Motociclista que foi arrastado por enxurrada é encontrado morto em Guarulhos

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Um motociclista de 27 anos foi encontrado morto neste domingo, 26, em Guarulhos, na Grande São Paulo, depois de ter sido arrastado por uma enxurrada e caído em um córrego na Avenida Panambi, no bairro Cidade Industrial Satélite de Cumbica, durante as chuvas do último sábado, 25, que atingiram a cidade.

Segundo informações da Prefeitura de Guarulhos, o caso aconteceu à noite, por volta das 20h15. "Havia alagamento na via e a vítima, sem possibilidade de determinar o limite da avenida, caiu no córrego e foi arrastada pela correnteza", informou a administração.

Os Bombeiros iniciaram as buscas da vítima no período da noite, mas tiveram que interromper as ações por volta de 0h10. As tentativas de localizar o motociclista foram retomadas na manhã deste domingo, como bote de salvamento e apoio da Defesa Civil da cidade.

O corpo foi localizado por volta das 10h. Conforme a Prefeitura, não informações ainda sobre a identidade da vítima e os parentes ainda não tinham sido localizados até a tarde deste domingo.

A ocorrência foi registrada como morte suspeita pelo 4°DP de Guarulhos. A Polícia Civil pediu a perícia no local e vai investigar o caso, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

A morte do motociclista é a 16ª em decorrência das chuvas no Estado de São Paulo desde o início da Operação Chuvas, que acontece entre 1° de dezembro e 31 de março, conforme balanço da Defesa Civil. Durante a mesma operação do ano passado, foram 18 mortes por conta dos temporais.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontam que Guarulhos registrou um acumulado de 53 mm de chuva no último sábado. Foi o terceiro maior volume de precipitação do Estado no dia, atrás apenas da cidade de Ribeirão Preto (81 mm) e Mogi Das Cruzes (54 mm).

No último sábado, 25, o artista plástico Rodolpho Tamanini Netto, de 73 anos, também foi encontrado sem vida dentro da própria casa, na Rua Belmiro Braga, em Pinheiros, bairro da zona oeste de São Paulo. Informações da Secretaria de Segurança Pública indicam que a residência foi invadida por uma enxurrada provocada pelos temporais da última sexta.

A entrada da água, segundo a pasta, teria sido facilitada após um carro, arrastado pela enxurrada, se chocar e quebrar o portão da casa de Tamanini. Um amigo do artista revelou ao Estadão que a vítima tinha acabado de instalar uma porta antienchente porque sofria de forma recorrente com as inundações neste período de fortes temporais.

No sábado, 25, o Governo de São Paulo fez um novo alerta para fortes temporais na capital e na Grande São Paulo por conta da chegada de uma nova frente fria na região. A previsão é de temporais com raios e fortes rajadas de vento. Por conta da possibilidade de um evento climático extremos, foi instalado um gabinete de crise que funcionará a partir da próxima segunda, 27, até terça-feira, 28.

Em outra categoria

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos, no último domingo, 20, terá um velório aberto ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia será na sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h, segundo informações divulgadas pela família da artista na noite desta terça-feira, 22.

"Velório de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h: cerimônia aberta ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Celebraremos sua vida, arte e legado", diz a imagem de divulgação da cerimônia.

Mais cedo, Flora Gil, madrasta de Preta e esposa de Gilberto Gil, informou em suas redes sociais que o corpo de Preta segue sem previsão para repatriação. A família ainda resolve trâmites burocráticos para liberar o corpo para o Brasil.

"Informamos que, neste momento, ainda não há previsão para a repatriação do corpo de Preta Gil ao Brasil. Ela será velada na cidade do Rio de Janeiro, onde sua família, amigos e o público poderão prestar suas últimas homenagens", escreveu.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, nesta terça-feira, 22, a lista dos cinco finalistas de cada categoria do Prêmio Jabuti Acadêmico. Em sua segunda edição, a premiação reconhece obras brasileiras de excelência das áreas científicas, técnicas e profissionais.

Os vencedores serão revelados em uma cerimônia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em 5 de agosto. Cada vencedor será premiado com R$ 5 mil e uma estatueta. Segundo a CBL, foram 2.004 inscrições neste ano - em 2024, foram 1.953. No dia 14 de julho, a organização já havia divulgado a lista de semifinalistas.

O prêmio é dividido em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. Neste ano, a principal novidade é a categoria de Tradução, que avalia livros em tradução inédita de qualquer idioma para o português e publicados em nova edição no Brasil. Ela faz parte do eixo Prêmios Especiais.

Entre os finalistas da premiação, está o economista e colunista do Estadão Pedro Fernando Nery, na categoria Economia, pela obra Extremos: Um Mapa Para Entender as Desigualdades no Brasil (Zahar).

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes concorre na categoria Direito com o livro Democracia e Redes Sociais: O Desafio de Combater o Populismo Digital Extremista (Atlas).

Livro Acadêmico Clássico e Personalidade Acadêmica

A CBL também anunciou que a obra Metodologia do Trabalho Científico (Cortez Editora), do professor e filósofo Antônio Joaquim Severino, foi escolhida como o Livro Acadêmico Clássico do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025. A escolha foi feita com base em uma consulta pública realizada no primeiro semestre.

O livro, que completa 50 anos em 2025 e já está em sua 24ª edição, é "uma ferramenta eficiente para o trabalho docente" e "apresenta elementos conceituais e diretrizes para a compreensão e aplicação das atividades lógicas e técnicas relacionadas à prática científica", conforme comunicado divulgado à imprensa.

Já o sociólogo José de Souza Martins, autor de mais de 30 obras e professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), já havia sido anunciado como a Personalidade Acadêmica homenageada pela premiação, "em reconhecimento ao conjunto de sua obra e à sua expressiva contribuição para a compreensão dos fenômenos sociais contemporâneos."

Douglas Souza Arruda, o Dodô Batera, um dos fundadores do grupo Karametade, morreu nesta terça-feira, 22, aos 52 anos. O músico fazia parte da primeira formação do grupo de pagode, desde 1993.

De acordo com o jornal A Tribuna, o músico tinha um melanoma na nuca e passou por várias cirurgias para controlar o tumor, mas o câncer voltou mais agressivo e o vitimou.

O velório e o enterro acontecerão em Santos, no litoral de São Paulo, nesta terça, 22, e quarta, 23.

Vavá, vocalista do Karametade, lamentou a morte do parceiro musical. "Saiba que sua história nunca será apagada meu irmão, um cara alegre, de sorriso fácil, simpático e uma pessoa incrível, que agora mora lá no céu. Até um dia meu irmão, seu legado nunca se apagará", escreveu o cantor.

Dodô participou da gravação de todos os álbuns de estúdio do Karametade, de 1997 a 2005. A música Morango do Nordeste foi o maior hit do grupo de pagode que estourou nos anos 90.