Diva Guimarães, professora que emocionou a Flip, morre aos 85 anos

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A professora aposentada Diva Guimarães, que se tornou conhecida nacionalmente após emocionar presentes na Flip - Festa Literária Internacional de Paraty de 2017, morreu, aos 85 anos. A morte foi anunciada nas redes sociais neste sábado, 11, e confirmada pelo serviço funerário de Curitiba (PR). O velório e sepultamento ocorrerão amanhã, 12, na Capela Luto Curitiba, na capital paranaense.

Diva Guimarães viralizou nas redes sociais após fazer um relato comovente durante uma sessão da Flip que contava com a presença do ator Lázaro Ramos. Ela contou ser neta de escravos e falou sobre como superou obstáculos para virar professora, profissão à qual dedicou 40 anos.

"Aos 6 anos, eu amadureci", disse em sua fala. "As freiras do meu colégio contavam a seguinte história: Deus criou um rio e mandou todos tomarem banho. As pessoas que são brancas (que eram trabalhadoras, inteligentes) chegaram nesse rio, tomaram banho e ficaram brancos. Nós chegamos no final, quando todos tinham tomado banho, e o rio só tinha lama. Nós só conseguíamos tocar as mãos e os pés no rio. E era por isso que só tínhamos as palmas das mãos e as solas dos pés claras. Era isso que ela contava para os brancos para dizer que nós éramos preguiçosos."

Foi aplaudida de pé pela plateia e deixou até Ramos emocionado, conforme relato publicado pelo Estadão na época. Em apenas um dia, os vídeos com a fala de Dona Diva haviam acumulado mais de 12 milhões de visualizações nas redes sociais.

Anos depois, Diva foi convidada por Ramos para uma participação especial no filme Medida Provisória, lançado em 2022 e dirigido por ele. "Dona Diva é mais uma das janelas de inspiração que o Medida Provisória tenta abrir. Agradeço todos os dias por tê-la encontrado e por aprender com ela cada vez que a gente se fala", escreveu Ramos nas redes sociais, pouco após o lançamento do filme.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.