Aplicativos de ginástica são aliados para não ficar parado

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O medo gerado pelo coronavírus fez com que muitas pessoas deixassem de frequentar as academias, mesmo quando elas voltaram a abrir, no ano passado. Para não ficarem paradas, muitas optaram por treinar em casa com a ajuda da internet. Na era das lives, diversos conteúdos fitness foram feitos por usuários que não necessariamente tinham um estudo por trás, como blogueiras. Por isso, os aplicativos de exercícios, criados por educadores físicos e academias, são os ideais para ajudar qualquer um que queira se movimentar durante o isolamento.

Um dos maiores perigos, no entanto, é o risco de lesões por falta de experiência ou domínio dos movimentos. Afinal, é da natureza do corpo querer fazer um tipo de exercício mais fácil do que o certo, que exige mais força. "É um tanto perigoso para pessoas que estão começando pela primeira vez a fazer exercícios, sedentárias, ou leigas. Há o risco de a pessoa querer experimentar algo além da capacidade dela, afinal não tem ninguém instruindo ou monitorando", pontua a personal trainer e professora da academia BodyTech Fabiane Miguel Soares. Uma opção é dar preferência aos aplicativos com vídeos e ver, com clareza, a execução de cada um dos movimentos.

"Todos os exercícios têm opções de adaptação", lembra Juliana Bissoli, personal trainer e professora da academia All Fitness Presential.

Se o aplicativo não traz outras opções, vale uma pesquisa no YouTube para ver adaptações de movimentos para trabalhar o corpo sem forçar uma área com limitações. "É muito importante respeitar seu corpo para não se machucar. Deu fadiga, fisgou um músculo? Simplesmente pare. Você não deve insistir", esclarece Fabiane.

É importante lembrar também de dar atenção aos questionamentos iniciais dos aplicativos: nível de condicionamento físico, idade, áreas fortes, etc. "Não adianta colocar nível avançado para gastar mais calorias. Se você é iniciante, tem que saber que vai crescer aos pouquinhos", conta Juliana.

O mesmo vale para o tempo disponível. "Não adianta colocar uma meta intangível, um pouco todo dia já é maravilhoso", diz Fabiane.

Antes de qualquer treinamento, faça um aquecimento. "Nunca comece frio. As articulações precisam estar aquecidas", ensina a professora da BodyTech.

No final de cada treino, o alongamento é essencial. Caso o aplicativo escolhido não dê essa opção, existem apps próprios para isso, como o Alongamento e Flexibilidade e o Alongamento Completo. Ambos gratuitos para iOS e Android.

Outro cuidado se dá em relação ao espaço disponível. Uma regra básica usada para garantir espaço suficiente é ficar em pé no local de treino com os braços abertos. Dê um giro de 360°. Se você não bateu em nenhum móvel ou parede, o espaço é suficiente. Caso possa investir em pelo menos um equipamento para o treino em casa, indicamos o colchonete ou tapete de ioga para não fazer os exercícios no piso. O sofá ou cama não dão o apoio necessário para manter a postura.

É interessante que a pessoa intercale o tipo de treino. "Se você corre todos os dias não é legal. Sobrecarrega o tornozelo, o joelho, então é bacana trocar por bike, natação, aula coletiva", sugere Juliana.

O ideal é se exercitar ao menos três vezes por semana e no máximo seis dias seguidos para garantir a recuperação do corpo com um dia de descanso. Alimente-se ao menos uma hora antes do treino com comidas leves e lembre-se de hidratar-se antes, durante e depois do treino. Quanto ao horário, o ideal é que seja na parte da manhã. "Depende muito de cada um e de cada rotina, mas se possível é interessante que o exercício seja feito durante o período do dia, não muito tarde, porque isso influencia no sono. É essencial que a pessoa aprenda a adicionar o treino na sua rotina de home office", diz a personal trainer.

Testamos vários aplicativos disponíveis no mercado para saber quais são as melhores. O resultado você confere na próxima página. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Lady Gaga publicou uma texto emocionante agradecendo seus fãs pelo show gratuito que realizou na noite deste sábado, 3, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Na publicação, ela compartilhou fotos com uma das roupas usadas na apresentação e um vídeo da multidão que a assistia.

Gaga disse que nada poderia prepará-la para o sentimento de "orgulho e alegria absolutos" ao cantar para o público brasileiro, afirmando que ficou sem fôlego ao ver a multidão durante as primeiras músicas do show.

Ela também agradeceu ao público, citando que 2,5 milhões de pessoas compareceram à praia de Copacabana, "o maior público para uma mulher na história" - vale pontuar que a informação sobre o recorde feminino é correta, mas a prefeitura estimou um público de 2,1 milhões. Em 2024, Madonna reuniu 1,6 milhões de pessoas.

A artista ainda agradeceu à paciência dos fãs, que aguardaram 12 anos para um retorno da cantora ao País (em 2017, ela cancelou uma apresentação no Rock in Rio): "Obrigada, Rio, por esperar meu retorno. Obrigada aos monstrinhos [little monsters, como são chamados os fãs da cantora] de todo o mundo. Eu amo vocês. Jamais esquecerei este momento."

Leia o texto na íntegra

"Nada poderia me preparar para o sentimento que tive durante o show de ontem à noite - o orgulho e a alegria absolutos que senti ao cantar para o povo do Brasil. A visão da multidão durante minhas músicas de abertura me deixou sem fôlego.

Seu coração brilha tanto, sua cultura é tão vibrante e especial, que espero que saibam o quanto sou grata por ter compartilhado esse momento histórico com vocês. Estima-se que 2,5 milhões de pessoas vieram me ver cantar, o maior público para uma mulher na história.

Gostaria de poder compartilhar esse sentimento com o mundo inteiro - sei que não posso, mas posso dizer o seguinte: se você perder o rumo, pode encontrar o caminho de volta se acreditar em si mesmo e trabalhar duro.

Você pode se dar dignidade ensaiando sua paixão e sua arte, esforçando-se para alcançar novos patamares - você pode se elevar, mesmo que isso leve algum tempo.

Obrigada, Rio, por esperar meu retorno. Obrigada aos monstrinhos [little monsters, como são chamados os fãs da cantora] de todo o mundo. Eu amo vocês. Jamais esquecerei este momento. Patas para cima, monstrinhos. Obrigada [em português]. Com amor, Mãe Monstro."

Lady Gaga dedicou uma música para o noivo, Michael Polansky, durante seu megashow no Rio de Janeiro, na noite de sábado, 3. A cantora americana levou um público de 2,1 milhões de pessoas à praia de Copacabana, segundo a prefeitura da cidade.

"Michael, vou cantar essa canção para 2 milhões de pessoas. Isso é o quanto eu te amo", disse ela na apresentação de Blade of Grass, música do álbum Mayhem que Gaga escreveu em homenagem ao parceiro.

Polansky tem 46 anos, nasceu no estado de Minnesota, nos Estados Unidos, e trabalha com investimentos. Segundo seu perfil no Linkedin, ele se formou na universidade de Harvard e tem um diploma em matemática aplicada e ciências da computação.

Atualmente, ele tem funções em diversas empresas e fundações sem fins lucrativos. Ele ajudou a criar a Fundação Parker, em 2015, ao lado de Sean Parker, um dos fundadores do Facebook, que tem o objetivo de criar mudanças positivas na saúde pública global.

Ele também é creditado como sócio fundador da Hawktail, uma empresa de capital de risco "que investe em tecnologia de estágio inicial e transformacional em ciências da vida, tecnologia climática, tecnologia profunda e software", e da Outer Biosciences, que tem como missão "melhorar a saúde da pele humana."

Ele e Gaga foram apresentados pela mãe da cantora, Cynthia Germanotta, em 2019. Assumiram o namoro publicamente no ano seguinte e revelaram o noivado em 2024. O empresário costuma acompanhar a cantora em turnês e shows - incluindo no Rio - e já compareceu com ela em eventos da indústria da música.

O megashow de Lady Gaga na praia de Copacabana na noite deste sábado, 3, teve repercussão na mídia internacional. Veículos estrangeiros destacaram o público recorde de 2,1 milhões de pessoas, que superou o da apresentação de Madonna (1,6 milhão) no ano passado.

O britânico The Guardian acompanhou a apresentação diretamente do Rio e entrevistou fãs da cantora na praia carioca, incluindo mãe e filha que vieram do Chile para a apresentação. O jornal disse que "a atmosfera era parte frenesi, parte reverência durante a 'ópera gótica' de cinco atos".

A revista americana Variety, tradicional na área do entretenimento, chamou a atenção para o fato de que aquele foi o maior público da carreira de Lady Gaga e o maior de um show feminino em Copacabana (o recorde geral é de Rod Stewart - veja aqui o ranking).

Outro portal americano, o NPR escreveu que "alguns fãs, muitos deles jovens, chegaram à praia de madrugada para garantir um bom lugar, munidos de lanches e bebidas", e aguardaram ao longo dia sob um sol escaldante.

O site alemão Deutsche Welle (DW) também repercutiu o tamanho do público que compareceu ao show e comentou o objetivo da cidade do Rio de Janeiro de ter um megashow em Copacabana todo ano no mês de maio até 2028.

Já o britânico The Telegraph disse que a apresentação "impulsionou" a economia do Rio de Janeiro, repercutindo a informação da prefeitura de que a estimativa era que o show gerasse R$ 600 milhões para a cidade.

A rede britânica BBC também conversou com fãs no local e lembrou que Gaga não se apresentava no Rio desde 2012, já que havia cancelado uma apresentação no Rock in Rio 2017.

"Uma grande operação de segurança foi montada, com 5 mil policiais de plantão e os participantes tendo que passar por detectores de metal. As autoridades também usaram drones e câmeras de reconhecimento facial para ajudar a policiar o evento", destacou o veículo.

O show de Lady Gaga no Rio também repercutiu em veículos como o jornal Público, de Portugal, a CNN americana e as agências de notícias Reuters e Associated Press.