PF abre inquérito para investigar assassinato de empresário no aeroporto de Guarulhos

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A Polícia Federal (PF) anunciou na noite deste sábado (9) a abertura de um inquérito para investigar o assassinato do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, morto a tiros na tarde de ontem (8) no Aeroporto de Guarulhos. Gritzbach era jurado de morte pela organização criminosa Primeiro Comando do Capital (PCC), por supostamente ter encomendado a morte de dois integrantes da facção.

Em nota, a Polícia Federal afirmou que a investigação decorre da "função de polícia aeroportuária" da instituição, e que a apuração será conduzida em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo. A Polícia Federal tem entre suas atribuições a segurança dos aeroportos do País.

A realização de inquéritos simultâneos nos âmbitos estadual e federal foi utilizada, por exemplo, nos casos dos assassinatos do ex-prefeito Celso Daniel, encontrado morto em 18 de janeiro 2002, e da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018.

Como mostrou a Coluna do Estadão neste sábado, o assassinato é visto como "muito sensível" politicamente pelo governo Lula. O entendimento no governo é de que o caso tem implicações em várias unidades da Federação, o que justificaria a atuação do governo federal.

O governo cogita até uma federalização do caso. A federalização da investigação de crimes se dá a partir de um pedido a Procuradoria-Geral a República (PGR), que pode ser acionada por exemplo pelo Ministério a Justiça, ou pela Câmara dos Deputados. Esse pedido é então avaliado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para que seja aceito, deve haver a detecção e algum dos critérios: grave violação e direitos humanos, incapacidade de autoridades locais ou risco de impunidade.

O empresário de 38 anos tinha firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo, para falar o que sabia sobre o PCC e também sobre corrupção nas forças policiais.

Gritzbach foi morto na área de embarque e desembarque do Terminal 2 do aeroporto, com 10 tiros. O crime ocorreu por volta das 16h. Dois homens saíram de um carro e dispararam 29 vezes, com armas de diferentes calibres. O empresário levou 4 tiros no braço direito, 2 no rosto, e também foi atingido uma vez nas costas, na perna esquerda, no tórax e na costela direita.

Em nota publicada neste sábado, o Ministério Público de São Paulo informou ter feito uma oferta formal de proteção a Gritzbach e a seus familiares, por meio da inclusão deles no Programa de Proteção a Testemunhas. Segundo o MPSP, porém, ele recusou a proposta, dizendo que preferia continuar com sua rotina e seus negócios.

"O MPSP ressalta ainda que, ao lado das demais autoridades de São Paulo, envidará todos os esforços para chegar à autoria do homicídio registrado nesta sexta-feira e punir, de maneira exemplar, os responsáveis por esse crime. Episódios como esse são intoleráveis, desafiando a sociedade e o Estado, que dará uma resposta vigorosa aos que insistem em caminhar à margem da lei", disse o MPSP, em nota.

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Wolf Maya, 71 anos, falou sobre a ausência de diretores que passaram pela Globo na comemoração de 60 anos da emissora. Em entrevista à Leo Dias TV, o ator e diretor garantiu não se sentir ofendido por não ter sido lembrado - mas defendeu que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, deveria ter recebido homenagem.

"Eu não me senti ofendido de jeito nenhum. Foi geral, nenhum diretor foi citado. É um absurdo não citarem o Boni, nas acredito que ele não estava ofendido, porque ele sabe o tamanho que ele tem. Ele é um grande nome da comunicação do Brasil", disparou Maya.

Hoje com 89 anos, o pai de Boninho ocupou cargos de direção na Globo por três décadas, entre 1967 a 1997, e criou o padrão de qualidade que conferiu reconhecimento à emissora.

Além disso, foi responsável pela criação e implantação da grade de programação da emissora nos anos 1970. Mais tarde, Boni virou consultor da Globo e, em 2001, se desligou do grupo.

Boni se pronunciou, na semana passada, sobre não ter sido convidado para a celebração. "Acho que essas festas são mais dedicadas às pessoas do vídeo - não era a história da TV, era um aniversário. Bastidores não precisam comemorar, a não ser que fosse um documentário. Nem eu, nem o Walter Clark ou o Joe Wallach (outros grandes executivos da empresa) precisaríamos estar. Mas tentaram contar um pouco da história também. O Armando (Nogueira) e o Daniel (Filho) também não foram mencionados. Não me incomoda; o que importa é o que eu fiz", afirmou à Veja Rio.

Já Maya, que deixou o grupo em 2016, disse que sua saída foi tranquila e planejada. "Eu não tenho nenhuma mágoa. Fui bem aplaudido, bem pago, mas não quero voltar", declarou.

Jennifer Aniston teve a sua casa invadida nesta segunda-feira, 5, em Los Angeles (EUA). Segundo informações do TMZ, um homem bateu o carro contra o portão da propriedade e atravessou a entrada. Logo em seguida, ele foi rendido pelos seguranças e preso.

O motorista, um homem com cerca de 70 anos, foi retirado do veículo e impedido pelos seguranças de prosseguir após destruir o portão e invadir a propriedade. Ele foi socorrido no local após reclamar de fortes dores no corpo e, em seguida, levado pela polícia de Los Angeles. De acordo com as autoridades, ele foi autuado por danos criminais.

Aniston, de 56 anos, estava no local na hora do incidente, mas não entrou em contato com o invasor e passa bem. Ela ainda havia se manifestado sobre o ocorrido até a publicação desta matéria.

Até o momento, não se sabe o que causou a invasão ou quem é o homem. A Polícia de Los Angeles suspeita que possa ter sido apenas um acidente, mas o histórico do invasor e possíveis ligações com a atriz estão sendo investigados.

Sempre controladora, Odete Roitman (Debora Bloch) acreditava que seria fácil fazer Solange (Alice Wegmann) lhe obedecer, mas a empresária perceberá que a nora está longe de ser manipulada. Nos próximos capítulos de Vale Tudo, as duas protagonizarão um embate direto, sem rodeios ou sutilezas.

Odete aproveitará o jantar na casa da nora para pedir um tour pelo local em sua companhia. A ideia, entretanto, é apenas um pretexto para ter uma conversa a sós com Solange e propor à jovem um emprego em Paris, com todas as vantagens possíveis - desde que consiga convencer Afonso (Humberto Carrão) a deixar o Brasil e desistir do trabalho na TCA.

A vilã pedirá discrição sobre a conversa, alegando que o filho interpretaria sua ação como uma tentativa de manipulação. O que ela não espera é a reação da nora, que, sem se intimidar, questionará abertamente se a sogra estaria tentando comprá-la com a proposta profissional.

A reação de Odete será chamar a jovem de insolente. Mas a resposta da nora será ainda mais firme: "Eu sou abusada, sou insolente... Eu sou resistência. E ninguém fala assim comigo não! Minha mãe me deu educação, mas também me ensinou a não abaixar a cabeça pra quem não se dá ao respeito".