Presidente da COP30 ressalta força-tarefa sobre clima e diz que foco não é criar novos fundos

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O presidente da Conferência do Clima da ONU no Brasil (COP30), embaixador André Corrêa do Lago, afirmou nesta terça-feira, 28, que a missão do governo é criar, assim como ocorreu no G20, uma força-tarefa sobre o clima em conjunto com ministérios e Banco Central. Para garantir formas de financiamento, ele afirmou que o foco não será criar novos fundos, mas fortalecer recursos já existentes e garantir que o atual sistema trabalhe mais a favor da urgência.

"A gente se deu conta o quanto as previsões mais pessimistas com relação à chegada dos impactos da mudança do clima se confirmaram. Eu acho que com esse sentido de urgência e, sobretudo, com esse sentido de oportunidade, daria para fazer uma grande mudança na economia mundial com as tecnologias atuais e com os instrumentos atuais", disse, após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele reiterou que o objetivo não é pensar "tanto em fundos", mas em colocar o clima no centro do desenvolvimento do Brasil.

Segundo ele, projetos ligados a determinados fundos climáticos demoram muito tempo para serem aprovados, o que vai na contramão da necessidade de urgência. "Você tem já certas coisas que existem, fortalecer o que existe, mas também pensar, levando em consideração que tudo está acontecendo muito antes do que a gente previa, a gente tem que acelerar. Por exemplo, você tem um projeto em um desses fundos clima que demora muito tempo para ser aprovado e desenvolvido, então nós temos que fazer com que o sistema trabalhe mais a favor da urgência", disse.

Do Lago avaliou que o Brasil já está consciente de que houve um progresso em certos instrumentos que foram desenvolvidos para tentar combater a mudança do clima, mas reiterou que a urgência imposta pela realidade atual faz com que o País tenha que ser ainda mais inovador e ativo.

Questionado sobre a hospedagem em Belém para a COP30, que segue escassa e com preços muito elevados, o embaixador esclareceu que o assunto está sendo tratado pela Casa Civil. Ele disse, no entanto, que esteve na capital paraense na semana passada e ficou impressionado com os avanços já ocorridos. Segundo do Lago, a equipe das Nações Unidas também ficou "bem tranquila" depois que esteve em missão em Belém.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.