Câmeras corporais: PM começa testar 120 novos equipamentos em batalhão no interior de SP

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As novas câmeras corporais portáteis que serão usadas por policiais militares do Estado de São Paulo começaram a ser testadas nessa quarta-feira, 29. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, a Polícia Militar deu início à Operação Assistida para analisar o desempenho dos equipamentos da Motorola.

Foram disponibilizadas 120 câmeras para o 1º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), na região de São José dos Campos, município do interior paulista que ainda não tinha o equipamento. Ainda na quarta-feira, o primeiro grupo de policiais saiu para o patrulhamento com os novos equipamentos. Questionada, a SSP não esclareceu o critério de escolha do batalhão.

A fase de testes vai ocorrer até o dia 21 de março deste ano. "O objetivo da operação é testar, em ambiente real, a verificação da robustez do equipamento e do sistema de gestão de evidências", disse a SSP.

"Os policiais estão treinados e preparados para operar o novo equipamento. Eles entenderam a importância da nova sistemática", disse, por meio de comunicado, o coronel Luiz Fernando Alves, comandante do Comando de Policiamento do Interior 1.

Segundo a SSP, o teste de campo com os novos equipamentos não vai impactar no funcionamento das atuais 10.125 câmeras Axon, que continuam sendo utilizadas.

Todas as etapas e análises do teste em campo serão informadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Ao final da operação assistida, será elaborado um relatório pela Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da PM", disse a secretaria.

Como é o funcionamento das novas câmeras?

O novo modelo de câmeras permite ao agente de segurança interromper a gravação durante uma ocorrência. Esses equipamentos foram comprados após edital da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicado em maio do ano passado. A tecnologia anterior, adotada desde 2020, não permite pausas na gravação.

Especialistas apontam que a brecha pode prejudicar a qualidade e a eficácia do registro da ocorrência. O Estado registrou alta da letalidade policial em 2024 e a escalada da violência - com casos como a morte de uma criança de 4 anos em Santos, de um estudante de Medicina em um hotel da capital e o flagra de um PM atirando um homem de uma ponte -, reforçou o alerta.

A Secretaria da Segurança Pública, por sua vez, afirma que os equipamentos são mais modernos e têm novas funcionalidades, como reconhecimento facial e leitura de placas.

Em dezembro, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, acolheu o pedido da Defensoria Pública do Estado de São Paulo e determinou que o uso de câmeras corporais seja obrigatório em todas as operações realizadas pela Polícia Militar no Estado de São Paulo. A medida visa aumentar a transparência nas ações policiais e garantir maior responsabilidade no uso da força.

Outro ponto importante da decisão foi a manutenção do modelo de gravação contínua, até que a eficácia dos novos equipamentos, que permitirão a interrupção da gravação, seja comprovada.

Ainda em dezembro, o governo de São Paulo disse ao STF que novas câmeras teriam o acionamento remoto independentemente da vontade do policial. Na época, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que errou ao questionar a eficácia das câmeras e defendeu o uso do equipamento.

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A presença comovente de Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil, durante o velório da filha, trouxe à tona a história de uma mulher essencial na vida de Gilberto Gil e na memória afetiva da música popular brasileira. Aos 77 anos, Sandra foi vista ao lado do ex-marido no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na sexta-feira, 25, durante a cerimônia de despedida da filha, que morreu aos 50 anos, no domingo, 20.

Entrada ao lado de Gil e Flora

Sandra chegou ao local acompanhada por Gilberto Gil e sua atual esposa, Flora Gil. Os três entraram juntos no teatro e permaneceram próximos durante toda a cerimônia.

No cortejo até o Cemitério e Crematório da Penitência, onde Preta foi cremada, Sandra foi consolada por familiares e amigos. Abalada, ela recebeu o carinho daqueles que participaram da despedida.

A mulher por trás de "Drão"

Ex-esposa de Gilberto Gil, Sandra Gadelha foi casada com o cantor entre 1969 e 1980. A relação resultou no nascimento de três filhos: Pedro Gil, que morreu em um acidente de carro aos 20 anos, Preta Gil e Maria Gil, que hoje trabalha ao lado do pai na produção de shows.

O apelido "Drão" foi criado por Maria Bethânia, uma das madrinhas afetivas da Tropicália e da própria Preta.

A variação carinhosa de "Sandrão" acabou eternizada na canção homônima composta por Gil em 1982, logo após o fim do casamento com Sandra. A música se tornaria um dos maiores sucessos da carreira do cantor.

Em seu livro Todas as Letras, lançado em 2000, Gil explica que a composição lidava com "um assunto denso, o amor e o desamor, o rompimento, o final de um casamento" - e que foi escrita exclusivamente para Sandra.

Ela também faz parte da história da música brasileira de forma indireta. Sandra é irmã de Dedé Gadelha, a primeira esposa de Caetano Veloso, com quem conviveu intensamente durante o exílio dos artistas na Inglaterra, no final dos anos 1960 e início dos 1970.

Foi nesse período, em Londres, que nasceu o primogênito do casal, Pedro. A família retornou ao Brasil em 1972, e nos anos seguintes nasceram Preta e Maria.

Sandra manteve uma postura discreta ao longo da vida, mesmo com a projeção da família, preferindo a privacidade ao protagonismo.

Música marcou última apresentação de Preta

A última apresentação pública de Preta Gil ocorreu há cerca de três meses, ao lado do pai, Gilberto Gil, no Allianz Parque. Na ocasião, ela interpretou a canção dedicada à mãe, emocionando o público e levando Gil às lágrimas no palco.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido de Preta à família.

O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil. Na chegada, segundo a revista Quem, um violinista tocava Drão.

A confeiteira Camila Moreira, de Jacareí, região metropolitana de São Paulo, viralizou após um acidente durante a gravação de um vídeo: ela quebrou parte de um dente ao morder um morango do amor, doce que está fazendo sucesso no Brasil.

A situação ocorreu enquanto ela tentava divulgar o doce, que mistura morango, recheio de brigadeiro e uma crosta crocante de açúcar - uma variação da clássica maçã do amor.

"Quebrou só um pedacinho. Já fui ao dentista e ficou tudo certo", explicou Camila em um vídeo posterior, reforçando que a casca do "morango do amor" é naturalmente dura, pois a calda é levada ao ponto de bala. "Fiquei com vergonha, mas valeu a pena", disse, em tom descontraído.

O músico vencedor de dois Grammy Awards, Chuck Mangione, que alcançou sucesso internacional em 1977 com seu single de jazz Feels So Good e mais tarde se tornou dublador na comédia animada de TV O Rei do Pedaço, morreu. Ele tinha 84 anos.

Mangione faleceu em sua casa em Rochester, Nova York, na terça-feira, 22, enquanto dormia, disse seu advogado, Peter S. Matorin, da Beldock Levine & Hoffman LLP.

O músico estava aposentado desde 2015. Talvez o seu maior sucesso - Feels So Good - seja uma constante na maioria das rádios de smooth jazz e tem sido uma das melodias mais reconhecidas desde Michelle dos Beatles.

Atingiu o nº 4 na Billboard Hot 100 e o topo da parada adult contemporary da Billboard. "Isso identificou para muitas pessoas uma canção com um artista, mesmo que eu tivesse uma base de público bastante forte que nos manteve em turnês sempre que queríamos, essa música simplesmente se destacou e levou a outro nível", disse Mangione ao Pittsburgh Post-Gazette em 2008.

Ele seguiu esse sucesso com Give It All You Got, encomendada para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1980 em Lake Placid, e ele a apresentou na cerimônia de encerramento.

Mangione, trompetista e compositor de jazz, lançou mais de 30 álbuns durante uma carreira em que construiu uma grande base de fãs depois de gravar vários álbuns, fazendo todas as composições. Ele ganhou seu primeiro Grammy Award em 1977 por seu álbum Bellavia, que foi nomeado em homenagem à sua mãe.