Trânsito em SP: o que mudou nos horários de pico?

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Os moradores de São Paulo estão habituados aos horários de pico, pela manhã, no meio do dia e no final da tarde. Dados novos trazidos pela pesquisa Origem e Destino, do Metrô de São Paulo, apontam que o meio do dia perdeu volume, com cerca de 4 milhões de viagens. Já o pico da manhã lidera e chega a 4,5 milhões de viagens, mas num patamar menor que nos últimos anos.

Implementada desde 1967, sempre em intervalos de dez anos, a pesquisa foi antecipada de 2027 para este ano a fim de investigar os efeitos das mudanças trazidas pela pandemia da covid-19, como as restrições à mobilidade, isolamento social, além de formas novas de trabalho (home office e sistema híbrido) e estudo (a distância) na forma de se deslocar da população da região metropolitana.

Os dados apresentados nesta terça-feira, 11, sobre a flutuação horária dos grandes deslocamentos pela cidade mostram mudanças importantes em relação a 2017, o último levantamento.

A movimentação da população na capital e na região metropolitana de São Paulo continua a apresentar três grandes períodos de concentração (horários de pico):

- pela manhã, entre 5h e 8h;

- ao meio do dia, em torno das 12h,

- ao fim da tarde, entre 16h e 19h.

Para a pesquisa, viagem é o deslocamento entre o endereço de origem e o de destino por um motivo específico (trabalho ou educação, por exemplo), com um ou mais modos de transporte.

Em 2017, o pico do meio do dia superava os outros dois períodos, com 5,2 milhões de viagens, considerando todos os modos de deslocamento, coletivo e individual. O principal responsável por este pico era o transporte não motorizado (a pé e de bicicleta), relacionado aos estudantes na entrada e saída das escolas e universidades.

De manhã e à tarde, prevalecia o transporte motorizado, especialmente o coletivo. Havia ainda um pico à noite, entre 21h e 22h, principalmente devido à saída de faculdades, predominando novamente o transporte coletivo.

A pesquisa do ano passado mostrou diminuição do pico do meio do dia, que gira em torno de 4 milhões de viagens diárias. Mas as pessoas continuam a andar a pé e ou de bicicleta neste horário.

O pico da manhã passa a atingir 4,3 milhões de viagens, impulsionadas principalmente pelo transporte coletivo. O patamar, no entanto, é menor que o de 2017.

Especialistas do Metrô apontam que uma das razões para essas alterações é a preferência pelo transporte individual em relação ao coletivo (51,2% a 48,8%). Esse cenário havia acontecido pela última vez apenas no levantamento de 2002.

Em 2023, foram realizadas 35,6 milhões de viagens diárias na região metropolitana. Cerca de 70,5% dessas viagens ocorreram por modos motorizados (coletivo e individual), enquanto os restantes 29,5%, por modos não motorizados (bicicleta e a pé).

A pesquisa também destaca redução no número de viagens diárias na capital e na região metropolitana. Ou seja: as pessoas estão se deslocando menos para trabalhar, estudar, pagar contas ou ir ao supermercado.

O número de viagens diárias caiu de 42 milhões em 2017 (último levantamento) para 35,6 milhões em 2023. É uma perda de 6,3 milhões de deslocamentos, ou 15%.

Nesse cenário de retração dos deslocamentos, o transporte coletivo (ônibus, trem e metrô) é o vilão. O setor perdeu três milhões de viagens (decréscimo de 19,8% entre 2017 e 2023) enquanto o individual perdeu apenas 116 mil viagens (recuo de 0,9%).

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Gilberto Gil optou por adiar o próximo show da turnê Tempo Rei, que aconteceria no dia 9 de agosto, um sábado, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. A data cairia um dia depois do aniversário de Preta Gil. A filha de Gil faria 51 anos em em 8 de agosto, mas morreu no último dia 20 de julho, em Nova York, aos 50 anos, vítima de câncer.

"O show precisou ser adiado devido à recente perda da querida Preta Gil, filha do artista", esclarece o comunicado divulgado nas redes sociais. O texto ainda informa que as outras datas da turnê de despedida de Gilberto Gil dos palcos estão mantidas.

O cantor de 83 anos ainda vai se apresentar em Porto Alegre (6/9), São Paulo (17 e 18/10), Rio de Janeiro (25 e 26/10), Fortaleza (15 e 16/11) e Recife (22 e 23/11). A turnê deve acabar oficialmente em dezembro, com um show em alto mar no Navio Tempo Rei, que parte de Santos (SP) em 1/12 em uma viagem de três dias, até 4/12, com Gil e convidados.

"A 30e e a equipe de Gilberto Gil estão trabalhando juntos para que a capital paraense possa receber a tão esperada apresentação da última turnê do cantor e compositor. Assim que tivermos novidades sobre a nova data e mais informações comunicaremos pelos canais oficiais da 30e e da turnê", conclui o texto.

A última vez que Preta Gil esteve em um palco foi justamente na turnê de despedida de seu pai. Ela cantou com ele em São Paulo, no dia 26 de abril, e emocionou o público presente na turnê Tempo Rei. Pai e filha escolheram cantar Drão, canção escrita por Gilberto Gil em 1981 para Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil e de outros dois filhos dele.

A escritora e artista plástica Jacira Roque de Oliveira, também conhecida como Dona Jacira, morreu nesta segunda-feira, 28, aos 60 anos. A artista é mãe dos músicos Emicida e Evandro Fióti.

"É com profunda tristeza que informamos o falecimento de Jacira Roque Oliveira, a Dona Jacira, aos 60 anos de idade", afirmou uma nota divulgada nesta segunda-feira, no perfil do Instagram de Jacira. A causa da morte não foi divulgada pela família, mas Jacira vivia com Lúpus e estava hospitalizada em São Paulo há alguns dias.

"Mãe, avó, escritora, compositora, poeta, artesã e formada em desenvolvimento humano, como gostava de ser reconhecida. Dona Jacira foi uma mulher detentora de tecnologias ancestrais de sobrevivência e resistência que construíram um legado enorme para as artes e para a cultura afrobrasileira", continuou o comunicado.

"Esse legado será levado adiante por sua família e todas as pessoas que tiveram suas vidas impactadas e transformadas por sua presença de cuidado, amor, luz e fé neste plano", finalizou a nota, assinada pelos quatro filhos de Dona Jacira - Evandro, Katia, Katiane e Leandro.

Além de ser mãe de dois dos nomes mais importantes do cenário do rap nacional, Dona Jacira também atuou como escritora e artista plástica. Em 2018, lançou sua autobiografia Café e, alguns anos depois, criou uma linha de bonecas artesanais. Ela também apresentava os podcast Café com Dona Jacira e Estórias de Família.

Justin Bieber postou no domingo, 27, algumas fotos de sua intimidade com Hailey Bieber e o filho deles, Jack Blues Bieber, de 11 meses. O casal apareceu lendo um livro infantil para o bebê, que completará 1 ano em agosto.

Discretos, eles ainda não mostraram o rosto do filho, que é o primeiro do casal. A gravidez também só foi anunciada três meses antes de Hailey dar à luz.

Casados desde 2018, Hailey e Justin Bieber anunciaram o nascimento de Jack Blues Bieber em 23 de agosto de 2024, quando o cantor publicou um registro do pezinho do bebê junto à mão da esposa e mãe.

Em seu álbum SWAG, lançado no último dia 11, Justin Bieber aborda a paternidade na música Dadz Love ("O Amor do Papai", em tradução livre). Além disso, o álbum como um todo explora temas pessoais, incluindo a relação com Hailey Bieber e a espiritualidade do cantor.