BNDES e Meio Ambiente lançam edital para manejo sustentável de floresta no AM

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O Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram, nesta segunda-feira, 10, o edital para concessão do manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Jatuarana, no sul do Amazonas.

O projeto da Jaturana, informou o BNDES, prevê investimentos em infraestrutura de mais de R$ 430 milhões e de R$ 3,4 bilhões nos serviços de operação, ao longo do período de concessão, somando R$ 3,83 bilhões. A estimativa é de criação de 1,5 mil empregos diretos e indiretos. O contrato de concessão tem a duração de até 40 anos.

O projeto destina uma série de compartilhamentos de benefícios com os atores da região. As outorgas, previstas em aproximadamente R$ 1 bilhão, ao longo dos 40 anos da concessão, são divididas com o estado (30%) e os municípios abrangidos (30%), conforme o BNDES. Além disso, o projeto prevê a destinação de R$ 70 milhões para encargos acessórios - obrigações adicionais que os concessionários devem cumprir, além das atividades principais de manejo florestal (investimentos em projetos socioambientais especificados em cada contrato de concessão).

O modelo de concessão foi estruturado pelo BNDES. O evento de lançamento aconteceu na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com a presença da ministra Marina Silva e do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Garo Joseph Batmanian. Também esteve presente o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES.

A licitação será realizada em 21 de maio de 2025, na sede da B3 em São Paulo, e será dividida em quatro lotes, as chamadas Unidades de Manejo Florestal (UMFs), de acordo com o banco de fomento. A área em que será realizado o manejo corresponde a 453 mil hectares e representa isoladamente um aumento de 34% na área já concedida atualmente (1,3 milhão de hectares).

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Julia Roberts, George Clooney, Emma Stone e Dwayne Johnson são apenas algumas das celebridades com filmes na edição deste ano do Festival de Veneza, que anunciou na terça, 22, a lista de produções indicadas para sua 82. ª edição, entre os dias 27 de agosto e 6 de setembro. Kim Novak e Werner Herzog serão os homenageados do ano.

Yorgos Lanthimos e Stone estão de volta a Veneza com Bugonia e Jang Joon-hwan com Save the Green Planet!. Clooney retorna em Jay Kelly, de Noah Baumbach, no qual vive um ator em viagem pela Europa com seu empresário (Adam Sandler).

Concorrem ainda: Frankenstein, de Guillermo del Toro; o drama esportivo de Benny Safdie, The Smashing Machine, com Dwayne Johnson; e The Wizard of the Kremlin, de Olivier Assayas, no qual Jude Law é Vladimir Putin; A House of Dynamite, de Kathryn Bigelow, thriller sobre iminente ataque de mísseis aos EUA, com Idris Elba; e Father Mother Sister Brother, de Jim Jarmusch, com Cate Blanchett.

Muitos mestres também estão na lista: Park Chan-wook, com No Other Choice; László Nemes, com Orphan; e François Ozon, com O Estrangeiro, adaptação do livro de Albert Camus. Um dos títulos que devem causar impacto é The Voice of Hind Rajab, de Kaouther Ben Hania, sobre a morte de uma presa em carro sob fogo israelense no norte de Gaza.

Fora de competição

After the Hunt, de Luca Guadagnino, um thriller sobre denúncia de violência sexual em uma universidade americana, será lançado fora de competição, marcando a estreia de Julia Roberts no festival. In the Hand of Dante, de Julian Schnabel, com Al Pacino e Martin Scorsese, também será exibido fora de competição.

O festival será aberto com La Grazia, de Paolo Sorrentino, estrelando Toni Servillo e Anna Ferzetti. Alexander Payne presidirá o júri da competição principal, que também inclui a atriz Fernanda Torres e os diretores Cristian Mungiu, Mohammad Rasoulof e Maura Delpero.

Veneza se estabeleceu como uma plataforma sólida para aspirantes ao Oscar, com vencedores de melhor filme, incluindo A Forma da Água, Spotlight: Segredos Revelados, Nomadland e Birdman. A edição do ano passado teve vários filmes vencedores do Oscar, incluindo O Brutalista, de Brady Corbet, e Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ozzy Osbourne, lenda do rock que fez história com o Black Sabbath e na carreira solo, morreu aos 76 anos. A informação foi confirmada ontem, 22, pela família nas redes sociais do artista. "É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que informamos que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã", diz o comunicado. "Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento."

A causa da morte não foi divulgada, embora Osbourne tenha enfrentado vários problemas de saúde nos últimos anos, como a doença de Parkinson. Em 2020, ele também revelou que tinha enfisema, uma doença pulmonar causada pelo tabagismo. Além de fumar, o roqueiro abusou de álcool, drogas e medicamentos durante a maior parte de sua vida adulta.

Conhecido como Príncipe das Trevas, John Michael "Ozzy" Osbourne nasceu em 1948, em Birmingham. Ao ouvir o primeiro sucesso dos Beatles, aos 14 anos, ele se tornou fã da banda e creditou à canção de 1963 She Loves You a inspiração por ter se tornado músico.

Osbourne ganhou fama como vocalista da banda de heavy metal Black Sabbath, com a qual ajudou a definir o gênero. Com mais de 100 milhões de discos vendidos na carreira, ele foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame como membro do Black Sabbath (2006) e como artista solo (2024).

Osbourne integrou o Black Sabbath - com Tony Iommi (guitarra), Bill Ward (bateria) e Geezer Butler (baixo) - desde sua formação, em 1968, até 1979, quando foi demitido devido ao abuso de álcool e drogas. Com a banda, gravou álbuns considerados fundamentais para o metal, como Black Sabbath (1970), Paranoid (1970), Master of Reality (1971) e Sabbath Bloody Sabbath (1973).

O nome da banda surgiu quando Ozzy e Iommi passaram em frente a um cinema no qual passava o filme de terror As Três Máscaras do Terror (Black Sabbath, no título em inglês), e pensaram: "As pessoas pagam para ver isso? Para sentir medo? Pode ser que dê certo". Eles adotaram o nome e passaram a compor músicas sobre morte e temas similares.

O álbum de estreia homônimo do Sabbath foi considerado o "big bang do heavy metal". O trabalho saiu durante o auge da Guerra do Vietnã e estragou a festa hippie, revelando ameaça e presságio. A capa do disco mostrava uma figura assustadora contra uma paisagem desolada. A música era forte, densa e raivosa, e marcou uma mudança no rock n' roll.

Reality show

Após deixar a banda, Ozzy iniciou uma bem-sucedida carreira solo com o disco Blizzard of Ozz (1980), lançando ao todo 13 álbuns de estúdio e emplacando sucessos como Crazy Train, Mr. Crowley, Mama, I'm Coming Home, Bark at the Moon e No More Tears. No final de 1996, Ozzy e sua mulher e empresária Sharon Osbourne promoveram a primeira edição do Ozzfest, onde se apresentaram, entre outros, Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane. O evento teve várias edições nos anos posteriores, sempre com foco na música pesada. No início dos anos 2000, Osbourne se tornou uma estrela de reality show quando estrelou o programa da MTV The Osbournes ao lado de Sharon e de dois de seus seis filhos: Kelly e Jack.

Em janeiro de 2016, o Black Sabbath lançou oficialmente o último trabalho da banda, o álbum The End, novamente com Osbourne. O disco veio acompanhado de uma turnê mundial. Seu álbum mais recente, Patient Number 9, lançado em 2022, alcançou o 1.º lugar nos charts dos Estados Unidos e 2.º na Inglaterra.

Em sua autobiografia Eu Sou Ozzy, de 2011, ele escreveu: "As pessoas me perguntam como eu ainda estou vivo, e eu não sei o que dizer. Quando eu estava crescendo, se você me colocasse contra uma parede com os outros garotos da minha rua e me perguntasse qual de nós chegaria aos sessenta anos, com cinco filhos e quatro netos e casas em Buckinghamshire e Califórnia, eu não teria apostado dinheiro em mim - de jeito nenhum".

O documentário God Bless Ozzy Osbourne expôs detalhes sobre sua vida e a sua luta para ficar sóbrio. A produção, dirigida por Mike Fleiss e Mike Piscitelli, contou com depoimentos de Tommy Lee, John Frusciante e Paul McCartney.

Despedida

No último dia 5, o músico se despediu dos palcos em uma apresentação histórica com o Black Sabbath na Inglaterra. Sem conseguir ficar de pé por conta de problemas de saúde, trouxe seu visual inspirado nas trevas para o palco em um grande trono feito de couro preto e se esforçou para fazer uma apresentação à altura de sua trajetória.

O trono tinha um crânio de cada lado. E assim ele cantou sucessos como Crazy Train, Iron Man e Paranoid, que encerrou o show. De olhos vidrados, Ozzy pedia à plateia que cantasse junto: "Mais alto! Mais alto!". E lá se foram os últimos versos: "And so, as you hear these words telling you now of my state, I tell ou to enjoy life. I wish I could, but it's too late". Algo como: "E então, enquanto você ouve essas palavras que contam sobre meu estado, te digo para aproveitar a vida. Eu gostaria de poder, mas é tarde demais".

O cantor não fazia um show completo desde 2018, e nenhuma aparição pública desde 2022. Em 2023, ele finalmente anunciou sua aposentadoria definitiva das turnês. Acometido por problemas de saúde, disse pelas redes sociais que iria cancelar todas as apresentações previstas para aquele ano: "Nunca imaginei que meus dias de turnê acabariam dessa forma", disse.

Brasil

A estreia em solo nacional foi em grande estilo. Osbourne foi o primeiro artista a assinar contrato para a primeira edição do festival Rock in Rio, realizado em 1985, no Rio. Levou uma década até que o cantor retornasse ao País, em 1995. A última turnê brasileira foi realizada em 2018, intitulada No More Tours 2, com shows em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos, no último domingo, 20, terá um velório aberto ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia será na sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h, segundo informações divulgadas pela família da artista na noite desta terça-feira, 22.

"Velório de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h: cerimônia aberta ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Celebraremos sua vida, arte e legado", diz a imagem de divulgação da cerimônia.

Mais cedo, Flora Gil, madrasta de Preta e esposa de Gilberto Gil, informou em suas redes sociais que o corpo de Preta segue sem previsão para repatriação. A família ainda resolve trâmites burocráticos para liberar o corpo para o Brasil.

"Informamos que, neste momento, ainda não há previsão para a repatriação do corpo de Preta Gil ao Brasil. Ela será velada na cidade do Rio de Janeiro, onde sua família, amigos e o público poderão prestar suas últimas homenagens", escreveu.