Operação Heisenberg: polícia prende 20 suspeitos de fabricar e vender metanfetamina em SP

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu 20 pessoas suspeitas de fabricar e vender metanfetamina na região central da capital paulista. Ao menos 60 brasileiros e estrangeiros foram alvos da operação, realizada nesta terça-feira, 17. A ação também resgatou sete mulheres de nacionalidade chinesa que supostamente faziam parte de um esquema de exploração sexual.

Denominada Heisenberg em alusão ao personagem da série Breaking Bad, o professor de química que, na ficção, criou um império de metanfetamina, a operação mobilizou cerca de 280 policiais civis para o cumprimento de 60 mandados de prisão e 101 de busca e apreensão.

Entre os investigados estão 32 chineses, 4 nigerianos, 4 mexicanos, 2 portugueses e um colombiano, além de 17 brasileiros. A operação apreendeu porções de metanfetamina, droga conhecida como 'cristal', além de outras drogas, como maconha e cocaína, armas de fogo, utensílios usados para a fabricação de drogas e veículos de luxo. Os estrangeiros são todos residentes no país.

Conforme o Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), até então a metanfetamina não era produzida no Brasil, apenas importada e comercializada. As investigações tiveram início em junho deste ano, quando a polícia prendeu seis pessoas e apreendeu dois quilos de metanfetamina.

Segundo os investigadores, a droga começou a ser trazida por traficantes mexicanos ao País em estado líquido e era transformada em cristal em São Paulo para abastecer as máfias chinesa e nigeriana na cidade. Estes começaram a fabricar na capital paulista o entorpecente, o que barateou o seu custo. Mas produziam uma droga de qualidade inferior à mexicana. Acabaram sendo seguidos pelos chineses e pelos mexicanos.

Os três grupos passaram a produzir o entorpecente em apartamentos alugados na Liberdade, na Bela Vista e no Jardim Paulista - um desses imóveis pegou fogo durante a produção. Os mafiosos usavam uma rede de garotas e garotos de programa para vender a droga. Muitos dos usuários compravam dessas pessoas ao mesmo tempo que as contratavam para fins sexuais.

Parte dos envolvidos presos nesta terça-feira operava laboratórios para a produção da droga sintética. Outra parte do grupo era responsável pela distribuição e venda do cristal. Eles vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, além de outros delitos.

A polícia pediu apoio a um intérprete do Consulado da China em São Paulo para ouvir as sete mulheres apontadas como vítimas de tráfico de pessoas para fins sexuais.

A metanfetamina é uma substância química potente e com forte potencial para viciar o usuário. A droga causa dependência extrema de forma rápida e devastadora. Sua ação no organismo se assemelha a de outras drogas, como a heroína e a cocaína. Seu uso inicial no Brasil está relacionado às raves e festas universitárias, mas as apreensões recentes indicam que a droga se popularizou. Atualmente, a metanfetamina consta na lista de substâncias proibidas pela Anvisa.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que se reunirá com representantes da indústria de filmes americana para "ter certeza de que estão felizes com a ideia das tarifas" e afirmou que quer ajudar o setor. O comentário aconteceu nesta segunda-feira, 5, um dia após o republicano sugerir aplicar 100% de tarifas sobre filmes estrangeiros.

"A indústria cinematográfica está sendo dizimada por outras nações", afirmou no Salão Oval, na Casa Branca, para repórteres.

Ao ser questionado sobre a negociação de tarifas, Trump disse que "acha que o primeiro-ministro do Canadá Mark Carney quer fazer um acordo" e que a China "quer muito" uma negociação. Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o republicano afirmou que os EUA "estão bem" para resolver a guerra e que os dois países querem um acordo.

Após a publicação de uma imagem sua vestido como papa, o presidente americano minimizou as críticas da imagem. "Os católicos adoraram minha imagem como papa. A minha esposa achou fofo. A mídia fake não gostou", disse.

A atriz Katherine Heigl confirmou que uma sequência de Vestida para Casar está em negociação. Em entrevista ao canal E! News, ela garantiu ter interesse em dar continuação à comédia romântica de 2008.

"Acho que estamos em negociações para uma sequência de Vestida para Casar, que, se bem feita e com aquele elenco que tanto amo, seria definitivamente algo que eu estaria disposta a abrir mão do tempo de mãe para fazer", declarou, sem entrar em detalhes.

Segundo Katherine, a ideia é um desdobramento da história, sem perder a qualidade do primeiro filme. "Teria que ser bem feita, mas você não quer diminuir o primeiro filme em nada. Você quer acrescentar algo a ele. Então, se conseguirmos fazer isso e dar certo, acho que seria muito divertido. E acho que eles estão trabalhando nisso", explicou.

No filme, Katherine interpreta Jane Nichols, uma mulher sempre disposta a ajudar nos casamentos alheios - tanto que já foi madrinha 27 vezes. A trama se desenrola quando ela se vê dividida entre sentimentos por um jornalista e a difícil tarefa de apoiar a irmã, que está prestes a se casar justamente com o homem por quem Jane tem uma paixão secreta.

Apesar do interesse da atriz em reviver a personagem, ainda não há previsão de estreia da sequência de Vestida para Casar ou confirmação oficial do estúdio responsável pela produção.

Eliezer usou as redes sociais para rebater críticas que recebeu após ir ao show de Lady Gaga, na praia de Copacabana, no último sábado, 3. No Instagram, um usuário questionou: "Varão, estava fazendo o que no show da Gaga? Tu não é crente agora?".

O seguidor foi respondido pelo próprio influenciador. "O que eu estava fazendo? Assistindo o show. Mas onde está escrito que se você assistir o show você deixa de crer em Deus?", rebateu.

O usuário explicou que, em sua visão, o show de Lady Gaga não é um lugar para cristão. Mais uma vez, o ex-BBB respondeu: "Concordo, lugar de cristão é na sua casa com você ensinando seus mandamentos bíblicos. Depois me mande seu endereço. Quero aprender a ser cristão com você".

Outros seguidores concordaram com o internauta e alegaram que não adiantava Eliezer ficar bravo.

"Não estou bravo. Quem está bravo são vocês, que são crentes e acham que são Deus. Que [acham que] podem e devem vir até o meu Instagram e cobrar e julgar algo que só Ele pode. Ou eu estou errado, o julgamento e a cobrança está nos princípios que vocês dizem seguir?"

Após a troca de farpas nos comentários, ele usou os stories para falar sobre a situação. O influenciador digital afirmou que, por só ter três meses de conversão, está em seu processo de aprendizado.

"Meus irmãos cristãos estão me ensinando muita coisa, inclusive, nesse fim de semana, eles me ensinaram também que julgar, apontar, odiar, debochar, cancelar o próximo, porque fui em um show 'mundano', é ok, dentro dos ensinamentos de Deus. Tem muito cristão que acha que, por ser cristão, é Deus. Eu só tenho três meses de conversão, mas isso eu sei: vocês não são Deus", finalizou.

Após a polêmica, ele publicou dois versículos da Bíblia em suas redes sociais e não falou mais sobre o assunto.