Agente penitenciário é sequestrado enquanto esperava carro de app e achado morto em cemitério

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O policial penal (antigo agente penitenciário) Sergio Ferreira dos Santos, de 48 anos, foi encontrado morto na terça-feira, 14, em um cemitério na comunidade Santa Rita, em Osasco, na Grande São Paulo. A vítima foi assassinada depois de ser sequestrada no final da tarde da segunda, 13, enquanto esperava por transporte de aplicativo para ir para o trabalho, informou o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), em nota divulgada no site da entidade.

Santos trabalhava no Centro de Detenção Provisória I "ASP Ederson Vieira de Jesus", de Osasco, e era servidor da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo desde 2002, na primeira turma de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informa que a perícia foi requisita para o local e que as diligências estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do crime.

"As investigações prosseguem pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da cidade", informou a pasta.

Conforme o Sifuspesp, Santos foi sequestrado por volta das 17, na Vila Menk, quando esperava um carro de aplicativo para ir para o trabalho.

Ele foi abordado por dois criminosos em um carro, que o obrigaram a entrar no veículo. Segundo testemunhas, pelo menos um dos suspeitos estava armado.

O corpo foi localizado na última terça, em um cemitério clandestino na comunidade Santa Rita, a cerca de quatro quilômetros da sua residência.

"Até o momento não existem informações sobre a motivação do crime", diz a Sifuspesp, que lamentou a morte de Santos, e o descreveu como uma pessoa querida pelos colegas e alguém tranquilo e cordial.

A Secretaria da Administração Penitenciária e a Polícia Penal do Estado de São Paulo também lamentaram a morte do servidor Sergio Ferreira dos Santos, "que foi covardemente assassinado," e afirmam que colaboram com as investigações para a elucidação do homicídio.

Sergio Ferreira dos Santos foi velado nesta quarta, na Funerária e Velório Municipal Bela Vista, e sepultado no Cemitério Municipal Santo Antônio, ambos em Osasco.

Delegado é morto na zona sul de São Paulo no mesmo dia

O delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, de 32 anos, foi morto na terça-feira, durante um assalto no bairro Chácara Santo Antônio, na zona sul da capital.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que a vítima é abordada por um homem que se posiciona atrás de uma caçamba.

O caso foi registrado como latrocínio e é investigado pela 11° DP (Santo Amaro).

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Flora Gil recebeu uma foto com Preta Gil como uma lembrança especial de uma amiga. O presente foi dado durante a missa de sétimo dia da cantora, que ocorreu nessa segunda-feira, 28, na Paróquia Santa Mônica, no Rio de Janeiro.

A foto é de 1984: "Ganhei na missa. Ela e eu em setembro de 1984, eu grávida de Bem Gil", explicou a madrasta de Preta. Na época, a filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha tinha 10 anos de idade. A foto foi um presente de Cecilia Pretti, amiga pessoal de Flora.

Morte de Preta Gil

A cantora morreu no domingo, 20, em Nova York, Estados Unidos. Ela lidava com um câncer colorretal desde 2023, motivo pelo qual procurou o país, em busca de métodos alternativos de tratamento.

Após a morte de Preta Gil, seu corpo foi trazido para o Brasil. Foi realizado um velório em sua homenagem na última sexta-feira, 25, no Theatro Municipal.

A homenagem foi aberta ao público e contou com amigos próximos, como a atriz Carolina Dieckmann e a cantora Ivete Sangalo, além de fãs e da família, como seu filho Francisco Gil.

Além da homenagem que ocorreu no Rio de Janeiro, Gominho, amigo pessoal da cantora, esteve no Mais Você e falou sobre seu processo de luto. Ele morou com Preta durante dois anos, após a descoberta da doença.

"Faz duas semanas que estou em luto, eu já sabia. É muito ruim ver quem você ama sofrendo", disse.

Após o velório, o corpo da cantora foi cremado. Ocorreram duas missas de sétimo dia em sua homenagem: uma em Salvador, no último sábado, 26, e outra no Rio de Janeiro, na segunda, 28.

A cidade de Birmingham, no Reino Unido, será palco, nesta quarta-feira, 30, do funeral de Ozzy Osbourne, lendário vocalista e um dos fundadores do Black Sabbath, que morreu na terça-feira, 22, aos 76 anos. A despedida pública incluirá um cortejo pelas ruas que marcaram a trajetória do músico e promete reunir fãs de todas as partes do mundo.

O cortejo terá início por volta das 9h, no horário de Brasília, com passagem por locais icônicos de Birmingham ligados à carreira de Ozzy, incluindo a Broad Street, onde os fãs transformaram a via em uma espécie de memorial espontâneo com flores e mensagens de luto. A homenagem será acompanhada pela banda Bostin' Brass, que tocará músicas da carreira do cantor durante o trajeto.

A prefeitura de Birmingham anunciou que o funeral, ao fim do cortejo, será restrito a familiares e amigos próximos. Para os admiradores que não puderem estar presentes, uma câmera transmitirá ao vivo a passagem do cortejo pela ponte do Black Sabbath.

"Ozzy era mais do que uma lenda da música, ele era um filho de Birmingham", declarou o prefeito Zafar Iqbal, que destacou a gratidão da cidade por sediar o último adeus. A família do artista, segundo o prefeito, contribuiu diretamente para que a cerimônia acontecesse na cidade onde tudo começou.

Desejos para o funeral

Embora a causa oficial da morte ainda não tenha sido divulgada, sabe-se que Ozzy Osbourne enfrentava uma série de problemas de saúde nos últimos anos, incluindo um diagnóstico de Parkinson e dificuldades de mobilidade. Ainda assim, até os últimos momentos, o cantor manteve o espírito irreverente que o tornou uma das figuras mais marcantes da história do rock.

Em entrevistas passadas, Ozzy compartilhou suas ideias sobre como gostaria de ser lembrado. Em 2011, declarou ao The Times que desejava um funeral leve, com pegadinhas e clima de celebração. "Não quero que seja triste, quero que seja um momento para dizer obrigado", disse ele. O músico chegou a sugerir que brincadeiras, como sons vindo de dentro do caixão, fariam parte do tom de despedida.

Ao longo da vida, Ozzy Osbourne também refletiu sobre seu legado. Em 2022, à Rolling Stone, imaginou seu epitáfio com simplicidade e ironia: "Fiz muita coisa para um cara simples da classe trabalhadora, fiz muita gente sorrir. Mas também fiz muita gente dizer: 'Quem diabos esse cara pensa que é?'"

O músico expressou, ainda, preferência por não usar sua própria discografia no funeral. Em uma entrevista à NME, em 2016, revelou que não queria um tom "alegre" e que músicas dos Beatles, especialmente A Day in the Life, poderiam embalar sua despedida.

Gilberto Gil optou por adiar o próximo show da turnê Tempo Rei, que aconteceria no dia 9 de agosto, um sábado, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. A data cairia um dia depois do aniversário de Preta Gil. A filha de Gil faria 51 anos em em 8 de agosto, mas morreu no último dia 20 de julho, em Nova York, aos 50 anos, vítima de câncer.

"O show precisou ser adiado devido à recente perda da querida Preta Gil, filha do artista", esclarece o comunicado divulgado nas redes sociais. O texto ainda informa que as outras datas da turnê de despedida de Gilberto Gil dos palcos estão mantidas.

O cantor de 83 anos ainda vai se apresentar em Porto Alegre (6/9), São Paulo (17 e 18/10), Rio de Janeiro (25 e 26/10), Fortaleza (15 e 16/11) e Recife (22 e 23/11). A turnê deve acabar oficialmente em dezembro, com um show em alto mar no Navio Tempo Rei, que parte de Santos (SP) em 1/12 em uma viagem de três dias, até 4/12, com Gil e convidados.

"A 30e e a equipe de Gilberto Gil estão trabalhando juntos para que a capital paraense possa receber a tão esperada apresentação da última turnê do cantor e compositor. Assim que tivermos novidades sobre a nova data e mais informações comunicaremos pelos canais oficiais da 30e e da turnê", conclui o texto.

A última vez que Preta Gil esteve em um palco foi justamente na turnê de despedida de seu pai. Ela cantou com ele em São Paulo, no dia 26 de abril, e emocionou o público presente na turnê Tempo Rei. Pai e filha escolheram cantar Drão, canção escrita por Gilberto Gil em 1981 para Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil e de outros dois filhos dele.