Cartas de crianças relatando traumas após ações policiais foram anexadas em ação no STF

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Os 1190 documentos que compõem a chamada ADPF das Favelas, em julgamento nesta quarta-feira, 5, no Supremo Tribunal Federal (STF), incluem os relatos de dezenas de crianças e adolescentes da Favela da Maré, no Rio de Janeiro, sobre os traumas que vivenciaram durante as operações policiais.

A ADPF 635 - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - foi ajuizada há cerca de cinco anos e já produziu mudanças nas operações policiais das forças de segurança fluminenses. Decisões ligadas a esse processo resultaram na obrigação de uso de câmeras corporais nas fardas dos PMs e nas viaturas, além do aviso antecipado de operações a promotores e autoridades da Saúde e da Educação.

Na abertura do Legislativo do Rio este ano, o governador Claudio Castro (PL) criticou a "ADPF das Favelas", argumentando que a medida retira do povo o direito à segurança pública.

Em uma das cartas anexadas ao processo sob relatoria do ministro Edson Fachin, uma criança descreve que "o ruim das operações nas favelas é porque não dá para brincar muito e também ficam morrendo muitos moradores nas comunidades".

Outro jovem disse sentir que "as boas decisões não são tomadas por falta de conhecimento" e convidou as autoridades a visitarem a Favela da Maré. O material com os relatos dos jovens, embora esteja anexado ao processo que trata da letalidade policial no Rio, não foi produzido com o objetivo de ser enviado aos ministros do STF.

Os relatos foram escritos em 2019 por jovens do projeto Uerê em resposta à iniciativa do então governador do Rio, Wilson Witzel, de criar uma cartilha com instruções a moradores de favelas de como deveriam agir durante operações policiais. No mesmo ano, a Defensoria Pública do Rio reuniu 1,5 mil cartas e desenhos e entregou o material aos juízes do Tribunal de Justiça do Rio.

Esse movimento foi relembrado pelo Instituto Alana ao apresentar uma petição ao STF para ingressar como Amicus Curiae, espécie de assistente de julgamento, no caso da ADPF das Favelas. A ONG argumentou no pedido enviado a Fachin que "a partir das cartas, é ainda mais evidente a gravidade da violência enfrentada pelas crianças em suas casas e comunidades".

Uma das demandas apresentadas pelo PSB, que é o autor da ADPF das Favelas, é que a realização de operações policiais em perímetros nos quais estejam localizados escolas, creches, hospitais ou postos de saúde sejam consideradas excepcionais.

O partido quer que o STF imponha às forças policiais do Rio a obrigatoriedade de justificar ao Ministério Público Estadual os motivos pelos quais eventuais operações no arredores de escolas e creches seriam necessárias. Atualmente, porém, a única ordem de Fachin é para que esses equipamentos públicos não sejam sados como base policial durante as incursões.

No julgamento retomado nesta quarta-feira no STF, os ministros vão decidir se o plano de redução da letalidade policial apresentado por Castro se adequa às exigências da Corte. A votação foi retomada com o voto do relator Edson Fachin.

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Paolla Oliveira compartilhou um momento inusitado com o namorado, Diogo Nogueira, em suas redes sociais nessa terça-feira, 29. Ela, que vive Heleninha no remake de Vale Tudo, registrou a reação do cantor à sua interpretação da personagem no último capítulo da telenovela.

"Concentrados e hipnotizados com essa sequência de hoje", escreveu ela, nos stories do Instagram.

A atriz também postou uma das cenas do remake, ao lado da versão original, em suas redes sociais. "Remakes têm essa beleza: criam pontes entre tempos e visões. E fico feliz por estar nessa travessia."

"Viver Heleninha é, antes de tudo, um ato de respeito. Renata Sorrah será sempre uma inspiração para qualquer atriz", completou.

A jornalista Leilane Neubarth afirmou que foi alvo de um ataque verbal enquanto fazia compras em uma loja nessa terça-feira, 29, no Rio de Janeiro. A apresentadora do Conexão Globonews registrou parte do momento com o celular e compartilhou o vídeo em seu perfil no Instagram, acompanhado de um desabafo sobre o episódio.

Nas imagens, uma mulher critica os jornalistas da TV Globo. "Vocês repórteres da Globo são insuportáveis, fazem um jornalismo de lixo. Eu posso dizer porque eu assistia à Rede Globo", afirma a mulher. E continua: "Vai botar no jornal? Eu tô com cabelo bom hoje? Queria estar melhor, tô vindo do hospital, entendeu? Trabalho pra cacete, trabalho com gente pobre, muito pobre, que acredita nas bobagens que vocês falam. Jornalixo."

Na legenda da publicação, Leilane explicou por que começou a gravar apenas no fim da abordagem. "Eu estava numa loja, tranquilamente fazendo compras, quando fui vítima de uma agressão gratuita", relatou. "Além de agressiva, ela foi extremamente debochada, parecendo se exibir na agressão. Por isso decidi postar aqui."

A jornalista também reforçou a importância de reagir diante de episódios como esse. "Ninguém precisa gostar de ninguém. Mas acredito realmente que 'o respeito é a luz que ilumina a escuridão da intolerância'", escreveu.

Após a postagem, Leilane recebeu manifestações de apoio de colegas de profissão, como Sandra Annenberg, Renata Ceribelli e Natuza Nery. "Que deselegante", comentou Annenberg.

Pamela Anderson e Liam Neeson são o novo casal do momento em Hollywood. Os atores veteranos teriam iniciado o namoro há pouco tempo e estão "claramente apaixonados", segundo uma fonte da revista People.

Segundo a mesma fonte, envolvimento do ator de 73 anos com a atriz de 58 teria começando nos bastidores da nova versão de Corra que a Polícia Vem Aí, que estreia no Brasil no dia 14 de agosto. Os dois apareceram juntos no tapete vermelho da pré-estreia do filme, em Nova York, na noite da última segunda-feira, 28.

Os filhos também se juntaram às estrelas do novo filme e posaram juntos no tapete vermelho. Estavam presentes Dylan Jagger Lee e Brandon Thomas Lee, filhos de Pamela Anderson com o músico Tommy Lee, de quem ela se divorciou em 1998, e Daniel Neeson e Micheál Neeson, filho de Liam Neeson com Natasha Richardson, atriz que morreu em 2009.

Em entrevista à People em outubro de 2024, Neeson - que está viúvo há 16 anos - elogiou a parceira de cena. "Com a Pamela, em primeiro lugar, estou perdidamente apaixonado por ela. É simplesmente incrível trabalhar com ela", disse na época. "Não tenho palavras para elogiá-la, para ser sincero. Ela é humilde, não tem aquele ego enorme. Ela simplesmente entra em cena para fazer o trabalho. Ela é engraçada e muito fácil de trabalhar."

Na mesma ocasião, Pamela Anderson disse à revista que Liam Neeson é "o perfeito cavalheiro" e que ele "traz à tona o que há de melhor em você... com respeito, gentileza e profunda experiência." A atriz - que está solteira desde 2022 quando se separou do seu quinto marido, o guarda-costas Dan Hayhurst - ainda acrescentou que foi uma honra trabalhar com Neeson.

No novo Corra que a Polícia Vem Aí, Liam Neeson será o Tenente Frank Drebin Jr., filho de Frank Drebin, personagem de Leslie Nielsen nos filmes originais da franquia. Já Pamela Anderson interpreta seu interesse amoroso, Beth.