Palmeiras tem 20% das vitórias de virada e ostenta poder de reação em 2025

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O Palmeiras venceu de virada oito vezes em 2025, incluindo a mais recente, sobre o Red Bull Bragantino, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. O número mostra o poder de reação da equipe, que tem buscado o resultado ao sair perdendo, mesmo tendo uma das melhores defesas desde a chegada de Abel Ferreira.

São 40 vitórias em 62 jogos até aqui no ano. As oito viradas representam, portanto, 20% dos triunfos. Sete delas são após sofrer apenas um gol. Quatro reversões de placar foram em casa; quatro, fora.

A única vez que o Palmeiras teve de reverter um placar maior foi no clássico contra o São Paulo, pelo Brasileirão. Naquele jogo, o time tricolor abriu 2 a 0, mas os palmeirenses marcaram três vezes e venceram, no MorumBis.

Nenhum time da Série A tem mais viradas que o Palmeiras. Evidentemente, para virar, é preciso que o time saia perdendo. Isso tem acontecido, mesmo que a defesa palmeirense em 2025 seja uma das melhores desde que Abel Ferreira chegou ao clube, em outubro de 2020.

Neste ano, a equipe sofreu 47 gols em 62 jogos, uma média de 0,75 gol sofrido por jogo. O dado só foi menor em 2020 (considerando todo o ano, que também teve Vanderlei Luxemburgo como técnico) e em 2022: respectivamente 0,68 e 0,67 gols por jogo.

Até aqui, a defesa mostra melhora em relação aos últimos dois anos. O Palmeiras fechou 2024 com média de 0,83 gols sofridos por jogo (56 em 67 jogos). Em 2023, foi 0,78 (57 em 73).

Na próxima rodada, o Palmeiras, que soma 61 pontos, vai ao Rio medir forças com o vice-líder Flamengo. O jogo no Maracanã está agendado para domingo, às 16h. É uma "final antecipada" do Brasileirão.

A DEFESA DO PALMEIRAS NA ERA ABEL

2025 até aqui: 47 gols sofridos em 62 jogos (média de 0,75)

2024: 56 gols sofridos em 67 jogos (0,83)

2023: 57 gols sofridos em 73 jogos (0,78)

2022: 50 gols sofridos em 74 jogos (0,67)

2021: 86 gols sofridos em 91 jogos (0,94)

2020: 40 gols sofridos em 58 jogos (0,68)

AS VIRADAS DO PALMEIRAS EM 2025

22 de janeiro: Santos 1 x 2 Palmeiras (Paulistão)

20 de fevereiro: Palmeiras 3 x 1 Botafogo-SP (Paulistão)

18 de maio: Red Bull Bragantino 1 x 2 Palmeiras (Brasileirão)

23 de julho: Fluminense 1 x 2 Palmeiras (Brasileirão)

10 de agosto: Palmeiras 2 x 1 Ceará (Brasileirão)

24 de setembro: Palmeiras 3 x 1 River Plate (Libertadores)

5 de outubro: São Paulo 2 x 3 Palmeiras (Brasileirão)

15 de outubro: Palmeiras 5 x 1 Red Bull Bragantino (Brasileirão)

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.