Piloto que sobreviveu a queda de helicóptero na Grande SP tem alta hospitalar

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O piloto Edenilson de Oliveira Costa, um dos sobreviventes da queda do helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo, teve alta hospitalar na tarde desta quinta-feira, 23. Ele estava internado no Hospital das Clínicas, na zona oeste da capital. O acidente ocorreu na noite de quinta, 16, mas Edenilson e Bethina Alves Maria Fedelman só foram encontrados e resgatados na manhã de sexta, 17.

Bethina, de 12 anos, recebeu alta na quarta-feira, 22. Os pais da menina, André Feldman e Juliana Elisa Maria Feldman, morreram no acidente.

Em entrevista ao Estadão, o tenente Maxwel de Souza, da Defesa Civil do Estado de São Paulo, disse que os sobreviventes passaram mais de nove horas até serem localizados. Durante todo este tempo, os dois permaneceram juntos.

Edenilson Costa só teria se afastado de Bethina por alguns minutos. Ele saiu para buscar ajuda, e chegou a encontrar um local onde funciona uma empresa de reflorestamento. Ele alertou às pessoas o que tinha acontecido e o resgate foi acionado. "Ele, então, retorna e fica com ela até que os socorristas pudessem chegar", conta Souza.

"Foi um ato heroico deste piloto. Porque a aeronave caiu à noite e eles só foram conseguir ser resgatados de manhã, por volta das 6 horas. Durante toda a madrugada, ele permaneceu ali, encontrou forças para acolher essa garota, mantê-la em segurança até serem resgatados. Foi um ato bonito da parte dele", acrescentou Souza.

O Morro do Tico-Tico, onde correu o acidente, fica em região serrana, de mata fechada e de difícil acesso. O tempo estava fechado e choveu durante toda a madrugada. "Eles viveram uma situação extrema. Ele se mostrou uma pessoa preparada, com muito equilíbrio. Não é qualquer um que passa pelo o que eles passaram", disse o tenente.

Para fazer o resgate, equipes do Comando da Aviação do Comando da Polícia Militar e as equipes do Helicóptero Águia, usaram o local onde foi emitido o último ponto de sinal da aeronave, e traçaram um polígono limitando a área de buscas aéreas. Eles encontraram o helicóptero em meio a uma clareira na mata que se abriu com a queda da aeronave, próxima às margens da Rodovia dos Bandeirantes.

Por terra, as equipes da Defesa Civil de Caieiras, da Defesa Civil do Estado de São Paulo, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e socorristas da concessionária CCR, responsável pela rodovia, também ajudaram nas buscas.

Em outra categoria

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos, no último domingo, 20, terá um velório aberto ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia será na sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h, segundo informações divulgadas pela família da artista na noite desta terça-feira, 22.

"Velório de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h: cerimônia aberta ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Celebraremos sua vida, arte e legado", diz a imagem de divulgação da cerimônia.

Mais cedo, Flora Gil, madrasta de Preta e esposa de Gilberto Gil, informou em suas redes sociais que o corpo de Preta segue sem previsão para repatriação. A família ainda resolve trâmites burocráticos para liberar o corpo para o Brasil.

"Informamos que, neste momento, ainda não há previsão para a repatriação do corpo de Preta Gil ao Brasil. Ela será velada na cidade do Rio de Janeiro, onde sua família, amigos e o público poderão prestar suas últimas homenagens", escreveu.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, nesta terça-feira, 22, a lista dos cinco finalistas de cada categoria do Prêmio Jabuti Acadêmico. Em sua segunda edição, a premiação reconhece obras brasileiras de excelência das áreas científicas, técnicas e profissionais.

Os vencedores serão revelados em uma cerimônia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em 5 de agosto. Cada vencedor será premiado com R$ 5 mil e uma estatueta. Segundo a CBL, foram 2.004 inscrições neste ano - em 2024, foram 1.953. No dia 14 de julho, a organização já havia divulgado a lista de semifinalistas.

O prêmio é dividido em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. Neste ano, a principal novidade é a categoria de Tradução, que avalia livros em tradução inédita de qualquer idioma para o português e publicados em nova edição no Brasil. Ela faz parte do eixo Prêmios Especiais.

Entre os finalistas da premiação, está o economista e colunista do Estadão Pedro Fernando Nery, na categoria Economia, pela obra Extremos: Um Mapa Para Entender as Desigualdades no Brasil (Zahar).

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes concorre na categoria Direito com o livro Democracia e Redes Sociais: O Desafio de Combater o Populismo Digital Extremista (Atlas).

Livro Acadêmico Clássico e Personalidade Acadêmica

A CBL também anunciou que a obra Metodologia do Trabalho Científico (Cortez Editora), do professor e filósofo Antônio Joaquim Severino, foi escolhida como o Livro Acadêmico Clássico do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025. A escolha foi feita com base em uma consulta pública realizada no primeiro semestre.

O livro, que completa 50 anos em 2025 e já está em sua 24ª edição, é "uma ferramenta eficiente para o trabalho docente" e "apresenta elementos conceituais e diretrizes para a compreensão e aplicação das atividades lógicas e técnicas relacionadas à prática científica", conforme comunicado divulgado à imprensa.

Já o sociólogo José de Souza Martins, autor de mais de 30 obras e professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), já havia sido anunciado como a Personalidade Acadêmica homenageada pela premiação, "em reconhecimento ao conjunto de sua obra e à sua expressiva contribuição para a compreensão dos fenômenos sociais contemporâneos."

Douglas Souza Arruda, o Dodô Batera, um dos fundadores do grupo Karametade, morreu nesta terça-feira, 22, aos 52 anos. O músico fazia parte da primeira formação do grupo de pagode, desde 1993.

De acordo com o jornal A Tribuna, o músico tinha um melanoma na nuca e passou por várias cirurgias para controlar o tumor, mas o câncer voltou mais agressivo e o vitimou.

O velório e o enterro acontecerão em Santos, no litoral de São Paulo, nesta terça, 22, e quarta, 23.

Vavá, vocalista do Karametade, lamentou a morte do parceiro musical. "Saiba que sua história nunca será apagada meu irmão, um cara alegre, de sorriso fácil, simpático e uma pessoa incrível, que agora mora lá no céu. Até um dia meu irmão, seu legado nunca se apagará", escreveu o cantor.

Dodô participou da gravação de todos os álbuns de estúdio do Karametade, de 1997 a 2005. A música Morango do Nordeste foi o maior hit do grupo de pagode que estourou nos anos 90.