Simpatia é Quase Amor arrasta multidão no Rio com homenagem à democracia

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"Alô burguesia de Ipanema!" O grito de guerra do tradicional bloco de carnaval Simpatia é Quase Amor voltou a ser ouvido na orla da zona sul do Rio, na tarde deste sábado, 11.

Milhares de foliões tomaram a Avenida Vieira Souto, muitos para emendar banho de mar e festa. À revelia das previsões, o sol forte apareceu para o arrastão nas cores lilás e amarelo. A chuva só chegou às 18h.

Antes, às 16h, o entorno da Praça General Osório, em Ipanema, já estava completamente tomado para o cortejo, que partiu rumo à orla de Ipanema. O bloco chegou a ocupar a extensão de quatro quadras da praia.

O "Simpa" volta depois de dois anos sem carnaval de rua devido à covid-19. Foi um hiato inédito na história do bloco, que desfilou pela primeira vez em 1985, na esteira da redemocratização e do movimento das "Diretas Já". Trinta e nove anos depois, o tema voltou à ordem do dia do bloco. A atual conjuntura não escapou à crítica do bloco que, desta vez, homenageou o compositor Aldir Blanc e o voto popular.

"Viva a democracia, a vontade popular/ Foi-se a noite, veio o dia/ Simpatia vai passar", diz o samba. À diferença dos blocos de marchinha, o Simpatia tem letra própria todos os anos.

O microbiologista Juarez Corrêa, 74, foi ao Simpatia acompanhado de amigas de longa data. "Venho ao Simpatia desde o início. Nesses anos todos, o bloco nunca perdeu a veia política e a irreverência. E dessa vez está sendo mais necessário do que nunca", afirma.

Um dos fundadores do Simpatia foi Aldir Blanc, que deu o nome do cortejo. Morador de Vila Isabel, na zona norte, ele morreu em maio de 2020, vítima da pandemia. As letras do compositor, crônicas de um Rio de Janeiro progressista cantadas por Elis Regina e João Bosco, também foram lembradas no desfile.

"Da esperança é o mestre-sala/ Da Guanabara, dragão do mar/ Aldir é quase amor o Simpatia", continua o samba.

O trio de engenheiros Matheus Dias, 29, Kaoru Tsuchiya, 29, e Camila Almeida, 30, foram pela primeira vez no Simpatia. Eles ainda não tinham notado as referências na letra do samba, mas aprovaram as homenagens. "É sempre bom defender a democracia e lembrar de quem fez a cultura do País", disse Kaoru para a aprovação dos demais.

Eles se conheceram na UFRJ há mais de dez anos e, desta vez montaram base no apartamento de Kaoru, em Ipanema. É lá que o trio vai ficar até o fim carnaval.

Camila, que mora em Realengo, na zona oeste da cidade, se diz animada. "Começamos com o pé direito nesse carnaval. O Simpatia é isso aqui mesmo então né, quase amor", disse ao abraçar os amigos. O Simpatia volta a desfilar no domingo de carnaval.

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Wolf Maya, 71 anos, falou sobre a ausência de diretores que passaram pela Globo na comemoração de 60 anos da emissora. Em entrevista à Leo Dias TV, o ator e diretor garantiu não se sentir ofendido por não ter sido lembrado - mas defendeu que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, deveria ter recebido homenagem.

"Eu não me senti ofendido de jeito nenhum. Foi geral, nenhum diretor foi citado. É um absurdo não citarem o Boni, nas acredito que ele não estava ofendido, porque ele sabe o tamanho que ele tem. Ele é um grande nome da comunicação do Brasil", disparou Maya.

Hoje com 89 anos, o pai de Boninho ocupou cargos de direção na Globo por três décadas, entre 1967 a 1997, e criou o padrão de qualidade que conferiu reconhecimento à emissora.

Além disso, foi responsável pela criação e implantação da grade de programação da emissora nos anos 1970. Mais tarde, Boni virou consultor da Globo e, em 2001, se desligou do grupo.

Boni se pronunciou, na semana passada, sobre não ter sido convidado para a celebração. "Acho que essas festas são mais dedicadas às pessoas do vídeo - não era a história da TV, era um aniversário. Bastidores não precisam comemorar, a não ser que fosse um documentário. Nem eu, nem o Walter Clark ou o Joe Wallach (outros grandes executivos da empresa) precisaríamos estar. Mas tentaram contar um pouco da história também. O Armando (Nogueira) e o Daniel (Filho) também não foram mencionados. Não me incomoda; o que importa é o que eu fiz", afirmou à Veja Rio.

Já Maya, que deixou o grupo em 2016, disse que sua saída foi tranquila e planejada. "Eu não tenho nenhuma mágoa. Fui bem aplaudido, bem pago, mas não quero voltar", declarou.

Jennifer Aniston teve a sua casa invadida nesta segunda-feira, 5, em Los Angeles (EUA). Segundo informações do TMZ, um homem bateu o carro contra o portão da propriedade e atravessou a entrada. Logo em seguida, ele foi rendido pelos seguranças e preso.

O motorista, um homem com cerca de 70 anos, foi retirado do veículo e impedido pelos seguranças de prosseguir após destruir o portão e invadir a propriedade. Ele foi socorrido no local após reclamar de fortes dores no corpo e, em seguida, levado pela polícia de Los Angeles. De acordo com as autoridades, ele foi autuado por danos criminais.

Aniston, de 56 anos, estava no local na hora do incidente, mas não entrou em contato com o invasor e passa bem. Ela ainda havia se manifestado sobre o ocorrido até a publicação desta matéria.

Até o momento, não se sabe o que causou a invasão ou quem é o homem. A Polícia de Los Angeles suspeita que possa ter sido apenas um acidente, mas o histórico do invasor e possíveis ligações com a atriz estão sendo investigados.

Sempre controladora, Odete Roitman (Debora Bloch) acreditava que seria fácil fazer Solange (Alice Wegmann) lhe obedecer, mas a empresária perceberá que a nora está longe de ser manipulada. Nos próximos capítulos de Vale Tudo, as duas protagonizarão um embate direto, sem rodeios ou sutilezas.

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A vilã pedirá discrição sobre a conversa, alegando que o filho interpretaria sua ação como uma tentativa de manipulação. O que ela não espera é a reação da nora, que, sem se intimidar, questionará abertamente se a sogra estaria tentando comprá-la com a proposta profissional.

A reação de Odete será chamar a jovem de insolente. Mas a resposta da nora será ainda mais firme: "Eu sou abusada, sou insolente... Eu sou resistência. E ninguém fala assim comigo não! Minha mãe me deu educação, mas também me ensinou a não abaixar a cabeça pra quem não se dá ao respeito".