Como vai ficar o tempo em fevereiro? Chuva e calor diminuem?

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Fevereiro deve ser um mês quente e com chuvas distribuídas ao longo do mês. Especialistas tentam prever o comportamento das temperaturas e da precipitação ao longo deste verão, diante de um cenário cada vez mais incerto imposto pelas mudanças climáticas.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês terá temperaturas acima da média em grande parte do País, superando 26°C, exceto em grande parte da Região Sul. Mas, conforme o órgão federal, a entrada de frentes frias e a formação de corredores de umidade oriunda da Amazônia pode favorecer a ocorrência de dias consecutivos com chuva, amenizando a temperatura.

Por outro lado, a previsão da empresa de meteorologia Climatempo diz que, por conta do excesso de nebulosidade e de chuva esperado em fevereiro, a maior parte do País não terá ondas de calor, com picos de temperaturas mais altas em poucas áreas do País, como no Rio Grande do Sul e nas áreas de fronteira do Brasil com o Paraguai, do Pantanal de Mato Grosso do Sul até o oeste do Paraná e de Santa Catarina. O litoral da Região Sudeste - o que inclui praias de São Paulo e do Rio de Janeiro - também pode ter alguns dias de calor intenso.

"A previsão é de que a temperatura em fevereiro fique próxima da normalidade na maioria das áreas do Brasil por causa do excesso de nebulosidade e da chuva frequência", afirma a Climatempo.

Chuvas

A previsão para o mês de fevereiro indica chuvas abaixo da média na maior parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em São Paulo, a faixa leste do Estado, porém, tem uma tendência de chuvas próximas e acima da média, com volumes que podem ultrapassar os 160 mm, de acordo com o Inmet.

Em grande parte do Norte e Nordeste, as chuvas ficam dentro ou acima da média, exceto no leste da Bahia, Alagoas e Sergipe, onde são esperados volumes inferiores a 80mm.

Na região Sul, a previsão é de chuvas abaixo da média na faixa oeste gaúcha e catarinense. Nas demais áreas, os acumulados poderão variar entre próximo e acima da média histórica, principalmente na costa leste de Santa Catarina e do Paraná.

Já a Climatempo afirma que, historicamente, fevereiro ainda é um mês que chove muito na maior parte do País por causa do excesso de calor e de umidade, exceto em algumas partes do Nordeste.

No início do mês, conforme a empresa, a chuva mais volumosa fica concentrada entre São Paulo, o centro-oeste e o sul de Minas Gerais e no centro-sul do Rio de Janeiro. Na última semana, a capital paulista teve episódios de chuva extrema, como nas duas últimas sextas-feiras, em que houve alagamento de ruas, estações de metrô e da Marginal Tietê, que ainda está com pontos intransitáveis neste sábado, 1º.

Impacto na agricultura

De acordo com o Inmet, a previsão de chuvas mais regulares e bem distribuídas em fevereiro favorece a implantação e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra no Norte e no Nordeste. Mas, especificamente na área Centro-Leste da Bahia, a previsão aponta para menores volumes de chuva e, consequentemente, o nível de umidade no solo poderá ficar mais baixo em relação a outras áreas.

Em áreas das regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde são previstas chuvas mais regulares e maiores níveis de umidade no solo, haverá cenário mais favorável para lavouras. Contudo, lavouras em estágio de maturação e colheita podem ser prejudicadas.

Em grande parte da Região Sul, a previsão de chuvas próximas à média histórica deve fazer com que os níveis de umidade no solo sigam elevados, beneficiando o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. Mas, nas regiões onde estão previstos volumes mais baixos de chuva, pode haver impacto no desenvolvimento das lavouras.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.