onde aconteceu o incêndio?

O incêndio aconteceu na empresa Inoplastic, localizada na Rua Sampaio Correia, bairro do Limão. O empreendimento produz contêiner de plástico e tinta. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local tinha o AVCB, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, regularizado, com o vencimento previsto para julho deste ano.

Qual a causa do acidente?

O incêndio começou por volta das 17h. Conforme os Bombeiros, não é possível afirmar ainda as causas do acidente. Além de o galpão ficar bastante danificado, uma vez que parte da estrutura do local colapsou, os motivos que levaram ao início das chamas serão apurados por um trabalho de perícia, que vai ser realizado após a fase de rescaldo.

"A causa do incêndio nós não temos ainda. É difícil apurar agora, até porque, com a grande demanda do incêndio, houve abalo da estrutura, o telhado desabou, trazendo consigo também as paredes laterais dessa indústria", disse o tenente-coronel Alexandre de Castro Costa, comandante do 2.º Grupamento de Bombeiros.

O que a empresa diz?

Em nota, a Inoplastic informou que avalia os danos e toma as providências necessárias para retomar as atividades o mais rápido possível. "Nossa equipe está trabalhando com empenho para minimizar qualquer impacto nos prazos de entrega e atender aos pedidos de nossos clientes com a maior agilidade possível. Informaremos prontamente caso haja qualquer alteração nos prazos ou necessidade de ajustes em seus pedidos", diz o texto.

O fogo foi controlado?

Sim. Por volta das 19h, os bombeiros conseguiram conter as chamas e extinguir o fogo. Ainda no início da noite, faziam o rescaldo para garantir que não ocorra a reignição do fogo no local.

O que as testemunhas relatam?

Conforme relatos de funcionários que trabalham na empresa e de outros trabalhadores do entorno, as chamas começaram após uma forte explosão que teria acontecido dentro de um contêiner de solvente. Outras explosões foram ouvidas na sequência que, de acordo com o tenente-coronel Costa, podem ter sido provocadas por causa da presença de tambores armazenados com líquido combustível.

"Começaram a gritar fogo, fogo, e nós corremos para lá com os extintores. Mas, quando chegamos na porta, não tinha mais jeito. O fogo já tinha se espalhado e começaram as explosões", disse Geraldo Cesário Silvestre, que trabalha em frente ao galpão industrial.

Havia pessoas trabalhando na empresa na hora do incêndio?

Sim, mas algumas pessoas já tinham ido embora, conforme apurou a reportagem. Os bombeiros disseram que não sabiam o número exato de funcionários no local, mas afirmaram que a ocorrência não provocou vítimas. "Não ficou ninguém na empresa, todas as pessoas foram evacuadas. Não temos nenhuma vítima no local, nem intoxicada por gases", disse o comandante Alexandre de Castro Costa à imprensa.

Quais materiais tinham no galpão?

A empresa Inoplastic é uma indústria de materiais plásticos, que produz paletes de plástico e um tipo de tinta à base de água que, segundo os bombeiros, necessitam do uso de material combustível para a confecção. "Estes produtos químicos ajudam as chamas a se propagar mais rápido", afirmou o comandante.

Imóveis ao redor foram atingidos?

De acordo com os bombeiros, as consequências do acidente ficaram restritas às dependências da empresa, com exceção de ao menos dois veículos que estavam estacionados na rua e ficaram danificados.

Em outra categoria

A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.