Cota na USP: Justiça dá nova decisão sobre bancas presenciais de comprovação de cotas raciais

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A Defensoria Pública de São Paulo protocolou na Justiça, no mês passado, uma ação civil pública pedindo que a Universidade de São Paulo (USP) seja obrigada a realizar as bancas de heteroidentificação racial de forma presencial nos processos seletivos de ingresso na graduação de estudantes pretos e pardos. A Justiça, porém, negou o pedido nesta quarta-feira, 18.

Atualmente, essas bancas são feitas por chamada de vídeo nos casos inconclusivos ou controversos, isto é, aqueles em que não foi possível a tomada de decisão definitiva com base na fotografia apresentada pelos candidatos.

A justificativa da Defensoria é de que é preciso considerar as possibilidade de efeitos, iluminação, maquiagem, que podem desvirtuar a análise dos casos e tornar a política pública de cotas "vulnerável, ineficiente e inidônea".

Para o caso de estudantes aprovados por meio da reserva de vagas raciais que não residem em São Paulo, a ideia da Defensoria era que eles fizessem uma avaliação presencial nas primeiras semanas de aulas. Nesses casos, a universidade deveria conceder ao estudante a matrícula provisória, que seria deferida ou indeferida após a realização dos trabalhos da comissão de heteroidentificação.

Mas, a Justiça decidiu que não concederia o pedido justificando que "uma intervenção judicial precoce impactaria a gestão da vida acadêmica e autonomia administrativa da universidade". Procurada, a USP não se manifestou até a publicação da reportagem.

Neste ano, a USP já fez algumas mudanças nos modelos de entrevista. No último vestibular, a existência de dois modelos de entrevista - presencial para a Fuvest e virtual para a o Enem USP e o Provão Paulista - levou a questionamentos e judicializações por parte de alguns candidatos. Em julho, então, a universidade uniformizou o processo, anunciando que todas as entrevistas das três formas de ingresso serão feitas remotamente no vestibular de 2025 (para ingressantes no início do próximo ano).

A discussão acontece após uma série de casos, neste ano, de estudantes que reclamaram e entraram na Justiça discordando da avaliação da banca de heteroidenficação racial da USP. No início do ano, um estudante autodeclarado pardo que passou para o curso de medicina da USP foi barrado pela banca. Após processo na Justiça, ele recebeu autorização para se matricular. Outros casos como esse se seguiram ao longo do ano.

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Jude Paulla, amiga que acompanhou de perto todo o tratamento de Preta Gil contra o câncer e esteve com ela até os últimos momentos de vida, em Nova York, compartilhou na segunda-feira, 28, um momento íntimo ao lado de Gilberto Gil e Flora Gil, pai e madrasta da cantora. "Uma tarde lembrando, relembrando, rindo, chorando, falando dela.." Preta Gil morreu no último dia 20 de julho, aos 50 anos.

As imagens foram postadas horas antes da missa de sétimo dia de Preta Gil, que aconteceu na noite de segunda-feira, 28, na na Paróquia Santa Mônica, no Rio de Janeiro, e reuniu família e amigos.

A DJ e influenciadora digital fazia parte do ciclo mais íntimo de amigos de Preta Gil. Em maio, ela deixou o Brasil para dar suporte à amiga, ficando com ela entre Nova York e Washington DC e compartilhando os momentos de carinho nas redes sociais desde então. Jude Paulla também revelou detalhes sobre os últimos dias da cantora, fazendo das memórias parte do seu processo de luto.

Questionada nos comentários sobre Drão [Sandra Gadelha, a mãe de Preta Gil], Jude esclareceu que "ela está bem na medida do possível" e falou que a mãe de Preta Gil sempre foi mais discreta. "Drão não é de aparecer muito! Hoje fiquei com ela a tarde toda, conversamos muito, lembrando de Pretinha e etc. Elá tá bem amparada", respondeu Jude.

Gil, Flora e Sandra Gadelha no velório

Gilberto Gil, Flora Gil e Sandra Gadelha, a Drão, chegaram ao velório de Preta Gil juntos e entraram de braços dados na cerimônia de despedida momentos depois do fechamento ao público. A cantora foi velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro na última sexta-feira, 25.

Pela primeira vez desde o anúncio do fim do casamento entre Zé Felipe e Virginia Fonseca, o cantor Leonardo comentou publicamente a separação do casal.

"Não existe ex-sogro. É pra sempre", afirmou o sertanejo em entrevista ao perfil Conceito Sertanejo, ressaltando o vínculo que mantém com a influenciadora digital mesmo após a separação.

"A Virginia é uma pessoa maravilhosa. Estou sofrendo demais por dentro, eu e o Brasil. A gente não queria isso. Ela é um ser maravilhoso que apareceu nas nossas vidas. Nos deu três presentes. Três crianças maravilhosas", completou, referindo-se aos netos.

Ao comentar o término, Leonardo também mencionou a juventude do casal como um fator que pode ter contribuído para a decisão. "Eles são duas crianças, 27 anos de idade, a gente entende", disse o cantor.

Separação anunciada nas redes

Zé Felipe e Virginia Fonseca anunciaram oficialmente o fim do casamento no final de maio, após cinco anos juntos. Na ocasião, os dois divulgaram um comunicado conjunto nas redes sociais, reforçando que seguem amigos e que o foco permanece na criação dos três filhos. O ex-casal afirmou ainda que a decisão foi tomada em comum acordo e que o respeito mútuo será mantido.

Desde o anúncio, os dois têm evitado comentar a separação com detalhes, mantendo a vida pessoal com certa discrição diante do público.

Durante show realizado na Irlanda no último sábado, 26, a cantora Billie Eilish se envolveu em uma polêmica após uma fala que muitos internautas consideraram de teor racialmente insensível. Enquanto interagia com o público, a artista tentou destacar sua conexão com o país europeu, mas o comentário gerou desconforto imediato.

"Sabe, é muito legal estar aqui porque eu sou irlandesa. Todo mundo aqui se parece muito comigo, tipo, muito, muito, muito, muito, muito brancos. Enfim…", disse a cantora, durante apresentação da turnê Hit Me Hard and Soft.

A frase viralizou rapidamente nas redes sociais e provocou reações de seguidores ao redor do mundo, inclusive no Brasil, onde Billie Eilish havia cancelado uma apresentação prevista para setembro deste ano, em São Paulo.

Fãs brasileiros criticam fala e lembram cancelamento

A repercussão nas redes sociais não se limitou à fala em si. Muitos fãs brasileiros retomaram o recente cancelamento da vinda de Billie Eilish ao País, o que reacendeu debates sobre o posicionamento da cantora e sua conexão com o público internacional.

Usuários questionaram se o comentário sobre a "cor" do público irlandês teria relação com o fato de Eilish ter deixado de se apresentar em um país reconhecido por sua miscigenação e diversidade étnica. Alguns internautas até brincaram com a situação, publicando memes sobre a cantora.

Até o momento da publicação desta matéria, Billie Eilish não havia se pronunciado sobre a repercussão da fala nem comentou os desdobramentos nas redes sociais.

Por que Billie cancelou show no Brasil?

Segundo informações divulgadas pelo Portal LeoDias, o cancelamento da apresentação no Brasil aconteceu por conta de desentendimentos com a organização do evento, especialmente quanto ao local escolhido para o show. A ideia inicial seria realizar a apresentação no estádio Morumbis, em São Paulo, que possui capacidade para até 68 mil pessoas.

Contudo, a cantora teria expressado preferência por locais menores e fechados, com capacidade para até 30 mil pessoas, padrão que vem adotando na turnê atual. A decisão final de cancelar o show teria partido da própria artista, conforme apurou o portal.